Eu não creio que covid-19 seja um vírus natural, pelo contrário creio que terá sido produzido pela mão humana algures neste planeta. Há quem diga que se trata da guerra biológica entre as superpotências, não sei. Talvez um descuido no manuseamento, talvez uma atitude de má fé, talvez isto ou aquilo ou outra coisa.
O que se sabe é que até agora já morreram dezenas de milhar de pessoas, creio que os menos resistentes, independentemente da idade, mas muito correlacionado com outras doenças ou fraquezas.
Em relação à actividade económica, bastou a ameaça de doença nos países onde se vive melhor para a economia parar, mas a miséria aterradora por esse mundo fora não faz parar ninguém para pensar um pouco.
Também morreram, e continuam morrendo, milhões à fome sem que os países que têm tudo se tenham preocupado seriamente com esse problema. A internet está cheia de imagens reais da fome, especialmente em África.
Mas também morreram milhões dos não resistentes às armas dos exércitos dos países que “têm sempre razão”.
Quantas pessoas morreram por causa da intervenção militar dos EUA na Coreia? no Vietnam? no Iraque? na Síria? no Afeganistão? no Kuwait?
Quantas pessoas morreram por causa da intervenção política dos EUA, da antiga União Soviética e da Rússia? Foram muitas dezenas de intervenções para apoiar regimes no poder. A China está a dar os primeiros passos na intervenção em outros países, mas de forma mais sofisticada – domínio dos sectores chave da economia.
Penso que o que está, actualmente, em causa é o negócio do medo. Vejamos:
– As pessoas têm medo de estar doentes, têm medo de faltar ao trabalho e perderem o emprego;
– Os empresários têm medo de perderem os seus negócios;
– Os políticos têm medo de desagradar muito aos eleitores e perderem eleições.
Estes medos desembocaram em pânico generalizado, contudo a realidade – em 17/05/2020 – é a seguinte: taxa média de infeção mundial 0,064 % e taxa de mortalidade 6,7 % dos infetados. A população mundial terá que se habituar à existência permanente deste vírus.
A taxa de desemprego disparou e a percentagem de população com fome aumentou drasticamente. Os grandes prejudicados são as classes baixa e classe média baixa, os grandes beneficiados, agora e no futuro, são os grandes grupos económicos internacionais.
No meio de tudo isto movimentam-se milhares de investigadores científicos com uma vontade enorme de ajudar a humanidade e vislumbrando uma possível janela de oportunidade na descoberta de uma vacina ou cura para a doença. Movimentam-se também os grandes laboratórios de investigação científica com medo de perderem um negócio de muitos biliões.
Esta pandemia teve o mérito de pôr a nu a precariedade dos sistemas de saúde em todo o mundo e a incompetência de muitos dirigentes políticos para gerirem a crise.
Com tudo isto estalou uma crise económica, com novos negócios de ocasião, é certo que vão morrer muitas centenas de milhares de pessoas pela doença e pela fome, mas a esta poucos se dedicarão honestamente a combate-la.