O Município de Faro anuncia ter encerrado o ano de 2015 “sem atrasos nos pagamentos a fornecedores, nem pagamentos em atraso, o que constitui uma novidade em dez anos de gestão autárquica”.
Esta realidade permite que a Câmara possa finalmente assumir, com pleno direito, “o estatuto de parceiro credível perante os seus fornecedores, associações do concelho e entidades bancárias”. Efectivamente, hoje, “todos reconhecem que a Câmara de Faro é pessoa de bem, credora de toda a confiança, e isso repercute-se nos preços praticados pelos seus parceiros e no cumprimento dos prazos de execução dos contratos com eles assinados”, refere a autarquia farense em comunicado.
Mas, ao longo do ano de 2015, o esforço de racionalização da gestão acabou por ter outros resultados igualmente favoráveis. Assim, “a dívida total do município ao nível do balanço, cifrou-se no valor mais baixo dos últimos dez anos: 43 milhões, 842 mil e 272 euros. A título de exemplo, no final de 2014, este valor estava nos 52 milhões, 698 e 022 euros e em 2010 cifrava-se em 71 milhões, 725 mil e 953 euros. Ou seja, em cinco anos, a autarquia expurgou-se de cerca de 39% da sua dívida total”, justifica.
Município apresenta taxa de execução orçamental historicamente elevada
Outro dado muito relevante do exercício de 2015, “reside no facto de o Município apresentar uma taxa de execução orçamental historicamente elevada. Do lado da despesa, o Município de Faro pagou 34 milhões, 715 mil e 934 euros, o que corresponde a uma taxa de execução de 85,39%. Usando novamente como referência os anos de 2014 e 2010, esta taxa cifrou-se nos 84,93 por cento e nos 32,70 por cento respectivamente”, explica.
No que respeita à receita total, esta atingiu em 2015 “os 40 milhões, 171 mil e 166 euros, o que equivale a uma taxa de execução orçamental de 98,80%. Nos anos de 2014 e 2010, a taxa de execução havia ficado nos 88,19 por cento e 34,33% respectivamente. Este é um dado relevante porque permite aferir que hoje, o orçamento do Município é um documento previsional credível e transparente”, acrescenta.
Num contexto ainda marcado pelas dificuldades económicas, financeiras e políticas, “estes resultados são reflexo do trabalho e empenho dos trabalhadores municipais, assim como de uma gestão municipal rigorosa, exigente e com disciplina orçamental, realizada em parceria com as freguesias do concelho e em proximidade com os munícipes, por forma a assegurar que Faro se torna a cada ano, um concelho mais justo, mais próspero, empreendedor e solidário”, remata a edilidade farense.