Foi encontrado o corpo de Dinis Pires, de 53 anos de idade, dado como desaparecido na manhã de quinta-feira no Monte Seco, concelho de Loulé, disse fonte da GNR ao POSTAL.
Até ao momento, não há certezas sobre as causas do seu falecimento, mas fonte da autoridade disse ao POSTAL que o corpo, encontrado por populares a cerca de 50 metros da sua casa, não apresentava quaisquer sinais de violência ou ferimentos visíveis.
Sabe-se que Dinis Pires encontrava-se a viver um período difícil na sua vida pessoal e as autoridades já tinham referido, no período das buscas, do seu eventual “histórico de problemas psicológicos” relacionado com um estado prolongado de depressão.
Respeitado diretor hoteleiro, Dinis Pires passou por várias unidades de luxo no Alentejo e no Algarve. Era conhecido como um excelente profissional, cordial e “amigo do seu amigo”.
Dinis Pires era formado em Gestão Hoteleira pela Escola de Hotelaria e Turismo do Porto e pela Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril. Desempenhou funções de gestão, de crescente responsabilidade, em hotéis de 5 estrelas de Portugal.
Nos últimos anos, desempenhou funções de diretor-geral no Convento do Espinheiro Historic Hotel & Spa e, desde 2014, no Hilton Vilamoura, nas Cascatas Golf Resort & Spa.
Apaixonado pela natureza e pelas coisas do campo, Dinis Pires definia-se como “agricultor de fim de semana”. Das suas conhecidas paixões, a gastronomia nacional sobressaía “cujas calorias eram mitigadas nas suas frequentes caminhadas”.
No dia do desaparecimento, familiares e amigos pediam pelas redes sociais ajuda a quem soubesse informações sobre o seu paradeiro e que alertassem as autoridades.
Nas buscas que iniciaram-se no final do dia de quinta-feira, estiveram envolvidos vários operacionais da GNR, Proteção Civil e Bombeiros Municipais com o apoio de um drone com câmara térmica, e contou com a ajuda de vários populares que se mobilizaram com as autoridades.
O seu desaparecimento “misterioso” ocorreu durante a manhã de quinta-feira, depois de Dinis Pires ter transportado lenha para a sua casa, cuja porta foi encontrada entreaberta quando os familiares regressaram com um novo carregamento de lenha.
Na altura, sobre as razões do seu desaparecimento, correram vários cenários e especulações, mas “já se temia o pior”. Neste momento, aguarda-se o resultado da autopsia cujo resultado deverá ser conhecido durante a próxima semana.
O POSTAL endereça à família e aos amigos as mais sinceras e sentidas condolências.
*Em atualização