Com o inverno à porta e as temperaturas a descer, muitos se perguntam qual a temperatura ideal para manter a casa aquecida sem que isso implique um aumento significativo na conta da eletricidade. Um estudo recente realizado no Reino Unido, envolvendo 2 mil pessoas, parece ter a resposta. A conclusão é clara: 19,5°C é a temperatura indicada para um ambiente confortável e energeticamente eficiente.
Embora alguns possam considerar este valor um pouco frio, a Organização Mundial da Saúde (OMS) reforça que esta é uma recomendação segura. Aliás, a entidade sugere até uma temperatura ligeiramente mais baixa: 18°C. “As temperaturas internas das moradias devem ser altas o suficiente para proteger os moradores dos efeitos nocivos do frio à saúde”, afirma a OMS. Para a maioria da população em climas temperados, manter a casa a 18°C durante o inverno é seguro e equilibrado, proporcionando uma proteção eficaz contra os riscos do frio.
Contudo, a OMS destaca que nem todos beneficiam de manter o ambiente nesta faixa térmica. “Uma temperatura interna mínima superior a 18°C pode ser necessária para grupos vulneráveis, incluindo idosos, crianças e pessoas com doenças crónicas, especialmente doenças cardiorrespiratórias”, sublinha a organização. Nestes casos, a recomendação é ajustar o termostato a uma temperatura ligeiramente mais alta para garantir o bem-estar e reduzir o risco de problemas de saúde relacionados com o frio.
No contexto europeu, onde os custos energéticos são uma preocupação crescente, equilibrar conforto e eficiência energética é essencial. Além de evitar sobrecargas no sistema de aquecimento, manter o ambiente em torno dos 19°C pode resultar numa redução de custos considerável, ao mesmo tempo que promove um ambiente seguro e acolhedor para todos.
Esta abordagem racional ao aquecimento doméstico reflete um compromisso entre a saúde, o bem-estar e a economia familiar, que pode ajudar a minimizar o impacto do inverno nas contas de eletricidade sem sacrificar o conforto, mantendo a casa a uma temperatura equilibrada.
Leia também: Novo champô do Lidl: um “sonho mágico” que só dura até ao fim do stock que custa 1,39€