A editora, Sul, Sol e Sal, com sede em Olhão, apresenta este mês o seu primeiro livro, “Evolução Urbana de Olhão”, da investigadora Sandra Romba. A sessão de apresentação terá lugar na galeria Sul, Sol e Sal, na Rua Vasco da Gama, no próximo dia 11 de Dezembro, pelas 18.30 horas, e contará com a presença do editor e dos professores José Eduardo Horta Correia e Renata Araújo, bem como da autora.
“Iniciamos com o presente livro, “Evolução Urbana de Olhão”, a actividade editorial da Sul, Sol e Sal. O nosso objectivo é a edição e a reedição de textos que contribuam para a valorização sociocultural das comunidades e do património”, explica o editor Manuel Brito.
A obra contempla o texto da dissertação de Mestrado em História da Arte, Especialização em História da Arte Portuguesa, defendida pela autora em 2008, na Universidade do Algarve. Esta dissertação é o resultado de um estudo sobre a evolução urbana de Olhão durante parte do século XVIII, século XIX e primeiras décadas do século XX.
Sobre a escolha do tema, Sandra Romba sublinha que “esta dissertação nasce de uma necessidade premente de estudar um espaço que se apresentava, de certo modo, diferente de outros espaços em redor, e tão próximos, como a cidade Faro e a cidade de Tavira. Surgida a oportunidade de fazer o Mestrado em História da Arte Portuguesa, a escolha do tema para a dissertação não foi difícil. Teria que ser sobre a cidade de Olhão. A intenção era procurar entender as especificidades daquele espaço, o porquê da sua aparente ‘diferença’ em relação aos outros locais”.
O trabalho está dividido em três capítulos. O primeiro intitula-se “O Povoamento na Praia do Olhão e na Baixa-mar”, o segundo centra-se no “Povoamento das Hortas e das Fazendas a Poente das Igrejas” e o terceiro e último capítulo intitula-se “Da Rua da Feira ao Passeio Público”.
Com a publicação deste trabalho, Sandra Romba, técnica superior do Museu Municipal de Olhão, espera que se abram portas a investigações futuras: “penso que a realização deste trabalho abre a porta a uma multiplicidade de estudos que são necessários levar a cabo, em qualquer uma das áreas estudadas, tal como noutras que ficaram por estudar”, conclui.