António Costa pagou, enquanto presidente da Câmara de Lisboa, mais de 80 mil euros a Miguel Alves em ajustes diretos para assessoria na Câmara de Lisboa. Os contratos, de 2010, foram todos realizados no mesmo dia. Caso estes não fossem divididos, a lei obrigaria, segundo a notícia avançada pela “TVI”, a lançar um concurso público.
No total, foram feitos três ajustes diretos a Miguel Alves que levantam suspeitas. Nessa altura, Miguel Alves tinha saído há apenas cinco meses do cargo de adjunto do então autarca de Lisboa, António Costa. Este é mais um caso que envolve Miguel Alves, o antigo secretário adjunto do primeiro-ministro que se demitiu na semana passada após ter sido acusado na “Operação Teia”.
A 15 de março de 2010, Miguel Alves assinou três contratos num valor superior a 80 mil e 320 euros. O objetivo seria assessorar no âmbito do orçamento participativo a vereadora socialista Graça Fonseca, que mais tarde se tornou ministra da Cultura. Contudo, Miguel Alves não apresentava currículo que o recomendasse para a função.
Só três anos mais tarde Alves se tornaria autarca eleito, mas em Caminha, depois de ser candidato nas listas do PS.
- Texto: Expresso, jornal parceiro do POSTAL