Apesar de ainda faltar um mês para o Natal, muitos são os que já começam a comprar alguns produtos para que nada falte na mesa na noite da consoada. Nesta época festiva, o Mercado de Olhão, no Algarve, é cenário para várias reportagens televisivas e, a menos de uma semana de começar o mês de dezembro, a CMTV já esteve no famoso mercado a conhecer aquela que tem sido uma das maiores preocupações dos algarvios: o aumento do preço dos alimentos.
“Há muita gente preocupada com os preços dos produtos, nota-se muita dificuldade nas pessoas, até para comer”, assume uma vendedora no Mercado de Olhão. Também entrevistada pela CMTV, outra vendedora no mesmo local, relata que as pessoas “acham o peixe muito caro”, pelo que, “em vez de levarem um quilo, levam apenas meio quilo”.
Embora a tradição mais comum em Portugal seja comer bacalhau na noite da consoada (24 de dezembro), no Algarve, mais especificamente em Olhão, comia-se litão. No passado o litão também era conhecido como o “bacalhau dos pobres” e por isso era a escolha de muitos olhanenses. Hoje, o litão está mais caro do que o bacalhau, pelo que muitos começam a abdicar desta tradição para poupar algum dinheiro.
Poupar é a palavra de ordem para grande parte dos algarvios e é por isso que o aumento do preço dos alimentos tem sido uma preocupação. “O ano passado o preço da couve-flor era o mesmo deste ano, o da couve portuguesa também, mas o preço da batata doce e da curgete vai subir”, assume uma outra vendedora na mesma reportagem.
O que já se sabe é que em 2025 o preço do pão pode vir a aumentar significativamente. A associação que representa uma grande fatia do setor da panificação já veio avisar para uma eventual subida do preço do pão no início do próximo ano devido ao aumento do salário mínimo para os 870 euros.
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