O Bloco de Esquerda (BE) apresenta a sua candidatura à Câmara, Assembleia Municipal e juntas de freguesia de Loulé, “com uma campanha séria e construtiva”, numa altura em que são reconhecidas alterações importantes no paradigma político nacional e local.
O BE pretende reforçar a sua posição política autárquica e para isso apresenta como candidato à presidência da Câmara, Joaquim Sarmento Guerreiro, e como cabeça de lista para a Assembleia Municipal, o deputado municipal Carlos Martins, reconhecido pela intervenção consistente e coerente com os princípios do programa autárquico apresentado nas anteriores eleições.
Joaquim Sarmento Guerreiro é natural de Salir e tem um vasto currículo na área da educação. Em nota de imprensa, o Bloco de Esquerda garante que o candidato se apresenta “com grande preparação para a campanha política que se aproxima, tendo desempenhado funções como vereador na Câmara de Almada”.
Proposta para Loulé passa pelo reforço das políticas sociais
Em nota de imprensa, o partido afirma que“esta decisão transmite uma enorme confiança para a eleição de uma rede significativa de autarcas, para que o Bloco possa marcar a diferença e influenciar decisivamente a governação do poder local. O BE acredita, que no actual contexto económico positivo, é possível fazer mais e melhor, apostando por um lado, num programa que apresenta uma visão estratégica e de longo prazo para o concelho, e por outro, a manutenção da coerência com os valores de uma esquerda alternativa focada nas questões sociais, culturais e ambientais”.
Para o concelho de Loulé, a proposta do BE, passa pelo reforço das políticas sociais, através do melhoramento da rede de creches, de habitação social e de lares da terceira idade, pela aposta na reabilitação urbana como motor de desenvolvimento económico e de promoção da atractividade local, pelo apoio à fixação de empresas e à criação de emprego estável e de qualidade, pelo alívio fiscal às famílias, pela reorganização e pela transparência dos serviços camarários e das empresas municipais, pela mobilidade como factor de coesão social, pelas questões ambientais e do desenvolvimento rural, e por uma política cultural séria e exigente que cumpra a sua função pedagógica, inovadora e de criação cultural.
Bloco agradece confiança depositada no partido
“O Bloco de Esquerda tem no seu ADN a defesa da Democracia Participativa, e promoverá metodologias que incentivem a participação dos munícipes em todas as dimensões da vida municipal, propondo a criação do Provedor do Munícipe, para zelar pela defesa e promoção dos direitos dos cidadãos, assegurando apoio informal para reclamações, ajudando a resolver conflitos com os poderes municipais, promovendo o acesso à informação sobre recursos disponíveis e a benefícios de que podem usufruir os setores mais desfavorecidos”.
O Bloco de Esquerda considera que o empenho dos aderentes e de muitos simpatizantes foi decisivo para responder a este desafio, assim como também como o apoio da Comissão Coordenadora Distrital do Algarve, do Secretariado Nacional do Bloco de Esquerda e de todos aqueles, independentes ou não, que depositaram confiança no projecto.
(Cátia Marcelino / Henrique Dias Freire)