Quando se ouve falar de um avião retido no aeroporto de Ponta Delgada, nos Açores, o motivo mais comum é o mau tempo. É que são muitas as vezes que aeronaves ficam impedidas de sair dos arquipélagos dos Açores e Madeira por força do vento forte ou das chuvas intensas. No entanto, a razão para o Airbus A321neo da TAP ficar retido nos Açores foi outra. É que 132 hamsters fugiram das respetivas caixas e espalharam-se pelo porão do avião.
Estava previsto o Airbus A321neo da TAP sair de Ponta Delgada, rumo a Lisboa, mas o avião não chegou a levantar voo porque 132 pequenos roedores, com destino a uma loja de animais, conseguiram escapar das suas caixas. Segundo avança a RFM, durante vários dias as equipas de manutenção deste avião estiveram a tentar capturar todos os hamsters fugitivos para garantir a segurança do voo.
Só no último domingo, dia 17 de novembro, é que a aeronave da companhia aérea de bandeira conseguiu regressar a Lisboa, em segurança.
A RFM cita o portal Aviação TV, que explica que no último sábado, isto é, três dias após o início das buscas, ainda faltava capturar 16 hamsters. A maior preocupação era a possibilidade de os roedores danificarem os cabos elétricos.
Avança a mesma fonte que toda esta história começou quando as equipas de recolha de bagagem perceberam que as transportadoras estavam danificadas e vazias. Sabe-se ainda que a encomenda dos hamsters já tinha sido recusada por não cumprir os critérios de segurança, mas acabou por embarcar num voo posterior, de acordo com o Correio da Manhã.
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