A Fundação José Neves divulgou recentemente um estudo que identifica as profissões mais bem remuneradas entre os trabalhadores mais jovens, com idades compreendidas entre os 25 e os 34 anos. Os resultados revelam um panorama onde as profissões que exigem maior qualificação se destacam, oferecendo salários médios substancialmente superiores à média nacional para esta faixa etária.
De forma surpreendente, como nos conta o Human Resources, os “Atletas e Desportistas de Competição” surgem no topo da lista como a profissão mais bem paga entre os jovens trabalhadores. Com um salário médio mensal que ultrapassa os 17 mil euros, esta categoria tem mantido consistentemente a sua posição privilegiada desde 2010, revelando um mercado onde o talento desportivo é recompensado de forma substancial.
Seguindo-se aos atletas, encontramos profissões tradicionais como médicos e engenheiros de telecomunicações, com salários médios de 2893 euros e 2288 euros, respetivamente. No entanto, as profissões mais tecnológicas também marcam presença no topo da lista, com programadores de software, analistas e especialistas de redes informáticas a ocuparem posições de destaque.
As profissões relacionadas com a tecnologia da informação, como programadores de software e analistas de sistemas, demonstram uma procura crescente e uma valorização salarial correspondente. Por outro lado, diretores de serviços de administração também figuram entre as profissões mais bem pagas, destacando a importância da gestão eficiente nas organizações.
Em suma, o estudo revela uma mistura interessante de profissões tradicionais e inovadoras no topo da lista das mais bem remuneradas entre os jovens trabalhadores. Enquanto que algumas áreas, como medicina e engenharia, mantêm a sua relevância, outras, como tecnologia da informação e desporto, emergem como novas fontes de oportunidades e ganhos substanciais. Esta diversidade reflete não só as tendências do mercado de trabalho atual, mas também as aspirações e talentos da geração mais jovem.
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