A Câmara Municipal de Olhão acolheu esta quarta-feira uma reunião sobre as dragagens na ria Formosa, que contou com a presença da secretária de Estado das Pescas, da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional, da Associação Portuguesa do Ambiente, do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas, da Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos e da Docapesca.
O encontro decorreu da preocupação do presidente da autarquia olhanense, António Miguel Pina, relativamente aos sérios problemas de assoreamento que comprometem o equilíbrio ecológico e socioeconómico da ria, assim como a falta de areia no cordão dunar da Praia da Fuseta.
“O objetivo foi, também, perceber o que está previsto em termos de dragagens, assim como as zonas onde vão ser colocados os dragados, sendo que as dragagens são uma medida imprescindível para garantir a renovação da água, a oxigenação dos sedimentos, a manutenção dos canais de navegação e a salvaguarda dos habitats naturais”, explica a autarquia olhanense em comunicado.
As entidades presentes foram unânimes na decisão de congregar esforços para que “as dragagens se iniciem com a maior brevidade possível e que, para além de os dragados virem a ser depositados nos polígonos de imersão, sejam também utilizados para reforço do cordão dunar”.
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