Afirma-se frequentemente que “o importante não é o destino, mas sim a viagem”. Este pensamento é, talvez, o motivo pelo qual muitos alimentam o desejo de voar em classe executiva, atraídos pelo conforto e pelo tratamento diferenciado.
A experiência de viajar em classe executiva é marcada por assentos mais largos, reclináveis e com mais espaço para as pernas, proporcionando uma viagem mais relaxante. Além disso, os passageiros desfrutam de refeições de melhor qualidade e um serviço mais personalizado, características que tornam a experiência ainda mais apelativa. No entanto, os elevados custos associados a este tipo de bilhete fazem com que muitos acabem por optar pela classe económica, abdicando do luxo em prol da poupança.
O elevado preço de viajar em classe executiva é justificado pelo conforto e pelo serviço exclusivo oferecido, mas há situações em que, por exemplo, a TAP, a companhia aérea portuguesa, disponibiliza preços que podem surpreender. Em 2021, a TAP esclareceu ao Polígrafo que, devido à dinâmica da oferta e da procura, existem diferentes tarifas para cada classe, executiva e económica.
Assim, quando a procura pela classe económica é elevada, os preços tendem a aumentar, enquanto, se a procura pela classe executiva for baixa, os preços nesta categoria podem baixar. Em determinadas circunstâncias, isso faz com que o preço de um bilhete em classe executiva seja até inferior ao de um bilhete em classe económica, oferecendo ao passageiro a oportunidade de optar por um serviço superior a um preço mais acessível.
Este fenómeno não se limita à TAP, sendo, na realidade, uma prática comum em muitas companhias aéreas. As tarifas para as classes executiva e económica são ajustadas de forma independente, em função da procura e da disponibilidade, o que explica por que razão o preço de um bilhete em classe económica não influencia necessariamente o custo de um bilhete em executiva no mesmo voo.
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