Portugal regista hoje mais dois mortos e 418 novos casos de infeção por covid-19, em relação a quarta-feira, segundo o boletim epidemiológico diário da Direção-Geral da Saúde (DGS).
De acordo com o boletim, desde o início da pandemia até hoje registam-se 59.051 casos de infeção confirmados e 1.829 mortes.
Há 56 dias que não havia tantos novos casos em Portugal. O boletim da DGS assinala esta quinta-feira mais dois mortos e 418 infetados em todo o país, um valor idêntico ao registado a 9 de julho. Pela segunda vez no espaço de sete dias, é superada a barreira dos 400 casos (também tinha acontecido na sexta-feira).
– Expresso
Os dados da DGS indicam que as duas vítimas mortais foram registadas na região de Lisboa e Vale do Tejo, que contabiliza 30.415 casos (mais 207) e 673 mortos.
A região Norte regista hoje mais 177 novos casos, somando agora um total de 21.302, com 849 mortos.
Na região Centro registaram-se mais sete casos, num total de 4.860, com 253 mortos contabilizados desde o início da pandemia.
No Alentejo foram registadas mais três infeções, totalizando 952 casos e 22 mortos desde o início da infeção.
A região do Algarve tem hoje notificados mais 18 casos de infeção por covid-19, totalizando agora 1.141 casos e 17 mortes desde o início da pandemia.
Os Açores registaram mais dois casos nas últimas 24 horas, num total de 216, mantendo os 15 mortos, e a Madeira em hoje mais quatro casos, contabilizando 165 infeções de covid-19, sem qualquer óbito desde o início da pandemia.
A DGS avança também que nas últimas 24 horas 194 doentes recuperaram, totalizando 42.427 as pessoas dadas como recuperadas desde o início da pandemia em Portugal.
Segundo o boletim, estão atualmente em vigilância 34.197 doentes, mais 283 face a quarta-feira.
O número de internados desceu para 334 (menos três) e o de doentes em internamento nas Unidades de Cuidados Intensivos subiu para 44 (mais três).
Os casos confirmados distribuem-se por todas as faixas etárias, situando-se entre os 20 e os 59 anos o registo de maior número de infeções.
No total, o novo coronavírus afetou em Portugal pelo menos 26.592 homens e 32.459 mulheres, de acordo com os casos declarados.
Do total de vítimas mortais, 921 eram homens e 908 mulheres.
O maior número de óbitos continua a concentrar-se nas pessoas com mais de 80 anos.
A pandemia do coronavírus, que provoca a covid-19, já provocou pelo menos 863.679 mortos e infetou mais de 26 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
Sobre os casos por concelho, a DGS recorda que apenas é atualizada às segundas-feiras e adianta que se refere ao total de notificações médicas no sistema SINAVE, não incluindo notificações laboratoriais. Como tal, pode não corresponder à totalidade dos casos por concelho.
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Algarve tem 245 casos ativos
Ao que o POSTAL apurou, o total de casos confirmados até quinta-feira elevava-se a 999 (DGS apresenta hoje 1.141), com 19 falecimentos a lamentar (DGS contabiliza apenas 17).
À data de quinta-feira, dia 27, a região do Algarve apresentava 245 casos ativos de doentes com Covid-19 e 790 que já se encontram recuperados.
Até quinta-feira, os três concelhos com mais casos ativos representavam cerca de 61% da totalidade dos casos ainda infetados: Loulé com com 63, Albufeira com 50 e Faro com 33.
Estes dados baseiam-se nas informações da Entidade Regional de Saúde do Algarve e das autarquias algarvias, dados nem sempre coincidentes com os da DGS, que passou a atualizar os casos por concelho semanalmente.
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Boa notícia: não há internados em cuidados intensivos
O número de internados é de apenas oito e continua a não haver internados em cuidados intensivos, segundo a última atualização semanal (23:59, de 27 de agosto), referente aos números do Algarve divulgada pela Comissão Distrital de Proteção Civil (CDPC) de Faro e que refere 1054 casos Covid-19 confirmados, dos quais já 245 estavam ativos.
– VER QUADRO SUPERIOR E MAPA INFERIOR
O comunicado da CDPC refere que “desde dia 5 de agosto, realizaram-se 112 visitas de acompanhamento, através de técnicos da saúde, segurança social e proteção civil, em todos os municípios da Região do Algarve, com o objetivo de apoiar as Instituições na implementação das medidas adequadas, num carácter preventivo e pedagógico, que visem dirimir o risco de infeção por COVID-19. Albufeira (6), Alcoutim (3), Aljezur (1), Castro Marim (1), Faro (12), Lagoa (7); Lagos (7), Loulé (13), Monchique (2), Olhão (4), Portimão (10), São Brás de Alportel (2), Silves (5), Tavira (8), Vila do Bispo (2) e Vila Real de Santo António (2).”.
Todas as autarquias com responsabilidades na gestão dos cemitérios isentaram, de taxas municipais, os funerais sociais, de forma a agilizar os procedimentos e desbloquear os processos para assegurar uma maior capacidade das morgues.
Quanto à Autoridade para as Condições do Trabalho, desde o dia 15 de julho, realizou 74 ações de sensibilização, em Estaleiros de obras de construção civil, envolvendo 1078 trabalhadores.
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DIARIAMENTE, AS NOTÍCIAS MAIS RELEVANTES SOBRE COVID-19 POR ORDEM CRONOLÓGICA:
Alemanha regista 1.311 novos casos e oito vítimas mortais
A Alemanha quantificou 1.311 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas, para um total no país até hoje de 246.166 desde o início da pandemia, e oito vítimas mortais, somando 9.321.
De acordo com o Instituto Robert Koch (RKI), foram identificados aproximadamente mais 1.400 candidatos considerados curados em relação ao dia anterior, totalizando 220.500.
A Renânia do Norte-Vestefália, com 59.527 casos desde o início da pandemia de covid-19, a Baviera, com 58.077, e Bade-Vurtemberga, com 42.614 casos, são as regiões mais afetadas, registando o maior número diário e total de contágios. São também estes os três federados com o valor mais alto de vítimas mortais.
Ásia regista mais de 100 mil mortos desde dezembro
Mais de 100 mil pessoas morreram de covid-19 no continente asiático desde que a doença foi detetada em dezembro do ano passado, de acordo com o balanço da agência France Presse divulgado hoje e que utiliza fontes oficiais.
No total, 100.667 óbitos foram atribuídos ao novo coronavírus (que provoca a doença covid-19) na Ásia sendo que se registaram até hoje 5.420,803 casos de contaminação nesse continente.
De acordo com o mesmo balanço 4.255,760 pessoas contaminadas foram consideradas curadas.
Em relação ao número de mortos, a República da Índia é o país mais atingido da região (67.376 óbitos e 3.853,406 casos), seguido da Indonésia (7.616 mortos e 180.646 contaminados) e do Paquistão (6.328 vítimas mortais e 297.014 contágios).
Desde o mês de agosto que se verifica diariamente um aumento de 6% do número de óbitos por covid-19 na Ásia e de 11% em relação aos contágios.
O continente asiático regista também um aumento semanal em óbitos (8.600) e contágios (618.000).
Mesmo assim, o número de mortos nos últimos sete dias é maior na América do Sul, que registou na passada semana 16 mil óbitos.
De acordo com a mesma contagem, a Ásia é a quarta região do mundo mais afetada pela covid-19, antecedida pela América Latina e Caraíbas (282.979 mortos e 7.514.473 casos), Europa (216.596 óbitos e 4.049.902 casos de doença), Estados Unidos e Canadá (194.915 mortos, 6.244.459 casos) e à frente do Médio Oriente (37.004 mortos e 1.525.773 casos), África (30.260 óbitos e 1.267.343 casos) e Oceânia (707 vítimas mortais e 28.320 contágios).
Mais de 863 mil mortos e 26 milhões de infetados em todo mundo
A pandemia do novo coronavírus já causou a morte de pelo menos 863.679 pessoas e infetou mais de 26 milhões em todo o mundo desde dezembro, segundo um balanço da agência AFP baseado em dados oficiais.
De acordo com os dados recolhidos pela agência francesa de notícias, já morreram pelo menos 863.679 pessoas e há 26.074.140 infetados em 196 países e territórios desde o início da epidemia de covid-19, em dezembro de 2019, na cidade chinesa de Wuhan.
Pelo menos 17.071.200 casos foram considerados curados pelas autoridades de saúde.
A AFP adverte que o número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do total real de infeções, já que alguns países estão a testar apenas casos graves, outros usam o teste como uma prioridade para rastreamento e muitos países pobres têm apenas capacidade limitada de rastreamento.
Nas últimas 24 horas foram registadas 5.944 novas mortes e 265.250 novos casos em todo o mundo. Os países que registaram o maior número de novas mortes são o Brasil (1.184), Estados Unidos (1.080) e Índia (1.043).
Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 185.752 óbitos e 6.115.030 casos, de acordo com um balanço da Universidade Johns Hopkins. Pelo menos 2.231.757 pessoas foram declaradas curadas.
Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 123.780 mortes e 3.997.865 casos, Índia com 67.376 mortes (3.853.406 casos), México com 65.816 mortes (610.957 casos) e o Reino Unido com 41.514 mortes (338.676 casos).
A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau) contabilizou oficialmente um total de 85.077 casos (11 novos entre quarta-feira e hoje), incluindo 4.634 mortes (nenhum novo) e 80.251 recuperações.
América Latina e Caraíbas totalizaram 282.980 mortes e 7.514.827 casos, a Europa 216.845 mortes (4.061.430 casos), Estados Unidos e Canadá 194.923 mortes (6.244.721 casos), Ásia 100.879 mortes (5.427.187 casos), Médio Oriente 37.014 mortes (1.526.761 casos), África 30.316 mortes (1.269.758 casos) e Oceânia 722 mortes (29.460 casos).
África com 30.294 mortos e cerca de 257 mil casos ativos
África registou 219 mortos devido à covid-19 nas últimas 24 horas, para um total de 30.294, havendo cerca de 257 mil casos ativos, de acordo com os números mais recentes da pandemia no continente.
Segundo o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), nas últimas 24 horas registaram-se nos 55 Estados-membros da organização mais 8.109 casos e houve mais 8.668 recuperados.
No total, o continente soma 1.267.656 casos de infeção e 1.009.824 doentes já recuperaram, havendo assim 257.832 casos ativos no continente.
O maior número de casos e mortos continua a registar-se na África Austral, com 677.408 infeções e 15.410 mortos. Só a África do Sul, o país mais afetado do continente, contabiliza 630.595 casos e 14.389 vítimas mortais.
O norte de África, a segunda zona mais afetada pela pandemia, tem agora 236.343 pessoas infetadas e 8.694 mortos e na África Ocidental o número de infeções subiu para 162.094 e o de vítimas mortais para 2.411.
Na região da África Oriental, o número de casos de covid-19 é de 137.354 e 2.736 mortos, e na África Central estão contabilizados hoje 54.457 casos e 1.043 óbitos.
O Egito, que é o segundo país africano com mais vítimas mortais, a seguir à África do Sul, regista 5.461 mortos e 99.280 casos, seguindo-se a Argélia, com 1.525 mortos e 45.158 casos.
Marrocos contabiliza hoje 65.453 infetados e 1.216 vítimas mortais.
Nos seis países mais afetados estão também a Nigéria, com 54.463 infetados e 1.027 mortos, e o Sudão, onde estão registados 13.189 infetados e 823 mortos.
Entre os países africanos lusófonos, Moçambique contabiliza 4.117 casos e 25 mortos, Cabo Verde tem 4.048 casos e 41 mortos e Angola 2.777 casos e 112 mortos.
A Guiné-Bissau soma 2.245 infeções e 38 mortos e São Tomé e Príncipe conta 896 casos e 15 vítimas mortais.
A Guiné Equatorial, que integra a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), regista 4.965 pessoas infetadas e 83 mortes, segundo os dados divulgados na terça-feira.
Índia regista novo máximo diário de infeções com mais de 83 mil casos
A Índia contabilizou 83.883 casos de covid-19 nas últimas 24 horas, um novo máximo diário no país, que nas últimas semanas tem registado o maior número de infeções, de acordo com o Ministério da Saúde indiano.
No total, o país registou já 3.853.406 de contágios.
Nas últimas 24 horas a Índia registou 1.043 mortes, elevando para 67.376 o número de óbitos desde o início da pandemia.
Na quarta-feira, o país já tinha ultrapassado o México, tornando-se o terceiro país do mundo com mais mortos registados.
Se a tendência de mais de 75.000 casos diários se mantiver, o país ultrapassará o Brasil no segundo lugar dos países com mais contágios.
China regista onze casos nas últimas 24 horas, todos oriundos do exterior
A China atingiu hoje 18 dias consecutivos sem registar casos locais da covid-19, já que os onze novos casos diagnosticados nas últimas 24 horas são todos oriundos do exterior, informaram as autoridades.
A Comissão de Saúde da China detalhou que os casos importados foram diagnosticados nas províncias de Shaanxi, Guangdong e Sichuan.
As autoridades informaram ainda que, nas últimas 24 horas, 17 pacientes receberam alta, pelo que o número de pessoas infetadas ativas no país asiático se fixou em 192, incluindo três em estado considerado grave.
Desde o início da pandemia, a China registou 85.077 infetados e 4.634 mortos devido à covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus.
As autoridades chinesas referiram que 816.868 pessoas que tiveram contacto próximo com infetados estiveram sob vigilância médica na China, entre as quais 7.259 permanecem sob observação.
México com 575 mortos e 4.921 infetados nas últimas 24 horas
O México registou 575 mortos e 4.921 infetados com o novo coronavírus nas últimas 24 horas, informaram as autoridades na quarta-feira.
No total, o México registou 64.158 mortos e 610.841 contágios desde o início da pandemia.
EUA registam 1.080 mortos e mais de 41 mil casos
Os Estados Unidos registaram 1.080 mortos e 41.435 infetados nas últimas 24 horas, de acordo com uma contagem independente da Universidade Johns Hopkins.
Com este balanço diário, os EUA elevaram o número de óbitos para 185.669 e o de casos confirmados para 6.111.485.
Apesar de Nova Iorque não ser mais o estado com maior número de infeções, continua a ser aquele com mais mortes, superando França ou Espanha.
O Instituto de Métricas e Avaliações de Saúde da Universidade de Washington estimou que, por altura das eleições presidenciais agendadas para 03 de novembro, os Estados Unidos terão ultrapassado as 255 mil mortes, com o número a subir para 310 mil a 01 de dezembro.
Brasil totaliza 123.780 mortos e aproxima-se dos quatro milhões de casos
O Brasil totaliza 123.780 mortos devido à covid-19 e aproxima-se dos quatro milhões de casos diagnosticados da doença (3.997.865), informou ontem o Ministério da Saúde do país.
Desse total, 1.184 óbitos e 46.934 infetados foram contabilizados nas últimas 24 horas, momento em que a taxa de letalidade da covid-19 se encontra fixada em 3,1% no país sul-americano.
De acordo com as autoridades de saúde, a eventual relação de 2.658 mortes com o novo coronavírus ainda se encontra sob investigação.
No Brasil, cerca de 80% (3.210.405) dos infetados já recuperaram da doença e 663.680 estão sob acompanhamento médico.
São Paulo continua a ser o foco da pandemia no país, totalizando 826.331 pessoas diagnosticadas e 30.673 vítimas mortais.
Seguem-se os estados da Bahia, que concentra oficialmente 262.299 infetados e 5.502 óbitos, e Rio de Janeiro, que totaliza 228.332 casos e 16.315 mortos.
A taxa de transmissão do novo coronavírus no Brasil caiu de um para 0,94, o menor índice desde abril, reforçando a tendência de estabilização da pandemia no país, segundo um relatório semanal do Imperial College London, referência no acompanhamento de epidemias.
O índice agora é de 0,94, o que significa que cada 100 infetados transmitem o vírus para outros 94, que por sua vez o transmitem para mais 88, reduzindo progressivamente o alcance da doença.
Apesar dos dados apresentarem uma aparente estabilização, a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) indicou hoje que os países não podem relaxar a sua vigilância.
“Ninguém deve cantar vitória. Mesmo os países que experimentam a redução nos números, não estão fora de perigo. Ainda há áreas em que a população está exposta”, afirmou o diretor de doenças transmissíveis da organização, Marcos Espinal, citado pela imprensa brasileira.
Cabo Verde com mais um óbito e 78 novas infeções
Cabo Verde registou ontem mais um óbito por covid-19, elevando para 41 o número de mortes associadas à doença, e mais 78 novas infeções, passando a ter um acumulado de 4.048 casos desde março, segundo dados oficiais.
Em comunicado, o Ministério da Saúde e da Segurança Social informou que o óbito foi de um doente natural do concelho do Tarrafal, na ilha de Santiago.
Em conferência de imprensa para fazer o ponto de situação da pandemia no país, o diretor nacional de Saúde, Artur Correia, avançou que se trata de uma idosa de 84 anos, mas que estava internada no Hospital Regional Santa Rita Vieira, em Santa Catarina de Santiago, com outras complicações de saúde.
Ainda segundo o Ministério da Saúde, o país registou mais 78 novos casos positivos de covid-19, de um total de 376 amostras processadas na terça-feira, mas referentes aos dias 25 a 30 de agosto.
Dos novos casos, 39 foram diagnosticados na ilha de Santiago, distribuídos pelos concelhos da Praia (26), Tarrafal (10), Ribeira Grande (02) e Santa Catarina (01).
Os outros casos positivos foram registados nas ilhas do Fogo (33), todos no concelho do Mosteiros, São Vicente (01), Sal (02) e Ribeira Grande de Santo Antão (03).
Nas últimas 24 horas, o país contabilizou ainda 37 doentes recuperados (27 na Praia, dois na Ribeira Grande de Santiago, um em Santa Catarina, um em São Miguel, três em São Lourenço, três em Mosteiros), segundo o Ministério da Saúde.
Com estes novos dados, o país ultrapassou a barreira dos 4.000 mil casos acumulados desde 19 de março (4.048), dos quais 3.460 casos recuperados, dois transferidos e tem neste momento 545 casos ativos, dos quais 116 em isolamento institucional e 429 em isolamento domiciliar.
Os novos dados foram avançados no dia em que o Governo cabo-verdiano prorrogou a situação de calamidade nas ilhas de Santiago e Sal, e declarou-a na ilha do Fogo, até 31 de outubro, e anunciou um conjunto de medidas restritivas ao funcionamento das atividades que propiciam o ajuntamento de pessoas.
O diretor nacional de Saúde disse que o país continua com o cenário de estabilidade, e que o grande desafio é aguentar a “carga” de casos e tentar diminuir a estabilidade para um nível inferior.
Artur Correia sublinhou a “situação muito preocupante” nos Mosteiros, na ilha do Fogo, revelando que o concelho vai ser reforçado ainda esta semana com médicos e enfermeiros, no sentido de evitar o alastramento de casos a outros concelhos da também conhecida como “Ilha do Vulcão”.
Número de casos positivos em França novamente acima dos 7.000 num dia
França registou 7.017 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas e a taxa de positividade nos testes é agora de 4,3%, segundo as autoridades francesas.
No total, desde o início da pandemia, já foram identificados 293.024, um número que tem aumentado nas últimas três semanas. A taxa de positividade é agora de 4,3%.
Nas últimas 24 horas houve 26 mortos por covid-19 em meio hospitalar, sendo o total de óbitos desde o início da pandemia de 30.686.
Os focos de contaminação no país continuam também a aumentar, com 39 novos identificados desde quarta-feira, havendo agora 384 focos de contaminação a serem investigados em todo o território francês. Estes focos de contaminação não incluem os lares de idosos.
Esta quarta-feira, um coletivo de cidadãos pediu junto dos tribunais de varias cidades como Nice, Paris ou Lyon que a utilização obrigatória de máscara no exterior termine já que consideram não estar provado que há qualquer efeito preventivo face a covid-19. O coletivo chama-se Vítimas Coronavirus França e os seus membros já foram afetados pela doença.