A quantidade de água armazenada nas bacias algarvias voltou a descer: na bacia hidrográfica do Barlavento para valores abaixo dos 20% no final de julho, enquanto a bacia do Arade também reteve menos água.
De acordo com os dados do Sistema Nacional de Informação dos Recursos Hídricos (SNIRH), a bacia do Barlavento estava no último dia do mês passado a 19% da sua capacidade (20,8% em junho) e a do Arade a 37,8% (40,8 em junho).
Apesar da diminuição de água nestas bacias do barlavento algarvio, os armazenamentos de julho apresentam-se superiores às médias de julho (período de referência 1990/91 A 2022/23), exceto nas bacias do Lima, Mira, Ribeiras do Algarve e Arade, indica o SNIRH.
Os dados mostram ainda que, no fim de julho, comparativamente com o mês anterior, verificou-se uma descida no volume em todas as bacias hidrográficas monitorizadas.
Se as bacias do Barlavento e do Arade eram as que tinham menos água, as do Mondego, com 85,5%, e Guadiana, com 83,35%, eram as que retinham mais.
A cada bacia hidrográfica pode corresponder mais do que uma albufeira.
O último boletim climatológico do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), referente a junho, indicava que a situação de seca meteorológica tinha diminuído nesse mês, face ao anterior, apesar de ter surgido uma pequena área em seca severa na região do sotavento algarvio junto à fronteira com Espanha.
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