Se faz compras no supermercado, antes de colocar qualquer produto no carrinho pode consultar o respetivo preço. Há quem inclusivamente tenha todas as contas do que vai gastar previamente calculadas, pelo que resta confirmar se o valor corresponde, após pagar. No entanto, se foi comprar algum tipo de refeição à zona de Take-Away, pode deparar-se com mais 34 cêntimos na sua conta final.
“Ao ver o valor que ia pagar, vi, também, outro valor no talão (0,34€) e questionei a funcionária sobre esse montante”, sublinha uma consumidora citada pelo Polígrafo que se deparou com a situação referida depois de comprar um frango assado, numa secção de Take-Away. Em resposta à sua pergunta, a funcionária do supermercado esclareceu que se trata de “uma taxa que o Estado cobra pelo uso de embalagens que conservem a temperatura do alimento”.
O que é certo é que esta é uma taxa cobrada pelo Estado português há pouco mais de dois anos. “A contribuição sobre as embalagens de utilização única aplica-se a partir de 1 de julho de 2022, para as embalagens de plástico ou multimaterial com plástico, e a partir de 1 de janeiro de 2024, para as embalagens de alumínio ou multimaterial com alumínio”, lê-se no Diário da República.
Assim sendo, uma vez que ao adquirir uma refeição pronta esta terá de vir numa “embalagem de utilização única”, a mesma está sujeita a uma contribuição de 0,30 euros mais IVA. Contas feitas, com o IVA a 13%, o valor desta taxa fica fixado nos 0,34 euros.
No entanto, em muitos supermercados não existe nenhum tipo de informação acerca desta taxa, pelo que muitos consumidores questionam a mesma ao encontrarem no talão de compra um valor cuja origem desconheciam.
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