O ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa destacou este domingo ter sido a única universidade que esgotou as vagas na primeira fase do concurso de acesso ao ensino superior, enquanto a Universidade do Porto realçou a liderança no índice de procura.
No dia em que são conhecidos os resultados do concurso nacional de acesso ao ensino superior, o ISCTE afirma em comunicado que as 1.516 vagas dos cursos do campus de Lisboa e das 10 licenciaturas na Escola ISCTE – Sintra foram todas preenchidas.
Desta forma, o ISCTE não terá vagas para a segunda fase do concurso. A par do Instituto, só três instituições de ensino superior esgotaram todas as vagas: as escolas superiores de enfermagem de Coimbra, Lisboa e Porto.
“O ISCTE continua a afirmar-se como uma escola excecional para os alunos da licenciatura, sendo procurada, ano após ano, por estudantes de todo o país”, salienta a reitora Maria de Lurdes Rodrigues, citada no comunicado.
“A maioria dos estudantes colocados escolheu os cursos do ISCTE como primeira opção”, observa ainda o instituto.
Já a Universidade do Porto (UP) refere numa nota que o seu curso de Engenharia Aeroespacial é o que tem a nota de acesso mais elevada nesta primeira fase do concurso nacional (19,45 valores).
A Universidade do Porto considera assim que lidera o “índice de procura”, que mede a percentagem de primeiras escolhas dos estudantes.
Além de ter a licenciatura com a nota mais alta, a UP tem seis cursos nos melhores 10, nomeadamente Engenharia Aeroespacial, Inteligência Artificial, Engenharia e Gestão Industrial, Arquitetura e Medicina no Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar e na Faculdade de Medicina, revela.
“Este é o resultado do esforço conjugado de toda a comunidade académica para atingir a excelência”, afirma o reitor António de Sousa Pereira citado na mesma nota.
Mais a norte, com 1.561 candidatos colocados a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) preenche 91,7% das 1.702 vagas em aberto. Registaram-se ainda 1.390 candidatos que escolheram a academia transmontana como primeira opção para frequentar o Ensino Superior.
“A UTAD volta a apresentar um excelente resultado, evidenciando a consolidação deste destino universitário em patamares muito elevados, o que só aumenta a nossa responsabilidade”, afirma o reitor Emídio Gomes em comunicado.
Ainda a norte, a procura dos cursos da Universidade do Minho “voltou a ser muito elevada, tendo atingido um resultado histórico com o preenchimento 99,1% das vagas disponíveis na instituição”, salienta.
O caso do Algarve
A sul, 1.530 novos estudantes foram colocados na Universidade do Algarve (UAlg), mais sete alunos do que em 2023.
A academia algarvia indicou que a taxa de ocupação subiu de 94,2% para 94,9%, integrando o grupo de instituições que não registaram redução do número de estudantes colocados em relação ao ano anterior.
“É o quinto ano consecutivo que tal se verifica, sempre com taxas de colocação superiores a 90%, o que traduz um elevado grau de ajustamento da oferta à procura dos estudantes”, lê-se numa nota.
Segundo a UAlg, dos 45 cursos oferecidos pela academia para o próximo ano letivo, 34 ficaram com a totalidade das vagas preenchidas na primeira fase do concurso de acesso ao ensino superior.
Dos 58.301 jovens que se candidataram, 49.963 asseguraram já um lugar no ensino superior, mais 1,1% em relação à mesma fase do concurso realizado no ano passado, apesar da ligeira diminuição do número de candidaturas, revelam dados disponibilizados pelo Ministério da Educação, Ciência e Inovação.
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