Portugal regista hoje mais quatro mortos e 186 novos casos de infeção por covid-19 em relação a sexta-feira, segundo o boletim diário da Direção-Geral da Saúde.
O número de pessoas internadas é de 357, mais uma do que na sexta-feira, e nos cuidados intensivos estão 33 pessoas, menos três em relação ao boletim diário anterior.
De acordo com o relatório da DGS sobre a situação epidemiológica, desde o início da pandemia até hoje registaram-se 52.537 casos de infeção confirmados e 1.750 mortes, das quais duas na região de Lisboa, uma no Centro e uma no Algarve nas últimas 24 horas.
A região de Lisboa e Vale do Tejo totaliza hoje 27.041 casos de covid-19, mais 113 do que na sexta-feira, o que representa 60,7% do total de novos casos a nível nacional.
Em termos percentuais, nas últimas 24 horas o aumento no número de casos confirmados foi de 0,35% (de 52.351 para 52.357) e o de mortos representou 0,2%.
O número de doentes dados como recuperados de covid-19 voltou a aumentar nas últimas 24 horas para 38.364, mais 277 do que na sexta-feira.
Quanto aos casos confirmados, a região Norte tem 19.001, mais 49 casos, e a região Centro tem 4.513 infeções confirmadas, mais cinco do que os registados na véspera, de acordo com o boletim.
O Algarve totaliza 926 casos, mais quinze do que na sexta-feira, e o Alentejo tem 762, mais um.
A Madeira regista mais um caso, totalizando agora 122 infeções confirmadas, e nenhuma morte, e nos Açores há 170 casos de infeção, mais dois do que na sexta-feira. O número de pessoas que morreram com covid-19 no arquipélago mantém-se em 15.
A região Norte continua a registar o maior número de mortes (831), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (613), o Centro (253), Alentejo (22), Algarve (16) e Açores (15).
Sobre os casos por concelho, a DGS recorda que apenas é atualizada às segundas-feiras e adianta que se refere ao total de notificações médicas no sistema SINAVE, não incluindo notificações laboratoriais. Como tal, pode não corresponder à totalidade dos casos por concelho.
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Algarve com 637 os casos recuperados e com apenas 252 casos ativos
Ao que o POSTAL apurou, o total de casos confirmados até sexta-feira elevava-se a 906 (DGS apresenta hoje 926), com 17 falecimentos a lamentar (a DGS apresenta apenas 16, menos 1).
À data de sexta-feira, dia 7, a região do Algarve apresentava 252 casos ativos de doentes com Covid-19, número que tem tido tendência a descer, e 637 que já se encontram recuperados.
Até segunda-feira, os três concelhos com mais casos ativos representavam cerca de 55% da totalidade dos casos ainda infetados: Loulé com com 54, Albufeira e Faro com 47 cada.
Já com menos de 10 casos ativos, existem já 7 concelhos: Castro Marim com nenhum caso ativo, São Brás de Alportel com apenas 1 caso ativo, Aljezur e Lagoa com apenas 2 cada, Monchique e Vila Real de Santo António com 3 cada, e Olhão com 9.
Estes dados baseiam-se nas informações da Entidade Regional de Saúde do Algarve e das autarquias algarvias, dados nem sempre coincidentes com os da DGS, que passou a atualizar os casos por concelho semanalmente.
A última atualização semanal referente aos números do Algarve divulgada (7 de agosto) pela Comissão Distrital de Proteção Civil (CDPC) de Faro refere 909 casos confirmados, dos quais 252 estavam ativos.
– VER QUADRO SUPERIOR E MAPA INFERIOR
O comunicado da CDPC refere ainda que com o apoio de uma Unidade Hoteleira e da Câmara Municipal de Portimão, foi constituída uma ZAP Regional, diferenciada, com o objetivo de acolher doentes infetados com COVID que tiveram alta hospitalar, mas não têm condições para ficar nas suas residências. Esta ZAP foi validada esta quinta-feira, numa visita às instalações realizada pelas Autoridades Regionais da Saúde, Proteção Civil e da Segurança Social.
Também estão em curso visitas de acompanhamento do cumprimento das orientações de caráter preventivo aos Estabelecimentos de apoio residencial, social ou unidade de internamento da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI). Estas visitas, realizadas por técnicos da saúde, segurança social e proteção civil, tem um caráter preventivo e pedagógico, pretendendo apoiar as Instituições na implementação das medidas adequadas que visem dirimir o risco de infeção por COVID-19. Até esta sexta-feira, foram realizadas 26 visitas de acompanhamento, em 12 municípios.
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Em termos globais, há mais infetados na faixa etária entre 40 e 49 anos (8.679), seguindo-se a faixa entre 30 e 39 anos, que contabiliza hoje 8.587 casos.
A faixa etária entre os 20 e os 29 anos totaliza em Portugal desde o início da pandemia 8.049 casos, enquanto na faixa dos 50 aos 59 anos, os casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2 situa-se nos 7.914.
Com mais de 80 anos, tiveram infeções confirmadas 5.956 pessoas, enquanto 5.260 pessoas entre os 60 e os 69 anos adoeceram.
A covid-19 já afetou em Portugal 1.917 crianças até aos 9 anos (mais 25 que as contabilizadas na sexta-feira) e 2.451 entre os 10 e os 19 (mais 21).
Os dados indicam que do total das vítimas mortais, 877 são homens e 873 são mulheres.
Por faixas etárias, o maior número de óbitos concentra-se nas pessoas com mais de 80 anos (1.168), seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (343), entre 60 e 69 anos (156) e entre 50 e 59 anos (57). Há ainda 20 mortos registados entre os 40 e 49 anos, quatro entre os 30 e 39 e dois entre os 20 e 29 anos.
As autoridades de saúde têm sob vigilância 37.579 pessoas, menos 150 relativamente à véspera.
Aguardam resultado laboratorial 1.475 pessoas, mais 50 do que no dia anterior.
A pandemia de covid-19 já provocou cerca de 722 mil mortos e infetou mais de 19,4 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
Quase 722 mil mortos em todo o mundo
A pandemia do novo coronavírus causou pelo menos 721.902 mortos em todo o mundo desde que o gabinete da Organização Mundial de Saúde (OMS) na China divulgou o aparecimento da doença no final de dezembro.
O número é do balanço realizado pela agência France-Presse a partir de fontes oficiais hoje às 11:00 TMG (12:00 em Lisboa), que indica também que mais de 19.419.370 casos de infeção foram diagnosticados em 196 países e territórios desde o início da epidemia, dos quais 11.514.500 foram considerados curados.
Nas últimas 24 horas foram registados 6.106 mortos e 271.069 infetados em todo o mundo. Os países que registaram mais novas mortes foram o Brasil com 1.079, os Estados Unidos (1.062) e a Índia (933).
Os Estados Unidos são o país mais afetado tanto em número de mortos como de casos, com 161.358 mortes em 4.942.008 infetados. Pelo menos 1.623.870 pessoas foram consideradas curadas.
Depois dos Estados Unidos, os países mais atingidos são o Brasil, com 99.572 mortos em 2.962.442 casos, o México com 51.311 mortes (469.407), o Reino Unido (46.511 mortos em 309.005 casos) e a Índia (42.518 mortes entre 2.088.611 infetados).
Entre os países mais afetados, a Bélgica é o que lamenta mais mortos em relação à sua população, com 85 mortes por 100.000 habitantes, seguida do Reino Unido (69), do Peru (63), da Espanha (61) e da Itália (58).
A China (sem os territórios de Hong Kong e Macau) regista oficialmente um total de 84.596 casos (31 nas últimas 24 horas), entre os quais 4.634 mortos (0 entre sexta-feira e hoje), e 79.123 recuperados.
A América Latina e as Caraíbas totalizavam hoje às 11:00 TMG 215.859 mortos em 5.412.752 casos, a Europa 212.794 mortos (3.324.721 casos), os Estados Unidos e o Canadá 170.362 mortes (5.060.783 infetados), a Ásia 70.515 mortos (3.347.655 casos), o Médio Oriente 29.570 mortes (1.228.429 infetados), a África 22.491 mortos (1.022.418 casos) e a Oceânia 311 mortos (22.618 infetados).
Este número de casos apenas reflete uma fração do número real de contaminações, dado que alguns países só testam os casos graves, outros utilizam os testes sobretudo para despistagem e numerosos países pobres têm limitadas capacidades de testagem.
Este balanço foi realizado a partir de dados recolhidos pelas delegações da AFP junto das autoridades nacionais competentes e das informações da OMS.
Novas medidas nas ilhas cabo-verdianas de Santiago e Sal entram em vigor segunda-feira
Novas medidas restritivas de funcionamento das atividades económicas para conter a propagação do novo coronavírus nas ilhas cabo-verdianas de Santiago e do Sal entram em vigor às 00:00 de segunda-feira, conforme resolução oficial.
No âmbito das novas medidas, o destaque vai para o uso obrigatório de máscara para todas as pessoas que circulem ou permaneçam em públicos, abertos ou fechados, incluindo na via pública.
No documento, o Governo justifica as novas medidas com a situação epidemiológica do país, que tem conhecido uma evolução com tendência estável, após um período de aumento gradual do número de contágios, que se seguiu ao período de levantamento progressivo das restrições que acontece desde junho.
Entretanto, nos últimos dois meses, constatou-se que se atingiu um planalto de contágio do vírus, principalmente na ilha de Santiago, cuja trajetória descendente tarda a acontecer, verificando-se também que em várias ocasiões há ainda um incumprimento acentuado das normas sanitárias em vigor.
Assim, o Executivo tomou medidas mais restritivas de funcionamento das atividades económicas que propiciam o ajuntamento de pessoas, referindo que irá avaliar o seu grau de cumprimentos e que outras medidas serão depois aprovadas.
Nas medidas, anunciadas na sexta-feira à tarde, na cidade da Praia, pelo ministro da Administração Interna, Paulo Rocha, o Governo prorroga a situação de calamidade nas ilhas de Santiago e Sal, duas das três com casos ativos e transmissão comunitária – a outra é São Nicolau.
Mantêm-se encerradas as instalações e proibidas as atividades culturais, recreativas, desportivas, de lazer e diversão, em estabelecimentos ou espaços de diversão, nomeadamente discotecas e salões de dança ou locais onde se realizem festas.
Continuam também proibidas as atividades desportivas, culturais e de lazer que impliquem aglomerados de pessoas, as atividades em ginásios, academias, escolas de artes marciais e de ginástica e a atividade balnear na ilha de Santiago.
Nas novas medidas, com duração de 21 dias, outro destaque vai para o uso de máscaras faciais, que a partir de agora passa a ser obrigatório para todas as pessoas que circulem ou permaneçam em todos os locais públicos, abertos ou fechados e incluindo na via pública, e independentemente do tipo de atividade que estejam a realizar.
A portaria que estabelece as novas regras de utilização de máscaras faciais vai ser publicada na segunda-feira e implica sanções quando o incumprimento se dê em determinados setores e áreas de atividade, especialmente vulneráveis à propagação do vírus, como transportes e comércio.
A partir de segunda-feira, todos os estabelecimentos de consumo de bebidas alcoólicas, nomeadamente bares, são encerrados nessas duas ilhas, e para reabrir vão ter de apresentar uma declaração de conformidade sanitária, emitida pelas autoridades de fiscalização.
Os restaurantes, locais de venda ou consumo de refeições rápidas, rulotes e similares devem suspender o atendimento ao público às 21:30 locais, com encerramento de todas as atividades às 22:00 (00:00 em Lisboa), menos duas horas do que o horário atual.
Já os estabelecimentos comerciais, com exceção de farmácias e padarias, deverão suspender o atendimento ao público às 18:30, com o encerramento de todas as atividades às 19:00.
No que se refere às padarias, o Governo determinou que o atendimento ao público é suspenso às 20:30, com fecho dos serviços de loja às 21:00, sendo que nos estabelecimentos o consumo no local é permitido até às 18:30.
São ainda proibidas as festas e convívios, ainda que em residências particulares, e a atividade balnear na ilha do Sal é encerrada, nos termos a definir pelo Instituto Marítimo Portuário (IMP).
A prática de atividades de cariz religioso e de culto obedece às condições sanitárias fixadas, relativas à redução da lotação dos espaços a 1/3 da capacidade, à higienização frequente, uso obrigatório de máscaras, etiqueta respiratória, desinfeção das mãos, bem como à obrigatoriedade de disponibilização de desinfetante para as mãos à base de álcool e de adoção de procedimentos de medição de temperatura corporal.
Para as restantes ilhas, mantêm-se encerradas as instalações e proibidas as atividades recreativas, desportivas, de lazer e diversão, ainda segundo o Governo, que espera com estas medidas reduzir o número de casos nessas duas ilhas.
“Estas medidas visam forçar a diminuição do número de casos que neste momento está numa tendência estacionária. Queremos que diminua”, disse o ministro da Administração Interna.
Cabo Verde regista um acumulado de 2.782 infeções desde 19 de março, dos quais 30 óbitos, 2.042 já tiveram alta hospitalar, dois doentes foram transferidos para os seus países e 709 casos ativos da doença.
Singapura começa a testar vacina em humanos na próxima semana
Singapura anunciou hoje que inicia na próxima semana a primeira fase de testes em humanos de uma nova vacina contra a covid-19, que se vai prolongar até outubro, prevendo a administração do medicamento a cerca de 100 pessoas.
A nova vacina, que já recebeu o nome de Lunar-Cov19, está a ser desenvolvida pela Faculdade de Medicina da Universidade Nacional de Singapura e pela empresa farmacêutica norte-americana Arcturus Therapeutics, anunciou hoje o jornal singapurense The Straits Times.
Atualmente, há 26 vacinas em todo o mundo que estão a ser testadas em humanos ou já receberam autorização para serem testadas, enquanto há outras 139 em fase de investigação, antes de poderem ser experimentadas em pessoas.
Singapura foi um dos primeiros países a detetar a covid-19 fora da China – origem da pandemia – e foi citada como um exemplo na contenção da doença pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Contudo, a partir dos finais de abril, o vírus começou a estender-se a barracões onde estavam confinados cerca de 300.000 trabalhadores estrangeiros não qualificados.
Mais de 90% das infeções aconteceram nesses barracões situados na periferia da capital.
Índia regista 933 mortes e mais de 61.000 casos em 24 horas
A Índia registou 933 mortes e mais 61.537 casos da covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando quase 2,1 milhões de infetados desde o início da pandemia.
Segundo o Ministério da Saúde indiano o total de mortes atingiu 42.518 no país, incluindo mais de 20.000 nos últimos 30 dias.
A Índia regista ainda uma média de cerca de 50.000 novos casos diários desde meados de junho.
A Índia tem o terceiro maior número de casos do mundo, depois dos Estados Unidos e do Brasil. Tem o quinto maior número de mortes, mas a sua taxa de mortalidade de cerca de 2% é muito inferior à dos dois países mais duramente atingidos.
EUA com 1.062 mortos e mais de 49 mil casos nas últimas 24 horas
Os Estados Unidos registaram 1.062 mortos e 49.273 infetados com o novo coronavírus nas últimas 24 horas, segundo uma contagem independente da Universidade Johns Hopkins.
Os últimos números elevam o total de mortes para 161.052 e o de casos confirmados para 4.926.063.
O balanço realizado às 20:00 de quinta-feira (01:00 de hoje em Lisboa) pela agência de notícias Efe apontou ainda que apesar de Nova Iorque não ser mais o estado com o maior número de infeções, ainda é a mais atingido em termos de mortes nos Estados Unidos, com 32.760, mais do que França ou Espanha.
Só na cidade de Nova Iorque, 23.563 pessoas morreram.
Nova Iorque é seguida pela vizinha New Jersey com 15.849 mortos, Califórnia com 10.083 e Massachusetts com 8.817 e Texas com 8.709.
Outros estados com grande número de mortes são Illinois com 7.922, Florida com 7.747, , Pensilvânia com 7.296, ou Michigan com 6.524.
Em termos de infeções, a Califórnia tem 543.756, seguida da Florida com 510.389, Texas com 490.499, e Nova Iorque com 419.642.
O Presidente norte-americano estava confiante de que o número final seria entre 50 mil e 60 mil mortes, embora mais tarde tenha subido a estimativa para 110 mil óbitos, um número que também foi excedido.
Já o Instituto de Métricas e Avaliações de Saúde da Universidade de Washington, cujos modelos de previsão da evolução da pandemia têm servido de base para os cálculos feitos a partir da Casa Branca, indica atualmente que os Estados Unidos vão chegar às eleições presidenciais de 03 de novembro atingir os 230 mil.
México com 794 mortos e 6.717 infetados em 24 horas
O México registou 794 mortes e 6.717 casos de infeção com o novo coronavírus, anunciaram as autoridades de saúde mexicanas na quarta-feira.
No total, o país registou 51.311 óbitos e 469.407 contágios confirmados desde o início da pandemia.
A Cidade do México e os estados do México, Tabasco, Guanajuato e Veracruz são as entidades do país com o maior número de casos e representam cerca de 45% do total de infeções no país.
O México ocupa o sexto lugar no mundo em número de casos globais, depois dos Estados Unidos, Brasil, Índia, Rússia e África do Sul, e é o terceiro com mais mortes, depois dos Estados Unidos e do Brasil.
Angola com mais 55 casos e três mortes, doença chega ao Malanje
A diretora Nacional de Saúde Pública angolana, Helga Freitas, anunciou hoje mais três mortes e 55 casos de covid-19, um deles registado no Malanje, que se junta a outras 12 províncias afetadas.
Desde 21 de março até hoje temos um cumulativo de 1.538 casos, indicou Helga Freitas. Entre os novos casos, 21 são do sexo feminino e 34 masculino e têm idades entre 4 meses e 70 anos.
Além do primeiro caso no município de Malanje, registaram-se cinco no Soyo (província do Zaire) , sendo os restantes de Luanda.
A covid-19 foi já diagnosticada em Luanda, Bengo, Cuanza Norte, Cuanza Sul, Cunene, Cabinda, Benguela, Huíla, Uíje, Lunda Norte, Moxico, Zaire e Malanje.
Dos 927 casos ativos, quatro encontram-se em estado crítico com ventilação mecânica e 21 em estado grave.
As três mortes que ocorreram nas últimas 24 horas são relativas a cidadãos angolanos, residentes em Luanda, com idades entre 58 e 81 anos, apresentando comorbilidades. (hipertensão, diabetes e miocardiopatia).
O número total de óbitos aumentou para 67.
Há ainda a registar a recuperação de 24 doentes, 22 do sexo masculino e 2 feminino, num total de 544 recuperados.
Foram já processadas um total de 32.191 amostras RT PCR (testes de biologias molecular) e 578 testes serológicos, dos quais 30 foram reativos.
No total de 41.062 testes rápidos, 2.557 pessoas foram reativas, ou seja, cerca de 6 em cada 100 estiveram expostas ao vírus.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 715 mil mortos, incluindo 1.746 em Portugal.
Em África, há 22.066 mortos confirmados em mais de um milhão de infetados em 55 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.
Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, a Guiné Equatorial lidera em número de casos e de mortos (4.821 infetados e 83 óbitos), seguindo-se Cabo Verde (2.689 casos e 27 mortos), Guiné-Bissau (2.032 casos e 27 mortos), Moçambique (2.120 casos e 15 mortos), Angola (1.538 infetados e 67 mortos) e São Tomé e Príncipe (878 casos e 15 mortos).
São Tomé e Príncipe sem casos positivos nos últimos dois dias
São Tomé e Príncipe não registou casos de infeção pelo novo coronavírus nas ultimas 48 horas, mantendo-se o número de pessoas infetadas acumuladas em 878, disse fonte do Ministério da Saúde do país.
De acordo com a porta-voz do Ministério da Saúde, Isabel dos Santos, entre quarta e quinta-feira foram realizados 57 testes, sem que se confirmasse qualquer caso positivo de Covid-19.
Os doentes recuperados aumentaram ligeiramente para 799, duas pessoas encontram-se internadas no hospital de campanha e 62 em isolamento domiciliar.
Em África, há 22.066 mortos confirmados em mais de um milhão de infetados em 55 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.
Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, a Guiné Equatorial lidera em número de casos e de mortos (4.821 infetados e 83 óbitos), seguindo-se Cabo Verde (2.689 casos e 27 mortos), Guiné-Bissau (2.032 casos e 27 mortos), Moçambique (2.120 casos e 15 mortos), Angola (1.483 infetados e 64 mortos) e São Tomé e Príncipe (878 casos e 15 mortos).
O Brasil é o país lusófono mais afetado pela pandemia e um dos mais atingidos no mundo, ao contabilizar o segundo número de infetados e de mortos (mais de 2,9 milhões de casos e 98.493 óbitos), depois dos Estados Unidos.
Quase 2.300 novos casos em 24 horas em França
Os indicadores da covid-19 continuam a degradar-se em França, onde, nas últimas 24 horas, 2.288 pessoas testaram positivo ao novo coronavírus, aumento inédito desde maio, indicou hoje a Direção Geral de Saúde (DGS) francesa.
Segundo o balanço da DGS local, a França registou mais de 9.330 novos casos numa semana (1.604 na quinta-feira e 1.695 no dia anterior), depois de a barreira dos 1.000 novos casos diários ter sido ultrapassada em fins de julho.
“Os indicadores estão a degradar-se, confirmando-se uma circulação mais ativa do vírus no conjunto do território, em particular entre os jovens adultos”, constatou a DGS francesa, que apelou ao “reforço da vigilância”.
Desde quinta-feira, apareceram 21 novos focos de covid-19, elevando o número total para 787, permanecendo ativos 288.
Nas últimas 24 horas, as autoridades sanitárias gaulesas contabilizaram mais 12 mortes, elevando o total para 30.324 óbitos – 19.818 em estabelecimentos hospitalares e 10.506 em lares de terceira idade e centros de saúde.
Terça-feira, o Conselho Científico francês, que assessoria o Governo de Paris na luta contra a covid-19, avisou que a França “não está imune” a uma retoma descontrolada da epidemia e instou os franceses a respeitar as medidas de proteção.
O uso de máscara, obrigatório nos espaços públicos fechados desde 20 de julho, está a estender-se aos abertos num cada vez maior número de cidades em todo o país.
Moçambique regista 93 novos casos e sobe total para 2.213
Moçambique registou, nas últimas 24 horas, mais 93 casos positivos, elevando o total para 2.213 e mantendo-se com 15 vítimas mortais, anunciou hoje o Ministério da Saúde.
“Os casos hoje reportados encontram-se em isolamento domiciliar. Neste momento decorre o processo de mapeamento dos seus contactos”, lê-se numa nota do Ministério da Saúde distribuída hoje à comunicação social.
Os 93 novos casos, o maior número já registado em 24 horas, estão nas províncias de Maputo (25), Cabo Delgado (14), Nampula (07), Gaza (30) e Maputo Cidade (17).
“Dos 93 casos novos, 55 são do sexo masculino e 38 do sexo feminino”, lê-se ainda no comunicado.
Dos 2.213 casos já registados, 2.031 são de transmissão local e 182 são importados, havendo 827 pessoas dadas como recuperadas, 13 internados e 15 óbitos.
A maioria dos casos ativos estão na cidade e província de Maputo, com 412 e 281 pessoas infetadas, respetivamente, seguida de Cabo Delgado, com 240, e Nampula, com 208 casos.
As restantes sete províncias do país registam menos de 60 casos.
Moçambique realizou 66.542 testes de casos suspeitos, desde o anúncio do primeiro caso de covid-19 em 22 de março, tendo rastreado mais de 1.6 milhões de pessoas.
Um total de 26.345 pessoas suspeitas de infeção foram colocadas em quarentena domiciliária e 3.394 continuam a ser acompanhadas pelas autoridades de saúde.
O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, decretou, na quarta-feira, um novo estado de emergência por 30 dias a partir de sábado, prevendo durante este período o reinício faseado das atividades económicas do país.
Cabo Verde com mais três mortes e 48 casos novos positivos
Mais três pessoas morreram em Cabo Verde por causa do novo coronavírus, o maior número registado num dia, aumentando para 30 os óbitos no país, e mais 48 novos casos de infeção, anunciaram hoje as autoridades.
Segundo o diretor do Serviço de Prevenção e Controlo de Doenças, Jorge Noel Barreto, duas mortes aconteceram na cidade da Praia, enquanto outra em São Salvador do Mundo, ambos concelhos da ilha de Santiago.
Na conferência de imprensa, o responsável explicou que a pessoa que morreu em São Salvador do Mundo tinha 87 anos, estava internada há vários dias e tinha vários outros problemas de saúde.
A duas pessoas que morreram na Praia, de 57 e 59 anos, também estavam internadas há vários dias e tinham outros problemas de saúde, ainda de acordo com o porta-voz do Ministério de Saúde.
No mesmo dia, o país registou mais 48 novos casos positivos, aumentando o total acumulado para 2.782 infeções desde 19 de março, dos quais 2.042 já tiveram alta hospitalar e dois doentes foram transferidos para os seus países.
O país tem neste momento 709 casos ativos da doença, avançou Jorge Barreto, informando ainda que foram registados mais 11 casos suspeitos e há 571 pessoas em quarentena em todo o arquipélago.
Em África, há 22.066 mortos confirmados em mais de um milhão de infetados em 55 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.
Madeira mantém 23 casos ativos
A Madeira mantém 23 casos ativos de covid-19, mas hoje registou três casos suspeitos que aguardam resultados laboratoriais, informou o Instituto de Administração da Saúde (IASAÚDE).
O arquipélago da Madeira apresenta, assim, 121 casos confirmados, 98 dos quais recuperados e 23 infetados pela covid-19.
“Durante o dia de hoje, foram identificadas mais três situações que se encontram em estudo pelas autoridades de saúde”, refere o boletim epidemiológico do IASAÚDE, acrescentando tratarem-se de viajantes identificados no contexto das atividades de vigilância implementadas na Unidade de Rastreio da covid-19 do Aeroporto da Madeira”, estando em curso as respetivas investigações epidemiológicas e análises laboratoriais.
O IASAÚDE informa, por outro lado, que, relativamente aos dois contactos próximos de um caso importado que se encontravam em estudo na quinta-feira, “não se confirmaram [como positivos]”.
Os 23 casos ativos consistem em 20 importados identificados no contexto das atividades de vigilância implementadas no Aeroporto da Madeira e três casos de transmissão local.
Relativamente ao isolamento dos casos positivos, 18 pessoas cumprem isolamento numa unidade hoteleira, dois no respetivo domicílio e três encontram-se hospitalizadas na Unidade de Internamento Polivalente dedicada à covid-19, no Funchal.
À data, 17.748 pessoas estão a ser acompanhadas pelas autoridades de saúde dos vários concelhos da região, agora com recurso à aplicação ‘MadeiraSafeToDiscover’, 7.772 destas estão em vigilância ativa.
No que respeita ao total de testes à covid-19 realizados na região, foram processadas 51.314 amostras (até ao fim de quinta-feira).
No contexto da operação de rastreio de viajantes à entrada nos portos e aeroportos da Madeira e do Porto Santo, há a reportar um total cumulativo de 22.419 colheitas para teste à covid-19 realizadas no local (até às 16:00 de hoje).