Desde cedo que surgiram relatos de casos de inflamação e insuficiência cardíaca grave (miocardite) associada à covid-19, o que fez a comunidade científica desconfiar da interação do vírus com o coração.
Quando se percebeu que o SARS-CoV-2 entrava nas células humanas através de uma ligação entre a proteína vírica S (de Spike) e o recetor de membrana ECA2 (de Enzima Conversora da Angiotensina 2), tornou-se evidente como.
Segundo os resultados preliminares de um estudo conduzido por uma equipa do Hospital de São João, um terço dos doentes com formas graves da covid-19 tem modificações no funcionamento do coração.
No estado agudo da doença, as alterações podem chegar a comprometer a sobrevivência dos doentes. A longo prazo “podem representar um risco de doença cardíaca”.
Notícia exclusiva do nosso parceiro Expresso