A tecnologia não para de nos surpreender. E a grande novidade que nos irá surpreender dentro de apenas três anos, em 2027, será a criação de residências subaquáticas.
Esta espécie de habitat submersível é um projeto da DEEP, empresa de tecnologia e exploração oceânica. O objetivo é criar residências para que investigadores e civis possam explorar o mundo sob os oceanos.
O Sentinel, nome dado ao projeto, será um sistema modular totalmente integrado para habitação submarina, com espaços de trabalho e de investigação, áreas sociais, mas também áreas de jantar, casas de banho e quartos.
De acordo com a informação avançada pela Forbes, os “residentes” poderão permanecer nestas habitações subaquáticas durante 28 dias de cada vez. As casas estarão a uma profundidade de, no máximo, 200 metros e numa fase inicial serão limitadas a determinadas pessoas, mas o objetivo a longo prazo é democratizar esta experiência.
“Queremos trazer a humanidade de volta ao oceano. Trata-se de aumentar a consciencialização e destacar a importância do oceano, que é o coração e os pulmões do nosso planeta, responsável pelo oxigénio em, pelo menos, a cada dois suspiros que damos”, afirma Sean Wolpert, presidente da DEEP.
Falando em pormenores destas novas e, no mínimo, originais habitações, os quartos terão um espaço amplo e janelas igualmente grandes. As casas de banho vão ter todas as condições, como área reservada de muda de roupa, sanita, chuveiro e armários de arrumação. Serão ainda fornecidas instalações de lavandaria.
As cozinhas serão também totalmente equipadas, com todos os eletrodomésticos necessários e um amplo espaço para armazenamento e para preparação de refeições.
É esperado que a empresa obtenha em breve todas as aprovações para avançar com o projeto e que as obras comecem ainda este ano. As primeiras residências do Sentinel serão construídas numa grande pedreira de calcário submersa no oeste de Inglaterra, estando previsto que o primeiro teste em alto mar aconteça até ao final de 2026.
Mas, como já referido anteriormente, estas casas subaquáticas estão, pelo menos para já, limitadas a determinadas pessoas. Para sermos mais específicos, estão limitadas a pessoas “muito ricas”, como explica Sean Wolpert:
“Pessoas que desejam passar por este processo e tornarem-se capazes de operar neste habitat podem ser aquelas com património líquido altíssimo. É só pensar nas empresas como a SpaceX e a Blue Origin, que estão a enviar super ricos para o espaço”, comenta o responsável.
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