O boletim diário da Direção-Geral da Saúde regista mais três mortos, 388 casos de covid-19 e 163 curados em Portugal (dados relativos a segunda-feira). No total, há agora 1.846 vítimas mortais, 60.895 casos confirmados e 43.146 recuperados.
O número de óbitos corresponde sensivelmente à média dos últimos sete dias (3,1). A taxa de aumento de mortes face à véspera é de 0,16%.
O valor dos novos casos sofre um aumento significativo relativamente a segunda-feira (249), aproximando-se da barreira dos 400, que foi ultrapassada por três vezes na última semana. Trata-se da pior terça-feira (dia em que o número de casos e testes é habitualmente menor, refletindo ainda o efeito do fim de semana) desde 9 de junho, altura em que foram registados 421 casos. A taxa de aumento dos infetados é de 0,64%.
O número de recuperados mais do que duplicou face à véspera (63), mas é ainda assim inferior à média dos últimos sete dias (148,9) e dos últimos 30 dias (154,5).
Segundo analisou o Expresso, depois dos 27 internamentos referidos no boletim de segunda-feira, esta terça-feira há mais 13, elevando o total para 394 hospitalizados. É o valor mais alto desde 4 de agosto, há 35 dias, dia em que estavam internados nos hospitais portugueses 401 doentes. Com mais um doente nos cuidados intensivos, Portugal regressa assim às cinco dezenas (50), um segmento que não atingia desde 25 de julho. Nos últimos dois dias sete doentes passaram para aquelas Unidades de Cuidados Intensivos.
Nesta altura há 34.466 contactos em vigilâncias pelas autoridades de saúde, mais 130 do que no boletim de domingo.
ZONA CENTRO SUPEROU OS 5.000 CASOS
Esta terça-feira regressa-se à situação que tem sido hábito desde meados de maio, com Lisboa e Vale do Tejo a liderar com distância as novas infeções identificadas: 225 (58%). O Norte, que nas últimas duas semanas tem registado valores mais altos do que nos três meses anteriores, somou nas últimas 24 horas 119 casos (31%). A zona Centro superou os 5.000 casos, depois de mais 26 infeções detetadas, seguindo-se Alentejo (11), Algarve (3), Açores (3) e Madeira (1).
A região de Lisboa e Vale do Tejo soma, desde o início da pandemia, 31.273 (+687 vítimas mortais), ultrapassando há muito a região Norte, que agora regista 22.049 casos (851 mortes). A DGS dá conta de que no Centro houve 5.004 (254 óbitos) desde o início da pandemia. Nas ilhas, Madeira e Açores somam 173 e 227, sendo que apenas no segundo é que houve mortes (15).
Nas últimas 24 horas registaram-se 55 casos em crianças e jovens até aos 19 anos. No que toca a pessoas entre 20 e 59 anos, uma espécie de população ativa pouco rigorosa, somaram-se 224 casos (58%). O boletim da DGS dá conta de que acima dos 60 anos foram identificadas 108 infenções. Separando os casos por faixa etária, os números absolutos de casos ficam assim:
0-9 anos: 2.325 (+24)
10-19 anos: 3.032 (+31)
20-29 anos: 9.613 (+62)
30-39 anos: 9.988 (+53)
40-49 anos: 9.981 (+52)
50-59 anos: 8.993 (+57)
60-69 anos: 6.091 (+53)
70-79 anos: 4.152 (+26)
+80: 6.617 (+29)
Desconhecido: 103
As mortes observadas nestas 24 horas passadas, todas em doentes acima dos 70 anos, aconteceram na zona Norte (2) e Lisboa e Vale do Tejo (1). Recorrendo ao mesmo documento da DGS, a distribuição das vítimas mortais por faixa etária fica assim:
0-9 anos: 1
10-19 anos: 0
20-29 anos: 2
30-39 anos: 4
40-49 anos: 21
50-59 anos: 58
60-69 anos: 160
70-79 anos: 370 (+1)
+80: 1.230 (+2)