Os problemas no funcionamento e nos cuidados médicos têm-se agravado nos últimos meses no Centro de Medicina Física e Reabilitação do Sul, em São Brás de Alportel. A pandemia do novo coronavírus é a principal causa.
Inicialmente, a denúncia partiu da concelhia de São Brás de Alportel do PCP – Partido Comunista Português, que fala em problemas como a “suspensão da fisioterapia em ambulatório, a redução de horas de terapia no internamento e o atraso de grande duração nas ajudas técnicas”. Para além destas, diz-se ainda que o Governo não cumpriu a reabertura das camas de internamento, que estão fechadas há vários anos.
Vários protestos têm acontecido nos últimos anos por parte do Movimento Determinante, associação que luta pelo direito à igualdade e acessibilidade de todas as pessoas. Desde 2017 que a unidade especializada na rede hospitalar de medicina física e de reabilitação do Serviço Nacional de Saúde é gerida pelo Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA), mas a estabilidade não foi ainda atingida.
Dois dos motivos para os protestos realizados, são “o aumento significativo nas listas de espera para o internamento e a degradação diária dos cuidados assistenciais aos doentes”.
Nos cartazes presentes nos protestos, pode ler-se frases como “SNS e CMR-SUL ao serviço dos cidadãos”, “Devolvam a dignidade ao CMR, queremos manter a nossa” e “Não somos invisíveis, também somos cidadãos”.
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