No dia em que estragaram a selfie ao Grão Mestre
Diz quem lá esteve que o Grão Mestre de Sousa ficou meio atrapalhado. Na reunião dos autarcas à beira do Guadiana, estava tudo preparado para dançar o corridinho e tirar a selfie do costume. O Grão Mestre, toda agente o sabe, pela-se por isso e foge-lhe sempre o pé para o chinelo. Mas por aquela é que ele não estava à espera. O Pina Júnior, num tom de indignação terá disparado: nem pensar, isto de fotos só depois de sair daqui alguma coisa palpável. O Algarve não se alimenta de fantasias e está farto de ser adiado. Não se sabe em que é que deu tanta indignação, mas que valeu a atitude… lá isso valeu!
Para que é que servem os amigos?
Há coisas que não se entendem, apesar de às vezes entrarem pelos olhos adentro. Numa troca por troca, o Gomes da Raia e o Rei da Vida, terão feito um pacto solidário em que nenhum ficaria a perder. Comenta-se por todo o reino que o segundo terá convencido o Coelho da Sé a dar uma assessoria, de coisa nenhuma, ao primeiro, enquanto o Da Vida, por boas palavras do da Raia, ganhou o direito a subir a escadaria do Palácio do Guadiana. Para fazer o quê, não se sabe! Afinal, para que é que servem os amigos?
Já não se baila como antigamente
Afinal, Marta-a-Temível não é a carinha sim- pática que o seu sorriso aloirado parece querer mostrar. Contaram ao Corridinho que logo após ter forçado a saída de Jahira da Serra, tratou logo de encontrar uma substituta que estava ali mesmo à mão de nomear. Como era possível ninguém ter reparado que a sua chefe de gabinete era mesmo a pessoa indicada para o lugar? Ninguém como ela conhecia tão bem, as competências de Anita do Castro! Bastaria convencer o Tony do Paço para toda a gente se esquecer da algarvia. Mas Tony não entrou no baile e deu-lhe tampa, como dizia a minha avó, recordando os bailes de roda do seu tempo de juventude. Já não se baila como antigamente! Ai, ai, ai!…
E siga o baile mandado
O Zé da Pontinha foi eleito, como se esperava, chefe do Palácio do Reino. A única surpresa terá sido a abstenção e os votos em branco. Simples minudências da democracia, foi o que a gente foi ouvindo! Agora, já eleito, e melindres à parte, o Corridinho deseja-lhe boa sorte e à sua equipa, ficando na expectativa de ver se o que as más línguas vaticinavam não tinha razão de ser. A partir de agora, faz falta mostrar que para cá do Caldeirão, mandam os que cá estão. E siga a roda!…
O Conselheiro Acácio
O Conselheiro Acácio é a eminência parda que o clube do pé da cruz contratou para seu treinador. Disseram ao Corridinho que, semanas atrás, decidiram seguir a opinião do seu guru que ainda chora mágoas antigas. Estavam prontos para chumbar uma recomendação que propunha uma homenagem, mais que devida e justa, a um seu antigo jogador que, pela sua classe, soube grangear o respeito e a admiração dos adeptos em geral e até de outros clubes.
Na ocasião, terá valido a lucidez do Carlitos da Atalaia, da Tati Cara Lindas e do João Cambota, para dar a volta ao jogo. Diz-se, com alguma propriedade, que um clube sem memória é um clube sem futuro. E este do pé da cruz nem com VAR sabe ler o que se passa no terreno de jogo! E muito baixinho a mesma fonte disse ainda: “paira sobre o palácio cor-de-rosa uma sombra que continua a amendrontar o conselheiro Acácio e os seus discípulos”. Vinda do além túmulo!
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