O Portimonense somou hoje o segundo triunfo em quatro jogos após a retoma da I Liga de futebol, ao vencer na receção ao Marítimo (3-2), aproveitando os erros defensivos para se aproximar do rival na luta pela manutenção.
Na partida da 28.ª jornada, os algarvios celebraram mais um triunfo caseiro – o segundo desde o regresso da competição, tendo somado mais dois empates -, graças aos golos de Bruno Tabata (24 minutos), Aylton Boa Morte (39) e Hackman (58), com resposta de Rodrigo Pinho, que ‘bisou’ (52 e 90+4).
A equipa de Paulo Sérgio continua no 17.º e penúltimo lugar, mas soma agora 24 pontos, menos quatro do que Marítimo (15.º) e Paços de Ferreira (16.º e menos um jogo), as duas equipas logo acima da linha de despromoção.
A primeira parte teve amplo domínio do conjunto de Portimão, cujos jogadores entraram no encontro perfeitamente focados na necessidade de somar um triunfo para continuar a sonhar com a permanência na I Liga.
Ricardo Vaz Tê, hoje o escolhido para ocupar o lugar de ponta de lança no Portimonense – Jackson Martinez, titular no último jogo, nem no banco esteve -, desperdiçou as duas primeiras grandes oportunidades.
Aos 11 minutos, após cruzamento de Bruno Tabata, em excelente posição, acertou com o ombro e a bola saiu ao lado, enquanto, aos 17, cabeceou para a baliza, mas Charles desviou para canto com uma grande defesa.
O Marítimo só teve uma incursão ofensiva neste período – Fali Candé cortou a bola para o lado errado, após livre, e ia marcando autogolo, ao acertar no poste, aos 20 -, antes de o Portimonense se mostrar muito eficaz ao aproveitar dois erros defensivos do adversário.
Aos 24, Bruno Tabata aproveitou um desentendimento entre o central René Santos e o guarda-redes Charles, num lance para os ‘apanhados’, abrindo o marcador, cuja diferença seria elevada perto do intervalo (39), por Aylton Boa Morte, após um corte defeituoso de Bebeto.
No arranque do segundo tempo, o Marítimo ainda deu a sensação de poder voltar ao jogo, com golo de Rodrigo Pinho, numa emenda após passe de Zainadine, aos 52 minutos, mas os algarvios responderam seis minutos depois, com mais um lance caricato.
Após um cruzamento, Vaz Tê e Pelágio disputaram a bola, que sobrou para o lateral Hackman, numa aparição isolada dentro da área: o lateral acertou na bola com uma ‘rosca’, cujo efeito deixou Charles pregado ao chão a ver o esférico entrar na baliza.
O 3-1 deixou o Portimonense mais tranquilo e desanimou um Marítimo, que, à exceção de um livre de Edgar Costa defendido por Gonda para canto (67), só conseguiu ameaçar os algarvios nos descontos, quando Rodrigo Pinho assinou o seu segundo golo (90+4), insuficiente para colocar em causa o triunfo dos locais.