A Câmara de Loulé, através do seu Serviço Municipal de Proteção Civil, vai reforçar o Dispositivo Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios com a constituição de mais uma Equipa Municipal de Intervenção Florestal.
As equipas municipais de intervenção florestal assumem um papel fundamental tendo em conta as suas valência visto que são munidas de uma viatura 4×4 provida com um equipamento de primeira intervenção (com cerca de 500 litros de água), desenvolvendo ações de vigilância armada, tendo em conta que a primeira intervenção e o ataque inicial aos incêndios florestais são fundamentais e decisivos para o êxito da sua extinção.
Além da vigilância, deteção e primeira intervenção, estas equipas também colaboram na sensibilização da população, especialmente nas freguesias rurais do interior – Alte, Ameixial, Salir e União de Freguesias – consideradas de primeiro grau de prioridade no âmbito da defesa da floresta contra incêndios pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.
A operacionalização desta segunda equipa permite garantir a vigilância móvel diária num período mais alargado, o que até então não era possível.
A vigilância terá início oficial no próximo dia 1 de junho e será realizada todos os dias até ao final do período critico. Durante o mês de maio os operacionais encontram-se a receber formação nas diversas áreas, nomeadamente em combate a incêndios florestais, comunicações, suporte básico de vida, normas de segurança e condução fora de estrada, de forma a dotar os elementos de conhecimentos e competências para o desempenho das suas funções em segurança e de forma eficaz.
Ainda no que concerne à estratégia municipal preventiva, é intenção da autarquia louletana, no decorrer do presente ano, “dar início ao procedimento concursal para constituir uma equipa de sapadores florestais, para ações de gestão florestal, silvicultura preventiva, apoio e controlo na realização de queimas e de queimadas, vigilância florestal, entre outras, de forma a integrar o Programa Nacional de Sapadores Florestais para a próxima época”.
O Serviço Municipal de Proteção Civil de Loulé ficará, assim, “dotado de uma estrutura operacional de apoio, prevenção e resposta adequada às exigências, tendo em conta que cerca de 40% do total da área do concelho de Loulé, o maior da região do Algarve, é ocupado pelas classes de perigo florestal muito elevada”.
(CM)