Foi há muito tempo que se iniciou no Algarve a atividade comercial relacionada com a produção e exportação de frutos secos. O figo foi a primeira aposta e ainda hoje faz parte da dieta de muitos algarvios, que tanto o consomem como entrada, ou como sobremesa. Só depois é que se começou a produzir e exportar a amêndoa, sendo que o investimento na alfarroba e derivados foi o mais recente.
É a antiga unidade fabril de transformação e comercialização de frutos secos, situada em Loulé, que acolhe o polo museológico dos frutos secos. Este pequeno espaço fabril foi desativado no final dos anos 90 do século passado e foi pouco tempo depois que abriu este museu. Uma visita ao espaço leva-o a conhecer a história desta atividade económica e da sua importância para Loulé enquanto polo comercial de frutos secos.
De salientar que foi na década de 1930 que a atividade ligada à produção de frutos secos se instalou em Loulé. Avança o folheto do polo museológico que os figos, amêndoas e alfarrobas eram comprados no barrocal do Algarve diretamente aos produtores ou ainda na empresa informal que estava instalada na Estação de Loulé. A sua transformação era efetuada pela empresa de forma manual, tendo os equipamentos mecânicos sido introduzidos apenas nos anos 60.
Ao entrar nesta pequena unidade fabril irá deparar-se com uma máquina de triturar alfarroba, assim como irá encontrar uma máquina de partir amêndoa. Note-se que a entrada no museu é gratuita e este está aberto de terça-feira a sábado, entre as 10h e as 13h e entre as 14:30h e as 18h.
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