Portugal regista hoje mais três mortes e 157 novos casos de infeção por covid-19 em relação a domingo, segundo o boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS).
O número de pessoas internadas é de 374, mais oito do que no domingo, e nos cuidados intensivos estão 29 pessoas, menos quatro do que no domingo.
De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, desde o início da pandemia até hoje registaram-se 52.825 casos de infeção confirmados e 1.759 mortes, das quais mais três na região de Lisboa nas últimas 24 horas.
A região de Lisboa e Vale do Tejo totaliza hoje 27.209 casos de covid19, mais 99 do que no domingo, o que representa 63% do total de novos casos a nível nacional.
Em termos percentuais, nas últimas 24 horas o aumento no número de casos confirmados foi de 0,29% (de 52.668 para 52.825) e o de mortos representou 1,9%.
O número de doentes dados como recuperados de covid-19 voltou a aumentar nas últimas 24 horas para 38.600, mais 89 do que no domingo.
Quanto aos casos confirmados, a região Norte tem 19.094, mais 45 casos, e a região Centro tem 4.520 infeções confirmadas, mais seis do que na véspera, o Algarve totaliza 931 casos, mais dois do que no domingo, e o Alentejo tem 767, mais três casos.
A Madeira tem os mesmos 123 casos de domingo, e nenhuma morte, e nos Açores há 181 casos de infeção, mais dois do que no domingo. O número de pessoas que morreram com covid-19 no arquipélago mantém-se em 15.
A região Norte continua a registar o maior número de mortes (832), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (620), o Centro (253), Alentejo (22), Algarve (17) e Açores (15).
Sobre os casos por concelho, a DGS recorda que apenas é atualizada às segundas-feiras e adianta que se refere ao total de notificações médicas no sistema SINAVE, não incluindo notificações laboratoriais. Como tal, pode não corresponder à totalidade dos casos por concelho.
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252 casos ativos e 637 recuperados no Algarve
Ao que o POSTAL apurou, o total de casos confirmados até sexta-feira elevava-se a 906 (DGS apresenta hoje 931), com 17 falecimentos a lamentar.
À data de sexta-feira, dia 7, a região do Algarve apresentava 252 casos ativos de doentes com Covid-19, número que tem tido tendência a descer, e 637 que já se encontram recuperados.
Até segunda-feira, os três concelhos com mais casos ativos representavam cerca de 55% da totalidade dos casos ainda infetados: Loulé com com 54, Albufeira e Faro com 47 cada.
Já com menos de 10 casos ativos, existem já 7 concelhos: Castro Marim com nenhum caso ativo, São Brás de Alportel com apenas 1 caso ativo, Aljezur e Lagoa com apenas 2 cada, Monchique e Vila Real de Santo António com 3 cada, e Olhão com 9.
Estes dados baseiam-se nas informações da Entidade Regional de Saúde do Algarve e das autarquias algarvias, dados nem sempre coincidentes com os da DGS, que passou a atualizar os casos por concelho semanalmente.
A última atualização semanal referente aos números do Algarve divulgada (7 de agosto) pela Comissão Distrital de Proteção Civil (CDPC) de Faro refere 909 casos confirmados, dos quais 252 estavam ativos.
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O comunicado da CDPC refere ainda que com o apoio de uma Unidade Hoteleira e da Câmara Municipal de Portimão, foi constituída uma ZAP Regional, diferenciada, com o objetivo de acolher doentes infetados com COVID que tiveram alta hospitalar, mas não têm condições para ficar nas suas residências. Esta ZAP foi validada esta quinta-feira, numa visita às instalações realizada pelas Autoridades Regionais da Saúde, Proteção Civil e da Segurança Social.
Também estão em curso visitas de acompanhamento do cumprimento das orientações de caráter preventivo aos Estabelecimentos de apoio residencial, social ou unidade de internamento da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI). Estas visitas, realizadas por técnicos da saúde, segurança social e proteção civil, tem um caráter preventivo e pedagógico, pretendendo apoiar as Instituições na implementação das medidas adequadas que visem dirimir o risco de infeção por COVID-19. Até esta sexta-feira, foram realizadas 26 visitas de acompanhamento, em 12 municípios.
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Em termos globais, há mais infetados na faixa etária entre 40 e 49 anos (8.731), seguindo-se a faixa entre 30 e 39 anos, que contabiliza hoje 8.631 casos.
A faixa etária entre os 20 e os 29 anos totaliza em Portugal desde o início da pandemia 8.108 casos, enquanto na faixa dos 50 aos 59 anos, os casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2 situa-se nos 7.961.
Com mais de 80 anos, tiveram infeções confirmadas 5.961 pessoas, enquanto 5.285 pessoas entre os 60 e os 69 anos adoeceram.
A covid-19 já afetou em Portugal 1.934 crianças até aos 9 anos e 2.469 entre os 10 e os 19 anos.
Os dados indicam que do total das vítimas mortais, 885 são homens e 874 são mulheres. As três vítimas mortais nas últimas 24 horas eram homens.
Por faixas etárias, o maior número de óbitos concentra-se nas pessoas com mais de 80 anos (1.174), seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (345), entre 60 e 69 anos (157) e entre 50 e 59 anos (57). Há ainda 20 mortos registados entre os 40 e 49 anos, quatro entre os 30 e 39 e dois entre os 20 e 29 anos.
As autoridades de saúde têm sob vigilância 37.810 pessoas, mais 314 relativamente à véspera.
Aguardam resultado laboratorial 1.280 pessoas, menos 178 do que no dia anterior.
Sobe para 46 número de infetados em lar do Porto
O número de casos de covid-19 confirmados num lar do Porto subiu de 44 para 46, aumentando para 10 os internados, avançou hoje fonte da Administração Regional de Saúde do Norte (ARSN), segundo a qual o “surto está controlado”.
Em declarações à agência Lusa, fonte oficial da ARSN indicou que entre os casos confirmados de infeção pelo novo coronavírus na residência sénior Montepio da Rua do Breiner, no Porto, estão “34 residentes infetados e 12 profissionais”.
Já o número de internamentos registados aumentou de oito para 10, sendo que os dois novos internamentos se registaram no grupo dos “profissionais de saúde”.
Segundo a mesma fonte, o “surto está controlado e a ser acompanhado pelas autoridades de saúde pública”.
Foi no dia 29 de julho que surgiu o registo do primeiro caso de infeção pelo novo coronavírus naquela residência sénior.
Segundo fonte da ARSN, na terça-feira foram “testados” todos os utentes e profissionais daquele lar, num total de “225 pessoas (109 utentes e 116 profissionais)”.
A Lusa questionou a empresa Residências Montepio, mas ainda não foi possível obter resposta.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 727 mil mortos e infetou mais de 19,6 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 1.756 pessoas das 52.668 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
China autoriza vistos turísticos para Macau, Zhuhai é a cidade ‘teste’
A China autorizou hoje a emissão de vistos turísticos para entrada em Macau, uma medida considerada essencial para revitalizar a indústria do jogo na capital mundial de casinos, com Zhuhai a ser a cidade ‘teste’, foi hoje anunciado.
A emissão dos novos vistos de turismo, individuais e de grupo, vai ser retomada a partir desta quarta-feira e só vai abranger para já a vizinha Zhuhai, na província de Guangdong, ficando os visitantes isentos da quarentena de 14 dias desde que não tenham estado no estrangeiro nas duas semanas anteriores e realizem um teste de despistagem negativo à covid-19, informou a secretária para os Assuntos Sociais e Cultura, Ao Ieong U.
Em conferência de imprensa, a governante indicou que o objetivo é conseguir junto de Pequim alargar a emissão dos vistos para além de Zhuhai, mas que para isso Macau tem de conseguir manter com sucesso o controlo da pandemia no território, que não tem qualquer caso ativo e não registou ainda qualquer transmissão comunitária do novo coronavírus.
Sob as mesmas condições, a partir também desta quarta-feira, os residentes de Macau também podem entrar em toda a China, ficando excluídos aqueles que tenham um passaporte estrangeiro.
Já em abril, o chefe do Governo de Macau anunciara a intenção de solicitar a Pequim a retoma da emissão de vistos individuais, suspensa devido à pandemia, o que é visto pelos especialistas como crucial para a recuperação do setor do jogo, o ‘motor’ da economia do território, muito dependente do mercado turístico chinês.
A economia de Macau sofreu uma quebra sem precedentes tanto na exploração dos casinos como na entrada de visitantes desde final de janeiro, quando se verificou a primeira vaga de casos de covid-19 detetados no território.
Das centenas de milhões de euros de lucros do jogo, as operadoras de Macau estão agora a anunciar prejuízos nas operações que incluem os ‘resorts’ integrados, muito por causa das restrições fronteiriças impostas.
Macau registou em 2019 quase 40 milhões de visitantes. Só em maio o número de visitantes provenientes do interior da China, o maior mercado turístico do território, chegou a cair em maio 99,4%, em termos anuais.
Em apenas em três meses, Macau injetou cerca de 4,3 mil milhões de patacas (460 milhões de euros) nas PME, em juros bonificados, dinheiro que estava incluído nos 38,95 mil milhões de patacas (4,15 mil milhões de euros) que saíram da reserva especial como resposta de emergência à crise.
Cidade moçambicana de Quelimane inicia hoje inquérito sero-epidemiológico
O Instituto Nacional da Saúde (INS) de Moçambique realiza a partir de hoje um inquérito sero-epidemiológico a cerca de seis mil pessoas da cidade de Quelimane, a quarta maior do país, para apurar o nível de exposição à covid-19.
Paulo Arnaldo, pesquisador do INS, disse à emissora pública Rádio Moçambique (RM), que 50 inquiridores foram formados no último fim de semana para realizarem a operação.
O teste do inquérito indica se a pessoa esteve exposta ou não ao novo coronavírus ou se esteve infetada nos últimos sete dias, mas não refere se está com covid-19 no momento da realização do diagnóstico.
A análise é feita com base numa coleta de sangue da ponta do dedo e fornece o resultado em 15 minutos.
No inquérito em Quelimane, centro do país, serão testados profissionais da saúde, agentes da polícia, membros de agregados familiares, vendedores de mercados formais e informais e transportadores rodoviários de passageiros, disse Paulo Arnaldo.
O pesquisador avançou que os resultados do inquérito vão permitir o direcionamento de ações de prevenção para os grupos mais afetados pelo novo coronavírus visando travar a propagação da pandemia na capital do país.
A operação que arranca hoje em Quelimane acontece numa altura em que está em curso o inquérito sero- epidemiológico de covid-19 na cidade de Maputo, sul.
A cidade de Nampula, norte, foi a primeira a realizar um exercício do género, seguindo-se depois a cidade de Pemba, também no norte.
Moçambique regista 2.269 casos positivos de covid-19 e 16 vítimas mortais.
África contabiliza hoje 23.253 mortos devido à doença
O número de mortes por covid-19 é hoje de 23.253 em África, continente com mais de um milhão de infetados pela doença, que afeta sobretudo as regiões Austral e do Norte, segundo os dados oficiais mais recentes.
O continente contabilizava hoje 23.253 mortes (mais 350 mortes nas últimas 24 horas) causadas pelo novo coronavírus, num universo de 1.047.218 de infetados (mais 12.287) , tendo o número de pessoas declaradas como recuperadas da doença subido para 720.775 (mais 12.600), de acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), que reúne os dados mais recentes dos relatórios oficiais dos 55 países membros desta organização.
O maior número de casos e de mortos de covid-19 continua a registar-se na África Austral, com 589.066 infetados e 11.087 vítimas mortais.
Nesta região, a África do Sul, o país mais afetado do continente, contabiliza 559.858 infetados e 10.408 mortos.
O norte de África, a segunda zona mais afetada pela pandemia, tem agora 176.809 infetados e 7.119 mortos e na África Ocidental o número de casos subiu para 140.601 e o de vítimas mortais para 2.087.
Na região da África Oriental, registam-se 90.423 casos e 1.999 mortos e na África Central são contabilizados hoje 50.319 casos de infeção e 961 óbitos.
O Egito é o segundo país com mais vítimas mortais, a seguir à África do Sul, contabilizando 95.492 infetados e 5.009 óbitos, seguindo-se a Argélia, que conta hoje com 34.658 casos e 1.289 vítimas mortais.
Entre os cinco países mais afetados, estão também a Nigéria, que regista 46.577 infetados e 945 óbitos, e o Sudão, com 11.956 casos e 773 vítimas mortais.
Entre os países africanos lusófonos, Cabo Verde lidera em número de casos (tem hoje 2.835 casos e 32 mortos), seguindo-se a Guiné-Bissau (2.050 casos e 29 mortos), Moçambique (2.269 casos e 16 mortos), Angola (1.672 infetados e 75 mortos) e São Tomé e Príncipe (878 casos e 15 mortos).
A Guiné Equatorial, que integra a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), tem 4.821 infetados e 83 óbitos, um número que se mantém constante há várias semanas.
O primeiro caso de covid-19 em África surgiu no Egito em 14 de fevereiro e a Nigéria foi o primeiro país da África Subsaariana a registar casos de infeção, em 28 de fevereiro.
Índia com mais de mil mortos nas últimas 24 horas, novo máximo diário
A Índia voltou a atingir um novo máximo diário de mortes por covid-19, com 1.007 óbitos nas últimas 24 horas, além de 62.064 novas infeções, informaram as autoridades de Saúde do país.
Segundo o Ministério da Saúde indiano, o país registou 44.386 mortes desde o início da pandemia, para um total de 2.215.074 milhões de casos diagnosticados.
Pelo menos 634.935 doentes continuavam em tratamento, indicou.
A Índia registou mais de 60 mil novas infeções diárias pelo quarto dia consecutivo, e mais casos que qualquer outro país do mundo nos últimos seis dias.
Desde meados de junho, o país contabilizou, em média, cerca de 50 mil casos por dia.
Goa, um dos estados indianos menos afetados no início da pandemia, registou nas últimas 24 horas 506 infeções, além de três mortes, o que eleva o total para 8.712 casos e 75 mortos.
A Índia é o terceiro país do mundo com o maior número de infetados, depois dos Estados Unidos e do Brasil, e o quinto com mais mortos.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 727 mil mortos e infetou mais de 19,6 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência de notícias France-Presse (AFP).
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
Estados Unidos com mais de cinco milhões de casos desde o início da pandemia
Os Estados Unidos registaram no domingo cinco milhões de casos de covid-19, desde o início da epidemia, de acordo com uma contagem independente da Universidade Johns Hopkins.
A primeira potência económica mundial é de longe a mais atingida em todo o mundo pela doença causada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2), com mais de 162 mil óbitos.
Há pouco mais de duas semanas, o número de casos confirmados no país tinha já atingido os quatro milhões.
Para ajudar milhões de norte-americanos no desemprego devido à pandemia e às medidas de confinamento impostas para controlar a doença, o Presidente Donald Trump anunciou, no sábado, um novo plano de ajuda à economia do país. Trump promulgou o documento por decreto, por falta de acordo no Congresso norte-americano.
“Não devíamos ter chegado aqui. Nenhum outro país do mundo foi tão duramente atingido como nós”, denunciou o candidato democrata à Casa Branca Joe Biden, ao criticar a inação de Trump.
“Ele não quis lidar com esta pandemia, e parou de tentar. Não fez o seu trabalho”, acusou o ex-vice-Presidente norte-americano, que vai disputar co Trump as eleições presidenciais de novembro.
O número de contágios disparou a partir do final de junho nos Estados Unidos, que registaram até mais de 70 mil novos casos diagnosticados por dia em meados de julho.
Apesar destes números, o regresso à escola, com aulas presenciais, começou já em vários estados.
Nicolás Maduro prolonga quarentena até 13 de setembro na Venezuela
O Presidente da Venezuela prolongou até 13 de setembro o estado de alarme em vigor desde março para combater a pandemia da covid-19 no país, onde estão confirmados 25.805 casos.
“Vou prorrogar o estado de alarme, como manda a Constituição e a lei, por mais 30 dias”, disse Nicolás Maduro à televisão estatal venezuelana, no domingo.
O Presidente da Venezuela sublinhou ainda que “o estado de alarme permite tomar um conjunto de medidas, de decisões, verdadeiramente necessárias, individualizadas, localizadas, a nível geral”, para combater a covid-19 no país.
“É muito importante o estado de alarme. Cumpra-se, publique-se na Gazeta Oficial [equivalente ao Diário da República], de imediato”, frisou.
Maduro indicou também que, entre hoje e 16 de agosto, os venezuelanos vão ter sete dias de “flexibilização parcial e vigiada” da quarentena, no Distrito Capital e nos estados de Miranda, La Guaira, Sucre, Bolívar e Táchira.
Nestas regiões e naquele período, vai ser permitido o funcionamento da construção civil, de lojas de ferragem, da indústria química, dos transportes, da banca, de cabeleireiros, de oficinas mecânicas e de peças para automóveis, dos consultórios médicos e odontológicos, do têxtil e calçado, além de serviços personalizados e dos veterinários.
Por outro lado, nos outros 16 estados do país, estão autorizados a funcionar, durante os próximos sete dias, as atividades de lavagem de automóveis, oculistas, locais de reparações eletrónica, comercialização de papel e livrarias, gelatarias e cafés a domicílio, lavandarias e tinturarias, fabricação e emblagem de equipamentos eletrónicos, serviços de encomenda, registros e notários, eventos desportivos sem público e ginásios, cinemas ao ar livre e centros comerciais.
A vice-Presidente da Venezuela, Delcy Rodríguez, apelou aos comerciantes e à população em geral para que respeitem os protocolos de segurança e sanitários implementados devido à covid-19.
A Venezuela está desde 13 de março em estado de alerta, o que permite ao executivo decretar “decisões drásticas” para combater a pandemia.
Os voos nacionais e internacionais estão restringidos até 12 de agosto, estando a população impedida de circular entre os distintos municípios do país.
Nas últimas 24 horas, a Venezuela registou oito mortos e 844 novos casos de covid-19, 797 de transmissão local e 47 importados.
Desde o início da epidemia, as autoridades venezuelanas contabilizaram 223 mortes e 25.805 casos da doença causada pelo novo coronavírua (SARS-CoV-2). Pelo menos 12.960 pacientes foram dados como recuperados.
Brasil regista 572 mortes e mais de 23 mil infeções em 24 horas
O Brasil registou 572 mortes e 23.010 novas infeções provocadas pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, anunciou hoje o Ministério da Saúde do país.
Na véspera, o maior país da América do Sul superou a marca de 100 mil óbitos na pandemia e, com os números atualizados hoje, contabiliza 101.049 óbitos.
O Brasil registou um total de 3.035.422 infeções provocadas pelo novo coronavírus.
O Ministério brasileiro da Saúde destacou que 2.118.460 pessoas já estão recuperadas da doença e outros 815.913 pacientes ainda estão a ser acompanhados.
São Paulo, o estado mais populoso e mais afetado pela doença no Brasil, já regista um total de 24.114 óbitos e 608.379 casos confirmados de covid-19.
Segue-se, em número de casos, o estado da Bahia, no nordeste do país, com 193.029 infeções, e depois o Ceará (185.542), localizado também na região nordeste.
Já em número de mortos, o Rio de Janeiro continua a ser o segundo estado brasileiro mais atingido, com 14.080 óbitos, seguido pelo Ceará (7.954).
O Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, que reiteradamente minimizou o perigo da covid-19, doença que chegou a classificar de “gripezinha”, não se manifestou sobre a marca de 100 mil mortos alcançada pelo país no sábado, mas usou hoje as redes sociais para criticar a cobertura dos ‘media’ sobre esse marco.
O Brasil é o segundo país mais atingido pela doença no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos em número de mortos (162.425) e de casos diagnosticados (mais de 4,9 milhões).
Angola regista mais 5 mortes e bate recorde de infeções em 24 horas
Angola registou um número recorde de infeções por covid-19 nas últimas 24 horas, com 100 novos casos, e mais cinco mortes, anunciou o secretário de Estado para a Saúde Pública, Franco Mufinda.
As cinco mortes, que se verificaram “em decorrência de quadros descompensados de comorbilidades”, foram de doentes com 59, 65, 64, 71 e 82 anos, todos de sexo masculino, que se encontravam internados na Clínica da Sagrada Esperança, Zona Económica Especial, dois na Clínica Girassol e um no hospital da Barra do Kwanza.
Os cem novos casos, 82 de sexo masculino e 18 de sexo feminino, têm idades entre 10 e 83 anos.
Foram diagnosticados em Benguela e Soyo (província do Zaire) dois casos, importados de Luanda devido à violação da cerca sanitária, sendo os restantes 98 da província de Luanda.
Nas últimas 24 horas houve também mais três recuperados.
Angola soma já 1.672 casos, com 75 óbitos, 567 recuperados e 1.030 ativos.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 727 mil mortos e infetou mais de 19,6 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Em África, há 22.903 mortos confirmados em mais de um milhão de infetados em 55 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.
Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, a Guiné Equatorial lidera em número de casos e de mortos (4.821 infetados e 83 óbitos), seguindo-se Cabo Verde (2.835 casos e 32 mortos), Guiné-Bissau (2.050 casos e 29 mortos), Moçambique (2.269 casos e 16 mortos), Angola (1.672 infetados e 75 mortos) e São Tomé e Príncipe (878 casos e 15 mortos).