A comissão política reúne-se antes do Conselho Nacional, que é órgão máximo entre congressos, numa altura em que o presidente centrista, Paulo Portas, o líder partidário há mais tempo em funções, ainda não anunciou se é recandidato.
Quando o Conselho Nacional se reuniu para decidir recomendar aos militantes do CDS-PP o voto em Marcelo Rebelo de Sousa nas eleições presidenciais, Portas anunciou que voltaria a reunir no dia 7 de Janeiro para convocar o Congresso do partido, que será electivo da liderança e estatutariamente tem de ocorrer em 2016.
O líder do CDS-PP emocionou-se ao ouvir um apelo público para que permaneça na liderança do partido, no dia 17 de Dezembro durante o jantar de Natal da concelhia de Lisboa.
“Meu caro Paulo, nunca, como hoje, o partido precisou tanto de ti. Nunca, como hoje, a tua sabedoria, a tua capacidade e a tua argúcia política serão tão importantes num ciclo, que ele próprio tão estranho, tão exótico e tão fora do comum. É evidente que esse é o desafio e o repto que ficam. O repto que fica e o voto que ficam é que, como família política, estejamos unidos no ano de 2016”, acrescentou.
A liderança de Paulo Portas no CDS-PP começou em 1998 no Congresso de Braga. Desde então, só esteve dois anos fora da direção centrista, o período entre 2005 e 2007, na presidência de José Ribeiro e Castro.
A comissão política é composta pelo presidente, os vice-presidentes Artur Lima, Assunção Cristas, Diogo Feio, João Almeida, Nuno Melo, Pedro Mota Soares e Teresa Caeiro, o líder-parlamentar, Nuno Magalhães, o porta-voz, Filipe Lobo D’Ávila, e o coordenador autárquico, Domingos Doutel.
Agência Lusa