As pessoas que querem fazer turismo cultural, devem ter em conta que há casas-museu em Portugal que proporcionam diversas experiências fantásticas: apresentam o melhor da arte portuguesa e coleções de arte fantásticas. A Casa Museu Fernando de Castro encontra-se no Porto e é uma das casas mais excêntricas de Portugal. Por isso, quem visita a cidade Invicta e procura saber o que visitar no Porto deve ter esta atração como um dos pontos de interesse imperdíveis.
A Casa Museu Fernando de Castro integra muitos dos roteiros turísticos do Porto, porque garante momentos singulares a quem a visita, deixando todos espantados e incrédulos com o se esconde naquela habitação.
A Casa Museu Fernando de Castro surpreende toda a gente. No presente artigo, ficará a conhecer a vasta riqueza desta Casa-Museu do Porto que prima pela excentricidade.
Casa Museu Fernando de Castro: localização e história
Esta atração da cidade do Porto revela-se verdadeiramente fascinante. A Casa Museu Fernando de Castro está situada a meros 800 metros da Praça Marquês de Pombal (basta caminhar 5 minutos a pé), localizando-se em plena Rua Costa Cabral.
A sua aparência é relativamente banal. Não se destaca entre as muitas casas que lhe fazem companhia na rua ou na cidade. No entanto, existe um tesouro incomum no interior da Casa Museu Fernando de Castro: uma coleção invulgar de objetos de outros tempos.
Esta casa serviu de residência de uma família de colecionadores de arte. Por isso, a Casa-Museu Fernando de Castro sempre esteve ligada à pintura, escultura e artes decorativas.
Maria da Luz de Araújo Castro, a última herdeira, teve a generosidade de doar o imóvel e o respetivo recheio ao Estado. Essa doação serviu para cumprir com o desejo manifestado por Fernando de Castro, seu irmão, que pretendia fundar um museu público.
No dia 15 de dezembro de 1951, a Casa Museu Fernando de Castro foi classificada e anexada ao Museu Nacional Soares dos Reis por decreto.
Quem foi Fernando de Castro?
O homem que está na origem da casa mais excêntrica do país foi colecionador, artista, aficionado pelo mundo das artes, caricaturista e poeta. Portanto, Fernando de Castro (1889-1946) era uma pessoa inquieta, que se interessava por várias áreas.
Ele foi ainda negociante. Este oficio foi fundamental para Fernando de Castro aumentar a sua coleção ao longo do tempo. Enquanto ávido colecionador, teve a oportunidade de chegar a um vasto conjunto de itens, muitos deles verdadeiramente incomuns.
O portuense que está na origem da Casa-Museu Fernando de Castro colecionou um pouco de tudo o que lhe interessava. Esse trabalho foi, sobretudo, realizado na primeira metade do século XX. Este homem singular colecionou peças durante boa parte da sua vida, conseguindo reunir no seu lar um espólio verdadeiramente incomum.
Fernando de Castro comprou diversas peças ao longo de várias décadas. Ele decorou a sua casa de forma verdadeiramente original. Transformou uma habitação comum num espaço que poderia ser um museu único.
Apesar do espólio reunido ao longo da sua vida ter sido vasto, no momento da sua morte (que aconteceu em 1946), o museu ainda não tinha sido criado. O seu falecimento representou um problema, porque Fernando de Castro não tinha descendentes.
A ausência de um testamento fez com que a herança caísse nas mãos da sua irmã, que foi sensata e decidiu doar a casa e o respetivo recheio ao Estado, visando transformar o espaço num museu.
No acervo da Casa Museu Fernando de Castro, podemos encontrar um núcleo de caricaturas interessante e alguns livros da autoria de Fernando de Castro.
O acervo da Casa-Museu Fernando de Castro
O número 716 da Rua de Costa Cabral parece não esconder nada de valioso. A simplicidade da fachada do prédio onde se encontra a Casa Museu Fernando de Castro está pintada de branco. Contudo, no seu interior, há um ‘tesouro’, um património fascinante. A talha dourada reveste boa parte do interior da casa.
Nesta casa-museu, podemos encontrar peças que não existem em mais lado nenhum.
O espólio da Casa-Museu Fernando de Castro é tão disperso e diversificado que surpreende todos os que a visitam. A disposição dos objetos apresentados nas diversas salas da Casa-Museu permanece bastante fiel ao deixado por Maria da Luz.
Ninguém ousaria pensar que um conjunto de peças como o que está presente nesta casa-museu poderia ser apresentado ao público desta forma. Visitar esta casa garante uma experiência incomum, porque se está em várias divisões que apresentam um horror ao vazio. Cada espaço está preenchido por algo.
O espólio apresentado foi reunido ao longo de várias décadas. São várias as coleções apresentadas na casa mais excêntrica de Portugal. É possível encontrar dois tipos de colecionismo: a Arte Sacra, que se apresenta dispersa por toda a casa, praticamente; e a Pintura Naturalista portuguesa e as artes decorativas.
A arte religiosa é quase omnipresente, existindo na Casa-Museu representações eruditas e de cariz popular.
Informação útil
Morada: Rua de Costa Cabral 716, 4200-211 Porto.
Contactos: 223 393 770 / [email protected]
Mais informações, aqui.
Horários e preços
É possível o espaço entre terça e sexta-feira. O horário é das 10h às 17h. Se desejar realizar a visita noutro horário, deve contactar o espaço por email.
O acesso é realizado através de uma visita guiada. No entanto, deve fazer uma marcação prévia via email, [email protected]. Em visitas de grupo, o número máximo de participantes não pode exceder as 10 pessoas.
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