A Câmara de Castro Marim lamenta “a derradeira posição das Infraestruturas de Portugal (IP), quando voltou atrás na autorização dada ao município para criar a rotunda da Praia Verde, com carácter provisório, mas em conformidade com o projecto da IP”.
Depois de múltiplos contactos entre as duas partes e de vários acertos realizados, a IP autorizou a câmara avançar. “Já com todos os compromissos cumpridos e assumidos, com todo o material adquirido, com a contratualização da empreitada, vem agora a IP ‘dar o dito pelo não dito’ e inviabilizar, na passada sexta-feira, esta obra provisória, revogando o parecer favorável anteriormente emitido”, pode ler-se no comunicado de imprensa enviado pela autarquia castromarinense.
O Município lamenta “esta mudança súbita de posição das Infraestruturas de Portugal, que considera revelar um profundo desrespeito para com o já assumido e um profundo desrespeito para com os algarvios do sotavento, ao continuar o estrangulamento automóvel neste cruzamento, nos meses de verão”.
O Município de Castro Marim responsabiliza ainda “o poder central por eventuais acidentes que possam ocorrer naquele perigoso cruzamento”.
Esta Câmara Municipal contactou ainda “o ministro das Obras Pública, para o sensibilizar para a necessidade urgente desta obra provisória, dada a perigosidade deste cruzamento da Praia Verde em época alta e para que interfira junto da IP para a revogação da decisão tomada”.