Portugal contabiliza hoje mais três mortos relacionados com a covid-19 e 691 novos casos de infeção com o novo coronavírus, segundo o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS).
Desde o início da pandemia Portugal já registou 1.931 mortes e 71.156 casos de infeção.
A DGS indica que duas das mortes foram registadas na região de Lisboa e Vale do Tejo, onde também se verifica o maior número de infeções, e o outro óbito foi registado na região Centro.
O número de internamentos continuou a subir nas últimas 24 horas, registando-se mais 17, num total de 588 doentes internados com covid-19, assim como os doentes colocados nas unidades de cuidados intensivos, que segundo os últimos números são 85 (mais oito).
O boletim refere ainda que em vigilância estão 41.696 contactos, mais 931 em relação a quarta-feira, e que foram dados como recuperados nas últimas 24 horas 386 doentes.
Assim, segundo a DGS, estão ativos 22.549 casos de infeção, mais 302 do que na quarta-feira.
Desde o início da pandemia em Portugal já recuperaram da doença 46.676 pessoas.
Em enfermaria, há um aumento de 26,5% em seis dias, de 465 para os 588 desta quinta-feira
Em cuidados intensivos, no mesmo período, o aumento é de 32,8%, de 64 para 85 esta quinta-feira
– Expresso
Na região de Lisboa e Vale do Tejo, além dos dois óbitos, foram notificados mais 321 novos casos de infeção, contabilizando a região 36.399 casos e 739 mortes.
A região Norte regista hoje mais 267 novos casos para um total de 25.606 e 877 mortos.
Na região Centro registaram-se mais 73 casos e um óbito, tendo ocorrido 5.833 infeções e 258 mortos contabilizados desde o início da pandemia.
No Alentejo foram registados mais 11 casos de covid-19, totalizando 1.382 casos e 23 mortos até agora.
A região do Algarve tem hoje notificados mais dois casos de infeção, somando 1.466 casos e 19 mortos.
Na região autónoma dos Açores foram registados três casos nas últimas 24 horas, somando 259 infeções e 15 mortos desde o início da pandemia.
A Madeira regista mais um caso, contabilizando 211 infeções, sem óbitos até hoje.
Os casos confirmados distribuem-se por todas as faixas etárias, situando-se entre os 20 e os 59 anos o registo de maior número de infeções, com um destaque para a faixa entre os 30 e os 49.
No total, o novo coronavírus já afetou em Portugal pelo menos 32.197 homens e 38.959 mulheres, de acordo com os casos declarados.
Do total de vítimas mortais, 976 eram homens e 955 mulheres.
O maior número de óbitos continua a concentrar-se nas pessoas com mais de 80 anos.
A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 971.677 mortos e mais de 31,6 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
Sobre os casos por concelho, a DGS recorda que apenas é atualizada às segundas-feiras e adianta que se refere ao total de notificações médicas no sistema SINAVE, não incluindo notificações laboratoriais. Como tal, pode não corresponder à totalidade dos casos por concelho.
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Monchique e Vila do Bispo sem qualquer caso ativo
Ao que o POSTAL apurou, o total de casos confirmados, até esta terça-feira, elevava-se a 1426 (DGS apresenta hoje 1.466), com 21 falecimentos a lamentar (DGS contabiliza 19).
À data de terça-feira, dia 22, a região do Algarve apresentava 401 casos ativos de doentes com Covid-19 e 1004 recuperados.
Os quatro concelhos com mais casos ativos são:
ALBUFEIRA com 74 (18% do total),
LOULÉ com 69 (17%),
LAGOS com 55 (14%),
Vila Real de Santo António com 44 (11%).
Os concelhos algarvios com menos de dez casos ativos são agora apenas: Aljezur com 3 e Alcoutim com 1.
Os concelhos de Monchique e Vila do Bispo já não registam casos ativos.
Estes dados baseiam-se nas informações da Entidade Regional de Saúde do Algarve e das autarquias algarvias, dados nem sempre coincidentes com os da DGS, que passou a atualizar os casos por concelho semanalmente.
Algarve tem seis doentes internados com dois deles nos cuidados intensivos
Até às 23:59 de domingo, dia 13, o Algarve tinha seis doentes internados, dos quais dois estão nos cuidados intensivos, um deles ventilado, informou a Comissão Distrital de Proteção Civil (CDPC) de Faro, esta segunda-feira.
São agora referidos 1247 casos Covid-19 confirmados, dos quais já 284 ativos.
O número de altas é de 108 e o número cumulativo de doentes recuperados é agora de 943, o que representa 75,62%.
Encontram-se em vigilância ativa 641 pessoas e há a lamentar 20 óbitos.
– VER QUADRO SUPERIOR
O comunicado da CDPC refere ainda que “desde dia 5 de agosto, realizaram-se 166 visitas de acompanhamento, através de técnicos da saúde, segurança social e proteção civil, em todos os municípios da Região do Algarve, com o objetivo de apoiar as Instituições na implementação das medidas adequadas, num carácter preventivo e pedagógico, que visem dirimir o risco de infeção por COVID-19. Albufeira (11), Alcoutim (6), Aljezur (1), Castro Marim (3), Faro (18), Lagos (14), Lagoa (7), Loulé (27), Monchique (2), Olhão (7), Portimão (26), São Brás de Alportel (8), Silves (5), Tavira (19), Vila do Bispo (6) e Vila Real de Santo António (6).
O comunicado refere ainda que foi “ampliada a capacidade de receção de corpos, nas morgues das Unidades Hospitalares de Faro e de Portimão do CHUA”.
Todas as autarquias com responsabilidades na gestão dos cemitérios isentaram, de taxas municipais, os funerais sociais, de forma a agilizar os procedimentos e desbloquear os processos para assegurar uma maior capacidade das morgues.
O CDPC de Faro deixou de enviar às redações, desde 3 setembro, os gráficos, que indentificavam os números ativos por concelhos e a evolução do número de casos confirmados.
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Sobe para 45 número de infetados associados a surto em lar de Ourique
O número de infetados associados ao surto de covid-19 identificado num lar do concelho alentejano de Ourique subiu de 44 para 45 e o de internados mantém-se em três, disse hoje à agência Lusa o presidente do município.
O novo caso é de uma mulher que tinha sido o único membro de uma família de seis pessoas com resultado negativo no primeiro teste, mas acabou por se infetar e testar positivo no segundo teste, porque, “mesmo correndo o risco” de contrair a infeção, o que acabou por acontecer, quis ficar junto dos dois filhos crianças, que estão entre os restantes cinco familiares infetados, explicou Marcelo Guerreiro.
O primeiro caso positivo de covid-19 no lar da aldeia de Santa Luzia, o de uma idosa de 85 anos, tinha sido detetado no dia 13 deste mês, após um teste realizado pela utente devido a “um episódio hospitalar de urgência” no hospital de Beja, onde acabou por ficar internada.
Após ter sido detetado o primeiro caso, foram feitos testes de despiste aos restantes 16 utentes e 28 funcionários do lar, propriedade da Santa Casa da Misericórdia de Ourique, no distrito de Beja, tendo 26 dado resultados positivos (13 utentes e 13 funcionários) e 14 negativos (um utente e 13 funcionários) e quatro inconclusivos (dois utentes e dois funcionários).
Os dois utentes e dois funcionários que tiveram resultados inconclusivos na primeira testagem fizeram segundos testes, que deram resultados negativos.
Os testes feitos aos contactos próximos dos funcionários do lar infetados permitiram detetar mais 18 casos de infeção, entre os quais dois bebés, elevando para 45 o número total de infetados associados ao surto.
Os dois bebés infetados frequentam a Creche e Jardim-de-Infância da Santa Casa da Misericórdia de Ourique, sendo que um deles, o primeiro a testar positivo, tem 11 meses e é filho de uma funcionária e o outro tem dois anos e é neto de uma outra funcionária do Lar de Santa Luzia.
Segundo Marcelo Guerreiro, entre os 45 casos de infeção confirmados até hoje há 14 utentes, 13 funcionários e 18 contactos próximos de funcionários do lar infetados.
Dos 45 infetados, três estão internados no hospital de Beja, nomeadamente um idoso, de 95 anos, uma funcionária do lar, de 65 anos, e a utente que foi o primeiro caso positivo confirmado.
O idoso e a utente estão “estáveis” em enfermarias no piso dedicado à covid-19 e a funcionária está na Unidade de Cuidados Intensivos Polivalente do hospital de Beja, disse à Lusa fonte da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA).
Com exceção da utente internada no hospital de Beja, todos os restantes 13 utentes infetados estão no lar, disse o autarca, referindo que os três utentes que testaram negativo foram transferidos para uma residência do município.
Também com exceção da funcionária e do idoso internados, todos os outros 29 infetados – 12 funcionários do lar e 17 contactos próximos -, estão em casa e a ser acompanhados pelas autoridades de saúde.
Em declarações à Lusa, o provedor da Santa Casa da Misericórdia de Ourique, José Raul dos Santos, disse que o bebé de 11 meses infetado frequenta a sala de berçário da creche com outros nove bebés e cinco funcionárias – quatro auxiliares e uma educadora.
O segundo bebé com infeção confirmada frequenta a sala dos dois anos da creche com outros 18 bebés e duas funcionárias – uma educadora e uma auxiliar.
As duas salas foram fechadas e desinfetadas e já reabriram depois de os testes realizados a todos os outros bebés e às funcionárias terem dado negativos.
Os restantes funcionários da Creche e Jardim-de-Infância da Santa Casa da Misericórdia de Ourique também testaram negativo e todas as instalações foram desinfetadas e estão a funcionar normalmente.
Governo prorroga situação de contingência em Portugal continental até 14 de outubro
O Conselho de Ministros decidiu hoje prorrogar a vigência da situação de contingência em Portugal continental até às 23:59 de 14 de outubro face a um quadro de aumento de casos de covid-19 nas últimas cinco semanas.
A decisão do Governo foi anunciada pela ministra de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva, adiantando que a situação de contingência em Portugal continental será reavaliada pelo executivo dentro de duas semanas, então já com uma análise mais aprofundada sobre o impacto das primeiras semanas de aulas nas escolas.
Na sequência da evolução da situação epidemiológica da covid-19 em Portugal, em Conselho de Ministros realizado no passado dia 10, o Governo decidiu declarar a situação de contingência em todos o território nacional continental.
Essa resolução a declarar a situação de contingência, com a fixação de regras de proteção individual e coletiva dos cidadãos, entrou em vigor às 00:00 do dia 15 de setembro e prolonga-se às 23:50 de 30 deste mês.
A Madeira está em situação de calamidade, decretada pelo Governo Regional, até ao final do mês de setembro, o mesmo nível mantido pelo Governo dos Açores até 01 de outubro nas cinco ilhas com ligação aérea ao exterior do arquipélago (Santa Maria, São Miguel, Terceira, Pico e Faial).
As restantes quatro ilhas açorianas (Graciosa, São Jorge, Flores e Corvo) permanecem em situação de alerta até à mesma data.
Na conferência de imprensa, a ministra de Estado e da Presidência frisou que os números referentes a novos infetados com o coronavírus “têm aumentado ao longo das últimas cinco semanas”.
“A evolução na última semana está dentro do previsto pelo Governo, ainda que abaixo do número de mil novos casos por dia”, disse, aqui numa alusão a declarações proferidas pelo primeiro-ministro, António Costa, na passada sexta-feira, na sequência da reunião do gabinete de crise para o acompanhamento da evolução da covid-19.
Perante os jornalistas, Mariana Vieira da Silva salientou o Governo definiu um conjunto de critérios após o fim do estado de emergência e com o início do processo de desconfinamento, desde logo “o alargamento da capacidade de testagem”.
“Apesar dos números de internamento terem registado um crescimento nas últimas três semanas, ainda é muito abaixo do que a média registada em abril. Relativamente aos cuidados intensivos, verifica-se um crescimento pouco significativo. O número de óbitos cresceu nos últimos dias, mas também com número muito distantes daquilo que o país vivei em abril passado”, referiu, aqui numa nota de desdramatização em relação ao atual quadro epidemiológico nacional.
No entanto, Mariana Vieira da Silva salientou depois que, dentro de 15 dias, o Governo vai fazer uma avaliação já de um mês de vigência deste conjunto de regras no âmbito da situação de contingência em território continental, tendo passado já o período de abertura do ano letivo.
“Nessa altura faremos nova avaliação”, acrescentou.
Mais de 978 mil mortos e 31,9 milhões de infetados em todo mundo
A pandemia do novo coronavírus já causou a morte a mais de 978 mil pessoas e infetou mais de 31,9 milhões em todo o mundo desde dezembro, segundo um balanço da agência AFP baseado em dados oficiais.
De acordo com o balanço da agência francesa de notícias, hoje às 11:00 TMG (12:00 em Lisboa), já morreram pelo menos 978.448 pessoas e de 31.975.020 foram infetadas em 196 países e territórios desde o início da epidemia de covid-19, em dezembro de 2019, na cidade chinesa de Wuhan.
Pelo menos 21.891.500 pessoas já foram consideradas curadas pelas autoridades de saúde.
A AFP adverte que o número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do total real de infeções, já que alguns países estão a testar apenas casos graves, outros usam o teste como uma prioridade para rastreamento e muitos países pobres têm apenas capacidade limitada de rastreamento.
Na quarta-feira foram registadas 6.318 novas mortes e 304.210 novos casos em todo o mundo. Os países que registaram o maior número de novas mortes são os Estados Unidos com 1.228 novas mortes, Índia (1.129) e Brasil (869).
Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 201.910 mortes e 6.934.233 casos, de acordo com um balanço da Universidade Johns Hopkins. Pelo menos 2.670.256 pessoas foram declaradas curadas.
Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 138.977 mortes e 4.624.885 casos, a Índia com 91.149 mortes (5.732.518 casos), o México com 74.949 mortes (710.049 casos) e o Reino Unido com 41.862 mortes (409.729 casos).
Entre os países mais atingidos, o Peru é o que apresenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 97 mortes por 100.000 habitantes, seguido pela Bélgica (86), Espanha (66), Bolívia (66) e Brasil (65).
A China (sem os territórios de Hong Kong e Macau) contabilizou oficialmente um total de 85.314 casos (sete novos entre quarta-feira e hoje), incluindo 4.634 mortes (nenhuma nova) e 80.513 recuperações.
A América Latina e as Caraíbas totalizaram 330.403 mortes e 8.944.819 casos, Europa 227.862 mortes (5.060.966 casos), Estados Unidos e Canadá 211.189 mortes (7.081.746 casos), Ásia 130.109 mortes (7.564.259 casos), Médio Oriente 43.430 mortes (1.861.008 casos), África 34.521 mortes (1.430.902 casos) e Oceânia 934 mortes (31.321 casos).
Mais de 80% dos casos em África são assintomáticos – OMS
Mais de 80% dos casos de covid-19 em África são assintomáticos, segundo a análise preliminar da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a região, que está agora a estudar a presença de anticorpos nestas comunidades.
Os dados foram hoje revelados pela diretora regional da OMS para África, Matshidiso Moeti, durante o briefing online sobre a evolução da pandemia no continente, que hoje juntou vários especialistas para analisarem se o pior da pandemia em África já acabou.
“A nossa análise preliminar sugere que mais de 80% dos casos nos países africanos são assintomáticos”, disse Matshidiso Moeti, acrescentando que a reforçar esta indicação está o facto de, na maioria das comunidades, as instalações de saúde não terem sido sobrecarregadas por casos graves da doença.
Moeti classificou de “muito elevada” esta percentagem de assintomáticos, ressalvando que resultam de indicadores que precisam agora de ser confirmados.
Atualmente, “estão em curso estudos para testar se as comunidades têm anticorpos para a covid-19”, afirmou.
Se isso se confirmar, “significa que as pessoas foram infetadas, mas não detetadas”. Moeti referiu ainda que alguns resultados iniciais apontam para “um número mais elevado de infeções do que as relatadas”.
Num encontro em que esteve em debate a resposta do continente à pandemia, Matshidiso Moeti recordou que, mesmo antes de os primeiros casos serem relatados em África, em fevereiro, a OMS já se encontrava a trabalhar com os vários Governos e parceiros para “aumentar a preparação e capacidade de resposta à covid-19 e a outras doenças infecciosas”.
“A partir de março, os governos implementaram rapidamente restrições à circulação, o que criou uma janela de oportunidade para manter baixo o número de casos e reforçar a capacidade de resposta da saúde pública”, prosseguiu.
Moeti deixou, contudo, um aviso: “No futuro, os países devem continuar a reforçar os dados e a informação, a implementação dos principais instrumentos de vigilância, testes, isolamento e rastreio de contactos em matéria de saúde pública”.
Para Sam Agatre Okuonzi, médico no Hospital de Arua, uma unidade de saúde de referência no Uganda, as piores previsões que no início da pandemia causaram o pânico no país não se confirmaram.
O clínico diz que é várias vezes confrontado com perguntas sobre o que protege o continente nesta pandemia, avançando que existem várias explicações, da temperatura à altitude, passando pelos comportamentos das populações, a sua idade, entre muitas outras hipóteses, nenhuma confirmada.
Neste encontro virtual participaram igualmente Francisca Mutapi, professora de Saúde Global, Infeção e Imunidade na Universidade de Edimburgo, e Mark Woolhouse, professor de epidemiologia de doenças infecciosas no Instituto Usher na Faculdade de Medicina e Medicina Veterinária da Universidade de Edimburgo.