Um morto e 320 novas infeções do novo coronavírus foram registados nas últimas 24 horas, em Portugal, estando agora contabilizados 57.768 casos desde o início da pandemia, segundo o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS) hoje divulgado.
O número de vítimas mortais da pandemia em Portugal é hoje de 1.819, tendo sido dados como recuperados 41.885 doentes (mais 119).
De acordo com os dados da DGS, a vítima mortal foi registada no norte, região com 20.776 casos (mais 162) e 846 mortos.
Na região centro, registaram-se mais 20 casos, num total de 4.800, com 253 mortos.
Na região de Lisboa e Vale do Tejo o total de infeções é hoje de 29.784 (mais 121), estando contabilizadas 663 vítimas mortais.
O Alentejo registou mais 11 infeções, num total de 937, e contabiliza 22 mortos, enquanto o Algarve, com 1.105 infeções, registou seis novos casos nas últimas 24 horas. Nesta região, a covid-19 provocou 17 mortos.
Os Açores e a Madeira não registaram qualquer caso de infeção ou morte desde sábado, mantendo a região açoriana 209 infeções e 15 mortos desde o início da pandemia. Na Madeira, estão contabilizados 157 casos de covid-19.
Segundo a DGS, estão atualmente em vigilância 34.258 doentes, mais 293.
O número de internados subiu para 341 (mais 17) e o de doentes em internamento nas Unidades de Cuidados Intensivos subiu para 41, com mais um caso.
Os casos confirmados distribuem-se por todas as faixas etárias, situando-se entre os 40 e os 49 anos o registo de maior número de infeções.
No total, o novo coronavírus afetou em Portugal pelo menos 25.968 homens e 31.800 mulheres, de acordo com os casos declarados.
Do total de vítimas mortais, 916 eram homens e 903 mulheres.
O maior número de óbitos continua a concentrar-se nas pessoas com mais de 80 anos.
A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 843 mil mortos e infetou mais de 25 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Sobre os casos por concelho, a DGS recorda que apenas é atualizada às segundas-feiras e adianta que se refere ao total de notificações médicas no sistema SINAVE, não incluindo notificações laboratoriais. Como tal, pode não corresponder à totalidade dos casos por concelho.
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Algarve tem 245 casos ativos
Ao que o POSTAL apurou, o total de casos confirmados até quinta-feira elevava-se a 999 (DGS apresenta hoje 1.105), com 19 falecimentos a lamentar (DGS contabiliza apenas 17).
À data de quinta-feira, dia 27, a região do Algarve apresentava 245 casos ativos de doentes com Covid-19 e 790 que já se encontram recuperados.
Até quinta-feira, os três concelhos com mais casos ativos representavam cerca de 61% da totalidade dos casos ainda infetados: Loulé com com 63, Albufeira com 50 e Faro com 33.
Estes dados baseiam-se nas informações da Entidade Regional de Saúde do Algarve e das autarquias algarvias, dados nem sempre coincidentes com os da DGS, que passou a atualizar os casos por concelho semanalmente.
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Boa notícia: não há internados em cuidados intensivos
O número de internados é de apenas oito e continua a não haver internados em cuidados intensivos, segundo a última atualização semanal (23:59, de 27 de agosto), referente aos números do Algarve divulgada pela Comissão Distrital de Proteção Civil (CDPC) de Faro e que refere 1054 casos Covid-19 confirmados, dos quais já 245 estavam ativos.
– VER QUADRO SUPERIOR E MAPA INFERIOR
O comunicado da CDPC refere que “desde dia 5 de agosto, realizaram-se 112 visitas de acompanhamento, através de técnicos da saúde, segurança social e proteção civil, em todos os municípios da Região do Algarve, com o objetivo de apoiar as Instituições na implementação das medidas adequadas, num carácter preventivo e pedagógico, que visem dirimir o risco de infeção por COVID-19. Albufeira (6), Alcoutim (3), Aljezur (1), Castro Marim (1), Faro (12), Lagoa (7); Lagos (7), Loulé (13), Monchique (2), Olhão (4), Portimão (10), São Brás de Alportel (2), Silves (5), Tavira (8), Vila do Bispo (2) e Vila Real de Santo António (2).”.
Todas as autarquias com responsabilidades na gestão dos cemitérios isentaram, de taxas municipais, os funerais sociais, de forma a agilizar os procedimentos e desbloquear os processos para assegurar uma maior capacidade das morgues.
Quanto à Autoridade para as Condições do Trabalho, desde o dia 15 de julho, realizou 74 ações de sensibilização, em Estaleiros de obras de construção civil, envolvendo 1078 trabalhadores.
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Pelo menos 843.149 mortes registadas no mundo desde início da pandemia
A pandemia provocada pelo novo coronavírus causou pelo menos 843.149 mortes no mundo, desde que foi detetada pela OMS, na China, em finais de dezembro, segundo um balanço feito hoje pela AFP, a partir de fontes oficiais.
Mais de 25.055.620 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde o início da epidemia, dos quais 16.178.500 são hoje considerados curados.
Este número de casos diagnosticados reflete apenas uma parte do número real de contágios.
Alguns países testam apenas os casos graves, outros usam os testes como prioridade para a triagem e vários países pobres dispõem apenas capacidades de despistagem limitadas.
No sábado, 5.488 mortes e 269.020 novos casos foram registados no mundo.
Os países que registaram mais mortes nos balanços mais recentes são os Estados Unidos, com 1.014 óbitos, a Índia (948) e o Brasil (758).
Os Estados Unidos são o país mais atingido, tanto em número de mortes como de casos, com 182.785 óbitos num total de 5.961.884 casos registados, de acordo com a contagem da Universidade Johns Hopkins.
Pelo menos 2.140.614 de pessoas foram consideradas curadas.
Depois dos EUA, o país mais afetado pela pamdemia de covid-19 é o Brasil, com 120.262 mortes, num total de 3.846.153 casos, seguindo-se o México, com 63.819 mortes (591.712 casos), a Índia, com 63.498 mortes (3.542.733 casos), e o Reino Unido, com 41.498 mortos (332.752 casos).
Entre os país mais duramente atingidos, o Peru é aquele que regista o maior número de mortes em proporção da população, com 87 óbitos por 100.000 habitantes, seguindo-se a Bélgica (85), Espanha (62), Reino Unido (61), e Itálie (59).
A China (sem os territórios de Hong Kong e de Macau) declarou oficialmente um total de 85.153 casos (131 novos entre sábado e hoje), dos quais 4.634 mortes et 80.153 curados.
A América Latina e as Caraíbas totalizavam hoje de manhã 273.913 mortes em 7.223.526 casos, a Europe 215.150 mortes (3.921.781 casos), os Estados Unidos e o Canadá 191.935 óbitos (6.089.553 casos), a Ásia 96.020 mortes (5.071.366 casos), o Médio Oriente 36.062 mortes (1.481.355 casos), África 29.417 mortes (1.239.106 casos), e a Oceania 652 mortes (28.938 casos).
Número de recuperados em África em 24 horas é quase o dobro de novos casos
O número de doentes com covid-19 recuperados em África nas últimas 24 horas foi de 15.319, quase o dobro das 8.099 novas infeções nesta região que contabiliza 29.430 mortos devido ao novo coronavírus, segundo dados oficiais.
Segundo o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), que reúne os dados mais recentes dos relatórios oficiais dos 55 membros da organização, desde sábado morreram 343 pessoas infetadas com covid-19 na região.
O número de casos em África é agora de 1.237.070 e 968.962 os doentes recuperados.
A África Austral continua a registar o maior número de casos e de mortos de covid-19, com 667.008 infeções e 14.961 mortos. Só a África do Sul, o país mais afetado do continente, contabiliza 622.551 infetados e 13.981 vítimas mortais.
O norte de África, a segunda zona mais afetada pela pandemia, tem agora 225.902 pessoas infetadas e 8.412 mortos e na África Ocidental o número de casos subiu para 159.475 e o de vítimas mortais para 2.375.
Na região da África Oriental, o número de casos de covid-19 é de 131.062 e 2.643 mortos e na África Central estão contabilizados hoje 53.623 casos de infeção e 1.039 óbitos, os mesmos de sábado.
O Egito, que é o segundo país com mais vítimas mortais, a seguir à África do Sul, regista 5.376 mortos e 98.497 infetados, seguindo-se a Argélia, com 1.491 mortos e 43.782 casos.
Marrocos contabiliza hoje 60.056 infetados e 1.078 vítimas mortais.
Nos cinco países mais afetados, estão também a Nigéria, que regista 53.727 infetados e 1.011 mortos e o Sudão, onde estão registados 13.181 infetados e 823 mortos. Nestes dois países, o número de mortos não aumentou desde sábado.
Entre os países africanos lusófonos, e de acordo com os dados divulgados pelas autoridades oficiais destes países, Cabo Verde lidera em número de casos (tem hoje 3.778 casos e 39 mortos), seguindo-se Moçambique (3.760 casos e 22 mortos), Angola (2.551 casos e 107 mortos) e São Tomé e Príncipe, com 895 casos e 15 vítimas mortais, os mesmos de sábado. Também a Guiné-Bissau mantém os indicadores (2.205 infeções e 34 mortos).
A Guiné Equatorial, que integra a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), registou 4.941 pessoas infetadas e 83 mortes, segundo os dados mais recentes, atualizados na sexta-feira.
Índia regista mais de 78 mil casos em 24 horas, novo recorde mundial
A Índia registou hoje 78.761 casos do novo coronavírus nas últimas 24 horas, um novo recorde mundial, anunciaram as autoridades de saúde.
O anterior recorde diário tinha sido estabelecido a 17 de julho pelos Estados Unidos, quando diagnosticaram 77.638 contágios, de acordo com dados compilados pela agência de notícias France-Presse (AFP).
A Índia é o país com o maior número de novas infeções na semana passada (488.271), à frente dos Estados Unidos (293.419), que se aproximou hoje do limite de seis milhões de casos declarados oficialmente, Brasil (263.791), Colômbia (66.811) e Argentina (64.437).
O Ministério da Saúde indiano também anunciou 948 mortes nas últimas 24 horas, elevando o total de óbitos para 63.498.
Mais de 25 milhões de casos de infeção com o novo coronavírus foram registados em todo o mundo, mais da metade no continente americano, de acordo com uma contagem AFP.
No total, pelo menos 25.029.250 casos foram diagnosticados. Quase quatro em cada dez casos foram detetados nos Estados Unidos e no Brasil, de longe os dois países mais afetados, com 5.960.652 infetados (182.760 óbitos) e 3.846.153 contágios (120.262 mortes), respetivamente.
Mais de 25 milhões de casos no mundo, EUA e Brasil lideram também em mortos
Mais de 25 milhões de casos de infeção com o novo coronavírus foram registados em todo o mundo, mais da metade no continente americano, de acordo com uma contagem feita ontem pela agência de notícias France-Presse (AFP).
No total, pelo menos 25.029.250 casos foram diagnosticados. Quase quatro em cada dez casos foram detetados nos Estados Unidos e no Brasil, de longe os dois países mais afetados, com 5.960.652 infetados (182.760 óbitos) e 3.846.153 contágios (120.262 mortes), respetivamente.
Em todo o mundo há a registar 842.915 mortos causados pela covid-19, segundo a contagem da AFP a partir de fontes oficiais.
A Ásia é novamente a região do mundo que registou o maior número de casos nos últimos sete dias (570.819), sendo que mais de oito em cada dez foram diagnosticados na Índia .
Seguem-se a América Latina e Caraíbas (552.238), Canadá e Estados Unidos (296.503), Europa (221.670), Médio Oriente (80.966), África (59.688) e Oceania (1.670)
No total, atrás da América Latina e Caraíbas (7.222.153 casos e 273.887 mortes), o Canadá e os Estados Unidos registaram 6.088.321 contágios e 191.910 óbitos, à frente da Ásia (5.060.936 infetados, 96.124 mortos), Europa (3.911.286 casos, 214.995 mortes) e Médio Oriente (1.479.598 infetados, 35.959 óbitos).
África (1.238.149 casos, 29.399 mortos), o continente menos afetado depois da Oceania (28.807.641), registou mais da metade dos contágios na África do Sul (quase 640 mil).
A Índia anunciou 78.761 casos de coronavírus em 24 horas, um novo recorde mundial.
O anterior recorde diário tinha sido estabelecido a 17 de julho pelos Estados Unidos, que registaram 77.638 infeções, de acordo com dados compilados pela AFP.
O número de novos casos explodiu nos últimos sete dias na Argentina (+35%), país que ultrapassou o total de 400 mil casos no sábado, aumentou na Índia (+9%), mais caiu nos Estados Unidos (-5%), Brasil (-1%) e Colômbia (-13%).
Na Europa, o maior número de vítimas mortais regista-se no Reino Unido, seguindo-se Itália, França e Espanha.
Já Portugal contabiliza 1.818 mortos em 57.448 casos de infeção.
Em África, há mais de 29 mil mortos confirmados em mais de 1,2 milhões de infetados em 55 países.
Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, Angola lidera em número de mortos e a Guiné Equatorial em número de casos.
Madeira sem registo de novos casos mantém total de 40 infeções ativas
A Madeira não registou casos de covid-19 nas últimas 24 horas, mantendo-se o total de 40 infeções ativas, indicou ontem o Instituto de Administração da Saúde (IASAÚDE), referindo que foram identificadas duas situações suspeitas no Aeroporto Cristiano Ronaldo.
“Não há novos casos positivos a reportar, pelo que a região continua a contabilizar um total cumulativo de 158 casos confirmados de covid-19”, sublinha a entidade, em comunicado, clarificando que 118 já estão recuperados.
Relativamente à cadeia de transmissão identificada no concelho do Funchal, com associação a dois casos positivos recentemente diagnosticados no contexto da operação de rastreio do Aeroporto da Madeira, o IASAÚDE informa que a investigação epidemiológica permitiu sinalizar, até ao momento, 15 contactos – seis foram casos confirmados, quatro foram negativos e cinco aguardam resultado.
Todos os contactos referentes a esta cadeia permanecem em isolamento, e a investigação epidemiológica continua em curso.
“Mantendo-se o total cumulativo de 118 casos recuperados de covid-19, são 40 os casos ativos, dos quais 29 são casos importados identificados no contexto das atividades de vigilância, implementadas no Aeroporto da Madeira, e 11 são casos de transmissão local”, esclarece.
Quanto ao isolamento dos casos positivos, 21 pessoas estão numa unidade hoteleira dedicada e, 19, em alojamento próprio.
“À data, 17.488 pessoas estão a ser acompanhadas pelas autoridades de saúde dos vários concelhos da região, com recurso à aplicação ‘MadeiraSafeToDiscover’, 7.647 destas pessoas estão em vigilância ativa”, indica o IASAÚDE.
No contexto da operação de rastreio de viajantes, nos portos e aeroportos da Madeira e do Porto Santo, em vigor desde o dia 01 de julho, há a reportar um total cumulativo de 40.952 colheitas para teste ao novo coronavírus realizadas até às 18:00 de ontem.
França regista 5.453 novas infeções nas últimas 24 horas
França registou 5.453 novos casos de infeção de covid-19 nas últimas 24 horas, o número mais baixo desde quinta-feira, anunciou ontem a agência de saúde pública.
Na sexta-feira, tinham sido contabilizadas 7.379 novas infeções, ao passo que na quinta-feira tinham sido 6.111 e, na quarta-feira, 5.429.
De acordo com a agência francesa de saúde pública, morreram seis pessoas nas últimas 24 horas, aumentando para 30.602 o número de mortos em França por covid-19 desde o início da pandemia: 20.095 pessoas morreram em hospitais e 10.507 em instituições de apoio social, como lares.
Ainda segundo as estatísticas oficiais hoje divulgadas, 4.530 pessoas estavam hospitalizadas, menos cinco do que na quinta-feira, sendo que 400 doentes encontravam-se nos cuidados intensivos, mais 13 em 24 horas.
A pandemia da covid-19 já provocou pelo menos 838 mil mortos e infetou quase 24,8 milhões de pessoas em 196 países e territórios, de acordo com um balanço feito pela agência noticiosa francesa AFP.
Na Europa, França é o terceiro país com mais vítimas mortais (30.602 em mais de 272 mil infeções).
Angola registou mais 80 infeções e um óbito devido ao novo coronavírus
Angola registou 80 novos casos positivos de covid-19 e mais um óbito, e o primeiro caso de recuperação de um doente submetido à ventilação mecânica invasiva, informaram ontem as autoridades sanitárias angolanas.
Segundo o secretário de Estado para a Saúde Pública de Angola, Franco Mufinda, do total de casos, 47 do sexo masculino e 33 feminino, com idades entre 1 e 87 anos, três foram registados na província de Benguela, nove no Zaire, um em Cabinda e os restantes em Luanda, capital do país.
Franco Mufinda informou que se registou mais um óbito, de um cidadão nacional, de 40 anos, tendo sido dadas como recuperadas, nas últimas 24 horas, 13 pessoas.
As províncias do Namibe, Lunda Sul, Cuando Cubango e Huambo são as províncias que até à data presente não registaram ainda casos do novo coronavírus.
“Com os números avançados, temos por agora o total de 2.551 casos, 107 óbitos, 1.041 recuperados e 1.403 ativos, dos quais duas pessoas são críticas, sob ventilação mecânica invasiva, 23 graves, 36 moderados, 45 leves e 1.301 assintomáticos”, indicou o governante angolano.
No domínio laboratorial, foram processadas, nas últimas 24 horas, 583 amostras, totalizando 56.245 amostras processadas até à data.
O secretário de Estado para a Saúde Pública destacou o registo de “um caso de sucesso”, nomeadamente a alta clínica concedida ao primeiro doente, que se encontrava sob ventilação mecânica invasiva.
“Ficou entubado e ventilado durante sete dias e permaneceu 21 dias nos cuidados intensivos”, frisou.
Cabo Verde com mais 33 infetados e um morto em 24 horas
Cabo Verde registou mais 33 infetados pelo novo coronavírus e um morto nas últimas 24 horas, elevando o total acumulado a 3.778 casos da doença desde 19 de março, divulgou ontem o Ministério da Saúde.
Em comunicado, o ministério referiu que os laboratórios de virologia processaram 395 amostras desde sexta-feira, 22 das quais deram resultado positivo para o novo coronavírus no concelho da Praia, capital do país.
Ainda na ilha de Santiago, foram registados casos positivos de covid-19 nos concelhos de Tarrafal (02) e Santa Miguel (02) e São Domingos (01).
Foram igualmente diagnosticados quatro novos na ilha do Sal, outro dos focos ativos de transmissão da covid-19 no arquipélago, e dois na ilha de São Vicente.
Nas últimas 24 horas foram dados como recuperados da doença 48 casos em todo o país, mas o concelho da Praia contabilizou mais uma morte por problemas associados à covid-19.
Cabo Verde passa assim a contar com um acumulado de 3.778 casos da doença desde 19 de março, quando foi diagnosticado o primeiro doente com covid-19, distribuídos por oito das nove ilhas habitadas.
Desse total, 882 permanecem ativos, 39 morreram e 2.855 foram dados como recuperados, enquanto dois cidadãos estrangeiros infetados foram transferidos para os países de origem, segundo os dados do Ministério da Saúde.
Reino Unido soma 1.108 novos casos e doze mortes
O Reino Unido registou, nas últimas 24 horas, 1.108 novos casos de covid-19 no país, de acordo com dados oficiais divulgados ontem pelas autoridades britânicas.
De acordo com os números do Ministério da Saúde do Reino Unido, citados pela agência Efe, verificaram-se doze mortes por covid-19 nas últimas 24 horas, o que levou o total de falecidos para os 41.498 desde o início da pandemia.
Os dados oficiais incluem as mortes que se verificam num prazo de 28 dias, depois de um paciente ter dado positivo.
Enquanto os contágios no país continuam a rondar o milhar, o ministro britânico da Saúde, Matt Hancock, sugeriu, em declarações publicadas pelo The Times, que as medidas de restrição poderiam não ser levantadas até depois do Natal, para evitar outro “aumento”.
O governante assinalou que “uma segunda vaga é claramente visível noutras partes do mundo”, o que supõe “uma ameaça muito grave”.
“Os casos estão a subir novamente e temos de desencadear medidas de confinamento locais e adotar novas medidas a nível nacional. Não o descartamos, mesmo que não o queiramos”, disse Matt Hancock à publicação britânica.
Por outro lado, milhares de pessoas de todo o país reuniram-se na praça londrina de Trafalgar para rejeitar as restrições impostas pelo governo de Boris Johnson (conservador) para travar a propagação da pandemia, assim como para rejeitar as campanhas que promovem a vacinação em massa.
Segundo a Efe, entre essas pessoas encontravam-se céticos que negam a existência do coronavírus, apoiantes de teorias da conspiração e militantes do movimento anti-vacinas.
Com cartazes contra a Organização Mundial de Saúde (OMS), contra o empresário norte-americano Bill Gates e contra as restrições do executivo Conservador, os manifestantes pediram o fim do uso obrigatório de máscaras e de outras normas, considerando a pandemia um “engano” ou uma “brincadeira”.
Itália registou 1.444 infeções e realizou 99.000 testes nas últimas 24 horas
A Itália registou 1.444 infeções nas últimas 24 horas, uma descida ligeira em relação às 1.462 de sexta-feira, e com mais exames realizados, que chegaram aos 99.108, segundo o Ministério da Saúde italiano.
Ainda ontem foi registada apenas uma morte, o que eleva o número total de óbitos para 35.472, enquanto o total de contágios é de 266.853 desde que o primeiro caso foi detetado a 21 de fevereiro.
O número de pacientes internados nas últimas 24 horas também sofreu uma ligeira descida com menos cinco, sendo agora 1.247 os doentes hospitalizados em todo o país.
Porém, o número de internados nas Unidades de Cuidados Intensivos continua a aumentar e são agora 79, mais cinco do que na sexta-feira.
A Itália continua a extensa operação de deteção de casos com testes feitos sobretudo em aeroportos e portos a todas as pessoas provenientes de Espanha, Grécia, Malta e Croácia, o que aumentou consideravelmente o número de exames feitos com 99.108 realizados nas últimas 24 horas.
Além disso, regista-se ainda um número recorde de pessoas “curadas” ou que já não têm o vírus, com 1.322 nas últimas 24 horas, contra as 348 de sexta-feira.
A preocupação reside ainda nas pessoas que regressam de férias, especialmente quem chega da Sardenha. Hoje a região de Lácio, cuja capital é Roma, registou 170 novos casos, dos quais 40% foram detetados em residentes que voltaram da ilha.
A região com mais contágios foi novamente a Lombardia com 289 infeções nas últimas 24 horas.
Mais de 60 detidos na última noite em Cabo Verde em festas e convívios ilegais
Mais de 60 pessoas foram detidas pelas autoridades cabo-verdianas enquanto participavam, na noite de ontem, na Praia, em festas e convívio que se encontram proibidos devido à covid-19, divulgou a Inspeção Geral das Atividades Económicas (IGAE).
Numa nota a que a Lusa teve acesso, a IGAE refere que entre a noite de sexta-feira e a madrugada de ontem, as equipas de fiscalização, em conjunto com a Polícia Nacional e a Guarda Municipal, procederam à detenção de 56 pessoas “para identificação e notificação”.
Em causa, o consumo de bebidas alcoólicas na via pública, particularmente em festas e convívios em ruas pedonais, os quais se tornam em “foco de contaminação” da covid-19.
Acrescenta a nota que, no mesmo período, foram “amigavelmente desmanteladas duas festas”, também na capital, e detidas outras oito pessoas, por estarem na praia, outra prática condicionada neste período, depois da aplicação de medidas mais restritivas adotadas pelo Governo, face à forte propagação que a covid-19 continua a ter no arquipélago, e sobretudo na capital (ilha de Santiago).
As novas medidas restritivas de funcionamento das atividades económicas para conter a propagação da doença, nas ilhas se Santiago e do Sal, entraram em vigor em 10 de agosto, após mais de dois meses de desconfinamento progressivo.
Uma das medidas mais polémicas e contestada publicamente é a proibição de festas e convívios, ainda que em residências particulares, ficando a atividade balnear na ilha do Sal encerrada, com exceção do período das 06:00 às 10:00.
Na resolução em causa, o Governo justifica as novas medidas com a situação epidemiológica do país – 3.745 casos de covid-19 confirmados desde 19 de março e 38 óbitos -, que registou uma evolução com tendência estável, após um período de aumento gradual do número de contágios.
Mantêm-se encerradas as instalações e proibidas as atividades culturais, recreativas, desportivas, de lazer e diversão, em estabelecimentos ou espaços de diversão, nomeadamente discotecas e salões de dança ou locais onde se realizem festas.
Desde 10 de agosto que todos os estabelecimentos de consumo de bebidas alcoólicas, nomeadamente bares, são encerrados nas ilhas mais afetadas pela doença (Sal e Santiago) e para reabrir vão ter de apresentar uma declaração de conformidade sanitária, emitida pelas autoridades de fiscalização.
Já os estabelecimentos comerciais, com exceção de farmácias e padarias, deverão suspender o atendimento ao público às 18:30, com o encerramento de todas as atividades às 19:00.
Moçambique regista mais um óbito, mortes sobem para 22
Moçambique registou mais uma morte por covid-19 nas últimas 24 horas, subindo para 22 o número de óbitos pelo novo coronavírus, anunciou ontem em comunicado o Ministério da Saúde (Misau).
“Trata-se de um cidadão de nacionalidade moçambicana, de 52 anos de idade e do sexo masculino”, lê-se no comunicado do Misau.
Nas últimas 24 horas, o país registou 63 novos casos positivos de covid-19, aumentando o total para um cumulativo de 3.760 casos positivos.
Os novos casos resultam de 952 testes realizados entre sexta-feira e sábado, tendo 889 sido negativos.
O país conta com um cumulativo de 76 pessoas internadas, devido a covid-19, das quais 13 se encontram sob cuidados médicos em centros de isolamento.
Nas últimas 24 horas, 23 pessoas recuperam totalmente da covid-19 em Moçambique, aumentando para 2.078 o número de pessoas nessa condição.
Neste momento, o país soma 1.656 casos ativos do novo coronavírus.
Desde a eclosão do primeiro caso de covid-19 em Moçambique, no dia 22 de março, foram testados 92.998 casos suspeitos e rastreados pouco mais de 1,9 milhão.
Estão neste momento em quarentena domiciliar 5.036 pessoas, e em seguimento 3.308 contactos de casos positivos.
Lar de Arouca com 64 casos positivos entre utentes e funcionários
O lar de idosos da Casa do Povo de Santa Cruz de Alvarenga, em Arouca, tem 64 casos positivos de infeção por covid-19, entre os seus 107 utentes e funcionários, revelou ontem a autarquia local.
Entre os 56 seniores a residir nessa instituição social do distrito de Aveiro, 40 já foram diagnosticados com o vírus SARS-CoV-2, e, no que concerne aos 51 funcionários da casa, são 24 os confirmados como doentes.
Fonte oficial da Câmara Municipal confirma que o aumento de casos positivos do novo coronavírus se verificou sobretudo “nas últimas 24 horas”, por causa do “reforço do número de testes de despistagem, efetuados” no final desta semana.
“De acordo com a informação conhecida até ao momento, este agravamento de situação estará circunscrito a três cadeias de transmissão, sendo que uma delas – a que gera maior preocupação – foi detetada na Casa do Povo de Alvarenga, uma instituição particular de solidariedade social, com 64 casos ativos”, revela a autarquia.
A mesma fonte menciona depois, como segunda principal cadeia de contágio, a que foi detetada entre os Bombeiros Voluntários de Arouca, que, como avançado esta manhã pela Lusa, tem nove casos confirmados entre os seus cerca de 80 operacionais.
Isso obrigou a remeter, para quarentena, 30 profissionais, devido aos contactos recentes que esses tiveram com os infetados, pelo que o quartel está agora a funcionar apenas com 38 pessoas, tendo temporariamente confiado aos Bombeiros Voluntários de Castelo de Paiva, no município vizinho, o transporte de doentes para consultas de diálise e fisioterapia – para evitar riscos maiores a esses utentes de risco.
A Câmara de Arouca afirma que tomou entretanto “todas as medidas de contenção” recomendadas pela Autoridade de Saúde Local, “de acordo com as orientações da Direção-Geral da Saúde e salvaguardando simultaneamente a capacidade operacional de socorro à população”, por parte da corporação.
Quanto à terceira cadeia de infeção identificada no concelho, envolve apenas agregados particulares, resultando de contactos entre membros de uma mesma família alargada.
O último balanço da situação epidemiológica em Arouca, que conta com cerca de 22.500 habitantes dispersos por quase 330 quilómetros quadrados, perfaz agora 118 casos ativos.
Os diagnósticos mais recentes fazem assim subir para 180 o número total de infetados com o vírus SARS-CoV-2 no concelho, desde o início da pandemia, que provocou ainda seis óbitos no mesmo território.
A Câmara Municipal insiste, por isso, na necessidade de os habitantes atuarem como “agentes de saúde pública, seguindo todas as recomendações das autoridades competentes, restringindo ao máximo o número de contactos sociais, utilizando sempre máscara e higienizando frequentemente as mãos”.
A Lusa contactou a direção da Casa do Povo de Alvarenga, mas essa não quis comentar a existência de 64 casos positivos nas suas instalações, referindo que “o momento não é oportuno”.
Na rede social Facebook, a instituição já comunicou, contudo, a suspensão das visitas “até indicações contrárias”.