O primeiro-ministro afirmou hoje que a manutenção das aulas presenciais para os níveis de ensino de alunos a partir dos 12 anos será ponderada pelo Presidente da República, Governo, parlamento e outros agentes do setor da educação.
Falando aos jornalistas no final de mais uma reunião no Infarmed, em Lisboa, António Costa deu praticamente como adquirido que, independentemente da dimensão do próximo confinamento, as crianças com menos de 12 anos vão continuar a ter os respetivos estabelecimentos de ensino abertos.
Durante a reunião, segundo o primeiro-ministro houve “um grande tema de divergência entre os diferentes especialistas e que se relacionou com o funcionamento das escolas, o que exigirá agora a devida ponderação por parte do Presidente da República, do parlamento do Governo”.
“Mas também requer o diálogo com outras instituições, como a Confederação Nacional de Associações de Pais, a Associação dos Diretores Escolares, entre outras. Está obviamente fora de causa interromper a atividades de avaliação que se encontram em curso no Ensino Superior”, começou por salientar António Costa.
De acordo com o primeiro-ministro, na reunião, “todos os especialistas foram convergentes de que, até aos 12 anos, nada justifica o encerramento das escolas, mas a dúvida está na faixa intermédia. Aí, as divergências entre os próprios especialistas foram muito grandes”.
“Naturalmente, a ponderação política terá de ter em conta também outros fatores e igualmente outros atores”, disse.
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