A Câmara de Castro Marim abriu um concurso público para mais 1.000 camas turísticas no interior do concelho que contribuam para promover a sustentabilidade ambiental, a qualificação urbanística e o desenvolvimento económico da zona, anunciou esta quinta-feira o município.
Em causa está a “construção de um Núcleo de Desenvolvimento Turístico (NDT) na Unidade Territorial do Baixo Guadiana, com a capacidade máxima de alojamento de 1.000 camas”, que foram destinadas ao município no Plano Regional de Ordenamento do Território (PROT) do Algarve, esclareceu a autarquia.
Os candidatos poderão submeter propostas em “diversas modalidades de alojamento, serviços e equipamentos desportivos, culturais e de lazer” e a avaliação ponderará a “valorização e sustentabilidade ambiental” em 40%, a “qualificação urbanística” em 30% e o “desenvolvimento económico e social” nos restantes 30%, adiantou a Câmara do distrito de Faro num comunicado.
“Os projetos devem integrar os valores naturais e ecológicos do território Baixo Guadiana, investindo nas oportunidades que decorram da localização do investimento, mas assegurando o respeito pela fauna e flora locais, pela água, atmosfera, solo, energia, paisagem ou património cultural”, indicou a autarquia.
A Câmara algarvia adiantou ainda que este procedimento está a ser realizado “de acordo com as condições e especificações previstas no Plano Regional de Ordenamento do Território (PROT) do Algarve e no Regulamento do Plano Diretor Municipal (PDM) de Castro Marim”.
O concelho de Castro Marim está localizado no sotavento algarvio e faz fronteira com o município de Alcoutim, a norte, com o de Vila Real de Santo António, a sul, com o de Tavira, a oeste, e com o rio Guadiana e Espanha, a este.
A maior parte do seu território está inserido na zona serrana algarvia, que conta com uma população maioritariamente envelhecida dispersa por montes e aldeias.
A maioria dos seus cerca de 6.000 habitantes reside na sede de concelho e na freguesia de Altura, a única com acesso ao litoral.