A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) considera que a reabertura dos bares e discotecas deve acontecer rapidamente mesmo que, para tal, as autoridades sanitárias devam exigir condições de segurança no seu funcionamento.
Estas empresas atravessam “uma situação verdadeiramente dramática”. Encerradas e sem data definida para a reabertura vivem “com completa ausência de receitas e já não conseguem solver todos os seus compromissos. Situação que ameaça encerramentos e milhares de despedimentos”, refere a AHRESP em comunicado de imprensa.
A associação já apresentou à tutela uma proposta de Guia de Boas Práticas para a Animação Noturna (Bares e Discotecas) atendendo à especificidade destas duas atividades, aguardando que o Ministério da Economia e a Direção-geral da Saúde possam validar as propostas nele contidas.
Caso o encerramento persista devem “as autoridades acautelar um programa de descriminação positiva no sentido de proporcionar condições económico-financeiras que permitam evitar insolvências em massa com as consequências previsíveis, designadamente ao nível do mercado de trabalho”.
Em conclusão, e no entender da AHRESP, “estas empresas devem reabrir rapidamente, mas se tal não for viável deve o Governo acolher as propostas de apoio já apresentadas que possam evitar a destruição deste revelante tecido económico”.
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