João Graça adiantou que a exoneração de Carlos Natal resultou de este ter anunciado o seu número dois na lista, Cláudia Gonçalves (atual membro do Conselho Nacional do CHEGA), em violação das normas internas estabelecidas que condiciona a divulgação de nomes à sua aprovação prévia pelos órgãos distritais e nacionais do partido.
“Confrontados com factos consumados, procurámos em reunião da distrital e da concelhia de Portimão convencê-lo a retirar aquele nome da lista, sugestão que ele não aceitou tendo abandonado a reunião depois de dizer: ou aceitam o que proponho ou quem se retira sou eu”, explicou o líder da distrital.
E sublinhou que a “sua atitude de irredutabilidade não nos deu qualquer hipótese de tentar encontrar uma forma de conciliação”.
João Graça adiantou também que o partido irá divulgar ainda hoje uma nota de imprensa sobre este caso, e que só decidiu fazê-lo porque Natal já tornou pública a sua versão acerca do seu afastamento da corrida à câmara de Portimão.
Entretanto, Carlos Natal já anunciou nas redes sociais, que decidiu avançar com uma candidatura independente àquele município.
“Depois de analisada a actual situação decidi fazer uma candidatura independente aos órgãos autárquicos em Portimão“, lê-se na sua página do Facebook.
O líder da Distrital do Chega revelou ainda que o partido já fechou as listas para Aljezur, faltando apenas concluir o processo para Alcoutim e Castro Marim.
João Graça disse que o partido vai concorrer ao 16 municípios do Algarve e que pretende fazer a entrega formal das listas “muito antes do tempo definido por lei”, considerando que “a organização do processo está a decorrer muito bem”.