A Coreia do Sul anunciou esta sexta-feira o desenvolvimento de um teste PCR capaz de detetar a presença do SARS-CoV-2 e também de identificar rapidamente qual das cinco principais variantes conhecidas se trata, inclusivamente a recentemente descoberta variante Ómicron.
A Agência para o Controlo e Prevenção da Enfermidades Infecciosas da Coreia (KDCA) informou esta sexta-feira o desenvolvimento deste teste, o que converte este país asiático no primeiro do mundo a ser capaz de detetar num só teste as cinco variantes mais comuns: Alfa, Beta, Gamma, Delta e Ómicron.
Este ‘kit’, que teve um desenvolvimento público-privado, começará a ser usado na Coreia do Sul a partir do próximo dia 30 de dezembro, num momento em que decorre a rápida propagação da Ómicron, mais contagiosa do que as restantes variantes.
Num comunicado, a diretora da KDCA, Jeong Eun-Kyeong, assegurou que o novo PCR pode detetar qual é a variante da infeção em três a quatro horas após o teste, sublinhando que atualmente, após a confirmação de uma infeção por covid-19, “demorava-se de três a cinco dias” para determinar se se travava de uma infeção Ómicron.
A covid-19 provocou mais de 5,37 milhões de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.840 pessoas e foram contabilizados 1.253.094 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
Uma nova variante, a Ómicron, classificada como preocupante pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 89 países de todos os continentes, incluindo Portugal.