O Comando Distrital da Polícia de Segurança Pública de Faro deteve esta terça-feira, 8 de Janeiro, na cidade de Tavira, um homem de nacionalidade portuguesa, com 31 anos de idade, por tráfico de estupefacientes.
A detenção teve origem na recolha de notícias recentes relativas a movimentações que despertavam a atenção de residentes, bem como da polícia. Assim, “uma equipa da Brigada de Investigação Criminal da Esquadra de Tavira, ao avistar o suspeito na via pública, decidiu promover o contacto com o mesmo atendendo, nomeadamente, à sua postura”, afirma a PSP.
No decorrer da abordagem policial, fruto da experiência e perspicácia dos elementos envolvidos e apesar de o suspeito negar a posse de substâncias ilícitas, foram encontradas diversas doses de haxixe ocultadas no seu corpo sendo que, seguidamente, foi efectuada busca domiciliária na sua residência. Em resultado desta acção foram apreendidas um total de 144 doses individuais e cerca de 2000 euros em dinheiro.
Detido em Lagos já tinha cumprido prisão pelo mesmo crime
No mesmo dia, mas em Lagos, foi também detido um homem de 51 anos de idade, por tráfico de estupefacientes, que já tinha cumprido pena de prisão efectiva por este tipo de crime, encontrando-se em liberdade.
Devido à existência de informações de que o mesmo havia regressado a tal actividade ilícita, elementos da Brigada de Investigação Criminal de Lagos procederam à abordagem do mesmo, na via pública e enquanto estacionava uma viatura que utilizava. “Sem oferecer qualquer resistência foi-lhe encontrado produto estupefaciente, nomeadamente haxixe”, avança a PSP.
Posteriormente, foi desenvolvida uma busca domiciliária permitindo, no total, apreender 147 doses individuais de tal substância, 4 gramas de liamba e cerca de 1.500 euros em dinheiro, para além de utensílios claramente conotados com o embalamento e preparação de estupefaciente para venda.
De realçar assim o esforço desenvolvido pela estrutura de investigação criminal das cidades de Tavira e Lagos, demonstrando o Comando Distrital de Faro continuar “a dificultar a actividade criminosa, reforçando a tranquilidade pública das comunidades residentes. Reiteramos que nos manteremos com especial atenção a estes e outros fenómenos criminais”.