Portugal regista hoje mais três mortos e 390 novos casos de infeção por covid-19, em relação a terça-feira, segundo o boletim epidemiológico diário da Direção-Geral da Saúde (DGS).
De acordo com o boletim, desde o início da pandemia até hoje registam-se 58.633 casos de infeção confirmados e 1.827 mortes.
Os dados da DGS indicam que as três vítimas mortais foram registadas na região de Lisboa e Vale do Tejo, que contabiliza 30.208 casos (mais 168) e 671 mortos.
A região Norte regista hoje mais 184 novos casos, somando agora um total de 21.125 941, com 849 mortos.
Na região Centro registaram-se mais 23 casos, num total de 4.853, com 253 mortos, e no Alentejo foram registadas mais três infeções, num total de 949, e contabilizam-se 22 mortos.
A região do Algarve tem hoje notificados mais onze casos de infeção por covid-19, totalizando agora 1.123 e 17 mortes desde o início da pandemia.
Os Açores registaram mais um caso nas últimas 24 horas, num total de 214, mantendo os 15 mortos, e a Madeira tem hoje mais um caso, contabilizando 161 infeções de covid-19, sem qualquer óbito desde o início da pandemia.
A DGS avança também que nas últimas 24 horas foram recuperados mais 129 doentes, totalizando 42.233 as pessoas dadas como recuperadas desde o início da pandemia em Portugal.
Segundo o boletim, estão atualmente em vigilância 33.914 doentes, menos 84 do que na terça-feira.
O número de internados desceu para 337 (menos 13) e o de doentes em internamento nas Unidades de Cuidados Intensivos também diminuiu para 41 (menos três).
Os casos confirmados distribuem-se por todas as faixas etárias, situando-se entre os 30 e os 49 anos o registo de maior número de infeções.
No total, o novo coronavírus afetou em Portugal pelo menos 26.372 homens e 32.261 mulheres, de acordo com os casos declarados.
Do total de vítimas mortais, 921 eram homens e 906 mulheres.
O maior número de óbitos continua a concentrar-se nas pessoas com mais de 80 anos.
A pandemia do novo coronavírus que provoca a covid-19 já provocou pelo menos 851.071 mortos e infetou mais de 25,5 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
Sobre os casos por concelho, a DGS recorda que apenas é atualizada às segundas-feiras e adianta que se refere ao total de notificações médicas no sistema SINAVE, não incluindo notificações laboratoriais. Como tal, pode não corresponder à totalidade dos casos por concelho.
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Algarve tem 245 casos ativos
Ao que o POSTAL apurou, o total de casos confirmados até quinta-feira elevava-se a 999 (DGS apresenta hoje 1.123), com 19 falecimentos a lamentar (DGS contabiliza apenas 17).
À data de quinta-feira, dia 27, a região do Algarve apresentava 245 casos ativos de doentes com Covid-19 e 790 que já se encontram recuperados.
Até quinta-feira, os três concelhos com mais casos ativos representavam cerca de 61% da totalidade dos casos ainda infetados: Loulé com com 63, Albufeira com 50 e Faro com 33.
Estes dados baseiam-se nas informações da Entidade Regional de Saúde do Algarve e das autarquias algarvias, dados nem sempre coincidentes com os da DGS, que passou a atualizar os casos por concelho semanalmente.
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Boa notícia: não há internados em cuidados intensivos
O número de internados é de apenas oito e continua a não haver internados em cuidados intensivos, segundo a última atualização semanal (23:59, de 27 de agosto), referente aos números do Algarve divulgada pela Comissão Distrital de Proteção Civil (CDPC) de Faro e que refere 1054 casos Covid-19 confirmados, dos quais já 245 estavam ativos.
– VER QUADRO SUPERIOR E MAPA INFERIOR
O comunicado da CDPC refere que “desde dia 5 de agosto, realizaram-se 112 visitas de acompanhamento, através de técnicos da saúde, segurança social e proteção civil, em todos os municípios da Região do Algarve, com o objetivo de apoiar as Instituições na implementação das medidas adequadas, num carácter preventivo e pedagógico, que visem dirimir o risco de infeção por COVID-19. Albufeira (6), Alcoutim (3), Aljezur (1), Castro Marim (1), Faro (12), Lagoa (7); Lagos (7), Loulé (13), Monchique (2), Olhão (4), Portimão (10), São Brás de Alportel (2), Silves (5), Tavira (8), Vila do Bispo (2) e Vila Real de Santo António (2).”.
Todas as autarquias com responsabilidades na gestão dos cemitérios isentaram, de taxas municipais, os funerais sociais, de forma a agilizar os procedimentos e desbloquear os processos para assegurar uma maior capacidade das morgues.
Quanto à Autoridade para as Condições do Trabalho, desde o dia 15 de julho, realizou 74 ações de sensibilização, em Estaleiros de obras de construção civil, envolvendo 1078 trabalhadores.
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DIARIAMENTE, AS NOTÍCIAS MAIS RELEVANTES SOBRE COVID-19 POR ORDEM CRONOLÓGICA:
Polícia moçambicana deteve 126 pessoas por violação do estado de emergência
A Polícia da República de Moçambique (PRM) deteve na semana passada 126 pessoas por desobediência das medidas do estado de emergência impostas devido à pandemia da covid-19, anunciou hoje a corporação em comunicado.
Na nota de balanço da atividade operativa da semana passada, o Comando-Geral da PRM adianta que 52 viaturas e 63 motociclos foram apreendidos pelas autoridades por transgressão do estado de emergência.
O comunicado reitera que as Forças de Defesa e Segurança (FDS) continuam em permanente prontidão e com os seus dispositivos ativos nos teatros operacionais norte e centro contra os grupos armados que protagonizam ataques em alguns distritos das duas regiões.
Ainda na semana passada, avança a nota de imprensa, foram registados 115 delitos comuns contra 110 de igual período do ano passado.
Moçambique vive o segundo ciclo do estado de emergência desde o dia 07 de agosto, após um primeiro estado de emergência e três prorrogações impostas desde 01 de abril, por causa do novo coronavírus.
O país contabiliza 4.039 infeções e 23 óbitos, devido a covid-19.
África passa os 30 mil mortos e um milhão de recuperados
África passou hoje a barreira dos 30 mil mortos devido à covid-19 e o número de recuperados é já superior a um milhão, de acordo com os números mais recentes da pandemia no continente.
Segundo o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), nas últimas 24 horas registaram-se nos 55 Estados-membros da organização 242 mortes e o número de recuperados (15.353) foi mais do que o dobro dos novos casos (6.995).
No total, o continente soma 30.075 mortes e 1.001.156 doentes recuperados e um acumulado de 1.259.547 casos de infeção.
O maior número de casos e mortos continua a registar-se na África Austral, com 674.466 infeções e 15.273 mortos. Só a África do Sul, o país mais afetado do continente, contabiliza 628.259 casos e 14.263 vítimas mortais.
O norte de África, a segunda zona mais afetada pela pandemia, tem agora 233.249 pessoas infetadas e 8.625 mortos e na África Ocidental o número de infeções subiu para 161.380 e o de vítimas mortais para 2.400.
Na região da África Oriental, o número de casos de covid-19 é de 135.911 e 2.713 mortos e na África Central estão contabilizados hoje 54.441 casos e 1.064 óbitos.
O Egito, que é o segundo país com mais vítimas mortais, a seguir à África do Sul, regista 5.440 mortos e 99.115 casos, seguindo-se a Argélia, com 1.518 mortos e 44.833 casos.
Marrocos contabiliza hoje 63.781 infetados e 1.184 vítimas mortais.
Nos seis países mais afetados estão também a Nigéria, que regista 54.247 infetados e 1.023 mortos, e o Sudão, onde estão registados 13.189 infetados e 823 mortos.
Entre os países africanos lusófonos, Moçambique regista 4.039 casos e 23 mortos, Cabo Verde tem 3.970 casos e 40 mortos e Angola contabiliza 2.729 casos e 109 mortos.
A Guiné-Bissau soma 2.245 infeções e 38 mortos e São Tomé e Príncipe conta 896 casos e 15 vítimas mortais.
A Guiné Equatorial, que integra a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), regista 4.965 pessoas infetadas e 83 mortes, segundo os dados divulgados na terça-feira.
O primeiro caso de covid-19 em África surgiu no Egito em 14 de fevereiro e a Nigéria foi o primeiro país da África subsaariana a registar casos de infeção, em 28 de fevereiro.
Índia ultrapassa México em número de mortos e é terceiro no mundo
A Índia registou 1.045 mortes provocadas pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, elevando o total desde o início da pandemia para 66.333 óbitos e ultrapassando o México, com 65.241, segundo o balanço mais recente.
O país, que já era o terceiro do mundo com o maior número de infeções, atrás dos Estados Unidos e Brasil, passou agora a ser também o terceiro com o maior número de mortos, depois daqueles dois países.
A Índia voltou a ultrapassar os 78 mil casos de covid-19 nas últimas 24 horas, elevando o total de infeções para 3,7 milhões desde o início da pandemia, de acordo com dados do Ministério da Saúde indiano.
Nas últimas 24 horas, o país registou 78.357 novos casos, ligeiramente abaixo do balanço do dia anterior, segundo o Ministério da Saúde.
A Índia é atualmente o país com a mais rápida propagação da doença no mundo, tendo batido em 30 de agosto o recorde mundial de novas infeções num só dia, com 78.761 contágios, e ultrapassando as 78 mil novas infeções diárias há vários dias.
A manter-se a atual taxa de propagação da doença, é provável que ultrapasse em breve o Brasil em número de contágios, país que contabiliza 3,9 milhões de casos desde o início da pandemia.
A Índia realizou quase 44 milhões de testes desde que a pandemia começou, informou hoje o Conselho Indiano de Investigação Médica, o principal organismo de investigação médica na Índia.
Tailândia cumpre 100 dias sem casos locais
A Tailândia cumpre hoje 100 dias sem registar contágios locais de covid-19, depois de instaurar medidas estritas para combater a pandemia, incluindo o encerramento das fronteiras.
As autoridades tailandesas anunciaram hoje mais oito casos do novo coronavírus, todos importados, de países como os Estados Unidos, Austrália e Japão, elevando o total acumulado desde janeiro para 3.425 infeções, além de 58 mortes. Estes números fazem da Tailândia um dos países menos afetados no mundo pela pandemia.
A Tailândia foi o primeiro país a detetar, em janeiro, uma infeção de covid-19 fora da China.
Apesar da sua proximidade com o gigante asiático e de ser o principal destino dos turistas chineses, a Tailândia escapou ao grande número de infeções de países próximos, como a Indonésia (com 178.000 casos) ou as Filipinas (com 224.000).
Em março, o Governo ordenou o recolher obrigatório, o uso obrigatório de máscaras em supermercados e transportes públicos e o encerramento das fronteiras e da maioria das empresas, embora não tenha decretado o confinamento rigoroso.
As medidas foram aligeiradas a partir de junho, apesar de as fronteiras continuarem fechadas aos turistas.
Em 21 de agosto, as autoridades decidiram prorrogar o estado de emergência pela quinta vez, até 31 de setembro.
O encerramento das fronteiras e a queda da procura externa infligiram um duro golpe à economia tailandesa, que entrou em recessão, com o produto interno bruto (PIB) a cair 12,2% no segundo trimestre do ano, após uma contração de 2% nos primeiros três meses.
Segundo as previsões do Banco da Tailândia, o PIB perderá 8,1% este ano em relação ao ano anterior, o pior valor desde a crise financeira que devastou o país e grande parte do Sudeste Asiático em 1998.
As autoridades aprovaram pacotes de ajuda multimilionários para aliviar os efeitos económicos da pandemia, em setores como o turismo. O país deverá receber este ano menos 80% de visitantes que em 2019, quando acolheu 40 milhões de turistas.
Estado australiano de Victoria prolonga estado de emergência por seis meses
O estado australiano de Victoria prolongou hoje o estado de emergência por mais seis meses, numa altura em que a média diária de novas infeções por covid-19 começa a baixar.
A Câmara Alta do parlamento de Victoria aprovou legislação para alargar o estado de emergência, o que permite ao Governo impor restrições para combater a pandemia.
O executivo tinha pedido uma prorrogação de 12 meses.
O departamento de saúde daquele estado, a braços com o maior surto da Austrália, registou 90 novos casos e seis mortes nas últimas 24 horas. Um dia antes, tinham sido contabilizadas apenas 70 novas infeções.
A média dos últimos sete dias caiu para números abaixo da centena pela primeira vez em várias semanas. Na semana passada, Victoria registava ainda, em média, 175 infeções por dia.
Aquele estado no sudeste da Austrália registou um novo surto no final de junho, obrigando ao confinamento em 08 de julho, em vigor até 13 de setembro, e ao encerramento da fronteira com o estado vizinho de Nova Gales do Sul.
O estado de Victoria contabilizou mais de 19 mil infeções com o novo coronavírus, que representam cerca de 76% do total de casos na Austrália (perto de 26 mil), de acordo com dados do Governo australiano. Victoria também registou a maioria dos óbitos provocados pela doença, cerca de 570, das mais de 650 mortes no país.
Na origem do novo surto de covid-19 naquele estado terão estado violações das regras de segurança nos hotéis designados para realizar a quarentena obrigatória de viajantes vindos do estrangeiro.
De acordo com a imprensa local, os seguranças terão deixado os viajantes sair dos quartos ou mesmo tido relações sexuais com pessoas em quarentena.
China regista 8 casos nas últimas 24 horas, todos oriundos do exterior
A China atingiu hoje 17 dias consecutivos sem registar casos locais da covid-19, já que os oito novos casos diagnosticados nas últimas 24 horas são todos oriundos do exterior, informaram as autoridades.
A Comissão de Saúde da China detalhou que os casos importados foram diagnosticados na cidade de Xangai e nas províncias de Guangdong, Liaoning e Sichuan.
As autoridades informaram ainda que, nas últimas 24 horas, 26 pacientes receberam alta, pelo que o número de pessoas infetadas ativas no país asiático se fixou em 198, incluindo três em estado considerado grave.
Desde o início da pandemia, a China registou 85.066 infetados e 4.634 mortos devido à covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus.
As autoridades chinesas referiram que 816.307 pessoas que tiveram contacto próximo com infetados estiveram sob vigilância médica na China, entre as quais 7.587 permanecem sob observação.
México ultrapassa 600.000 casos e 65.000 mortos
O México ultrapassou os 600.000 casos confirmados e 65.000 mortos devido à covid-19 desde o início da pandemia, informaram as autoridades mexicanas na terça-feira.
No total, o México registou 65.241 mortos e 606.036 contágios desde o início da pandemia.
Só nas últimas 24 horas foram diagnosticadas 6.476 novas infeções e 827 pessoas morreram.
O país é oficialmente o terceiro do mundo com mais mortes por covid-19, superado apenas pelos Estados Unidos e pelo Brasil.
O México ocupa o oitavo lugar no mundo em casos confirmados, superado apenas Estados Unidos, Brasil, Índia, Rússia, Peru, África do Sul e Colômbia, de acordo com dados da Universidade Johns Hopkins.
EUA registam 1.090 mortos e mais de 42 mil casos
Os Estados Unidos registaram 1.090 mortos e 42.939 infetados nas últimas 24 horas, de acordo com uma contagem independente da Universidade Johns Hopkins.
Com este balanço diário, os EUA elevaram o número de óbitos para 184.589 e o de casos confirmados para 6.070.050.
Apesar de Nova Iorque não ser mais o estado com maior número de infeções, continua a ser aquele com mais mortes, superando França ou Espanha.
O Instituto de Métricas e Avaliações de Saúde da Universidade de Washington estimou que, por altura das eleições presidenciais agendadas para 03 de novembro, os Estados Unidos terão ultrapassado as 255 mil mortes, com o número a subir para 310 mil a 01 de dezembro.
Brasil regista 1.215 mortos e 42.659 casos
O Brasil registou 1.215 mortos e 42.659 casos de infeção pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, momento em que a taxa de letalidade da doença está em 3,1%, informou ontem o executivo.
De acordo com o Ministério da Saúde, o país sul-americano totaliza agora 122.596 óbitos e 3.950.931 infetados desde o início da pandemia, registada oficialmente no Brasil em 26 de fevereiro.
As autoridades de saúde investigam ainda a eventual relação de 2.690 mortes com a covid-19.
A taxa de incidência da doença causada pelo novo coronavírus é de 58,3 óbitos e de 1.880,1 casos por cada 100 mil habitantes.
No país sul-americano, 3.159.096 pessoas já recuperaram da covid-19 e 669.239 estão sob acompanhamento médico.
Geograficamente, o foco da pandemia no Brasil é São Paulo, estado que concentra oficialmente 814.375 diagnósticos confirmados e 30.375 vítimas mortais, sendo seguido pela Bahia, que tem hoje 259.418 infetados e 5.448 óbitos, e pelo Rio de Janeiro, que totaliza 226.800 casos e 16.217 mortos.
O Governo brasileiro informou hoje à Lusa que confirmou à Organização Mundial da Saúde (OMS) a intenção de participar na aliança mundial de vacinas contra a covid-19. Contudo, fontes do Ministério da Saúde indicaram que o acordo não é vinculante, podendo ocorrer alterações nas próximas semanas.
Segundo o portal de notícias UOL, o executivo brasileiro pretende flexibilidade com a OMS, de forma a manter com os acordos bilaterais que já firmou com multinacionais do setor farmacêutico para a produção da vacina.
Com cerca de 212 milhões de habitantes e um elevado número de casos, o país sul-americano é considerado um laboratório ideal para testar várias potenciais vacinas, com farmacêuticas a procurarem agora verificar a sua eficácia e segurança.
Há duas semanas, a Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa), organismo tutelado pelo Ministério da Saúde, aprovou o início dos ensaios clínicos no Brasil de uma nova vacina contra a covid-19, a quarta a ser experimentada no país contra o vírus.
A multinacional Johnson&Johnson recebeu autorização para testar a sua vacina em estudos clínicos na fase três (com milhares de pessoas), o que já está a ser feito no Brasil com imunizantes desenvolvidos pelo Reino Unido (AstraZeneca e Universidade de Oxford), China (Sinovac Biotech), e pelo consórcio BioNTech (Alemanha) e Wyeth/Pfizer (Estados Unidos).
Já na semana passada, o Governo do estado brasileiro do Paraná informou que deve submeter à Anvisa, dentro dos próximos 30 dias, o protocolo de validação para a fase três de estudos clínicos da vacina russa no país.