A DECO responde…
Em regra, o leasing ou ALD são as melhores opções para quem não faz questão de ser proprietário do automóvel desde o início. Para ser logo dono do carro, opte pelo crédito bancário.
No ALD e no leasing, a instituição compra o veículo e permite que o consumidor o utilize mediante o pagamento de uma renda mensal. As taxas de juro são mais baixas do que no crédito bancário e não paga imposto de selo pela abertura do crédito e pelos juros. Já o imposto de circulação automóvel e a inspeção ficam por conta do cliente. Na generalidade dos casos, estas modalidades não se destinam a automóveis em segunda mão.
Ao optar pelo ALD, obriga-se a comprar o carro por contrato-promessa, assinado ao mesmo tempo que o de locação financeira. No leasing, também pode comprar, mas não é obrigatório. Regra geral, estas modalidades exigem o preenchimento de uma livrança em branco como garantia. Pode ainda ser pedido um aval ou fiança. Uma parte do capital é deixada para o fim (valor residual). A maioria das instituições define mínimos simbólicos ou 2% do valor financiado.
No crédito, a maioria das instituições pede a reserva de propriedade em seu nome. Quando não o fazem, as taxas de juro são mais elevadas. Algumas instituições cobram encargos com a reserva de propriedade. Para anulá-la no fim do prazo, podem também exigir uma comissão.
Poucas instituições atribuem períodos de carência: meses em que paga apenas juros e não amortiza capital. Também não é comum permitirem que parte da dívida seja paga no final (diferimento de capital), solução a evitar. Durante o prazo, amortiza parte da dívida, mas paga juros pela totalidade.
O renting pode ser uma alternativa ao financiamento, permitindo ao cliente utilizar o veículo por um determinado período, mediante o pagamento de uma mensalidade. Nem sempre o ALD e o leasing ficam mais baratos do que o crédito. O seguro de danos próprios, que aconselhamos até aos 4 anos do carro, é obrigatório nas primeiras modalidades. Se não tiver interesse, o crédito pode ficar mais barato.
As taxas máximas que as instituições anunciam podem baixar com negociação. Comece por esgrimir argumentos junto do seu banco. Antiguidade, historial de bom cliente e produtos ou serviços contratados: use-os a seu favor. Se necessário, peça simulações noutras instituições e apresente-as como trunfo. Se não conseguir baixar a taxa, considere contratar um crédito pessoal. Por vezes, têm taxas competitivas.
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