Das 308 câmaras do país, 28 foram ganhas por uma mulher, o que corresponde a aproximadamente 9% do total e menos do que as 32 autarcas eleitas em 2017, segundo o portal de dados estatísticos EyeData, disponível em www.lusa.pt.
Numa altura em que os resultados de 98% das freguesias estão apurados, o PS foi quem mais elegeu mulheres para presidente de câmara, com 18 das 28, o que corresponde a 12,86% do total de câmaras que o partido venceu.
Seguiu-se o PPD/PSD, com quatro câmaras lideradas por mulheres (5,80% do total de câmaras ganhas pelo PSD), as coligações PSD/CDS-PP que conseguiram eleger três mulheres para presidente de câmara e o Partido Comunista Português (PCP) (que concorre coligado com o Partido Ecologista Os Verdes – PEV) com duas mulheres na liderança (11,11% do total de câmaras que o partido ganhou).
Por fim, o Movimento Independente Anadia Primeiro (MIAP) elegeu Teresa Belém para presidente daquela câmara, com 45,34% dos votos.
Cristina Calisto (PS), eleita para presidente da Câmara Municipal de Lagoa, nos Açores, foi a mulher que alcançou a maior percentagem de votos (62,63%).
Pelo contrário, Helena Lapa (PS) foi eleita para presidir à câmara de Sabrosa com a menor percentagem de votos (28,86%).
No Algarve foram eleitas quatro mulheres para liderarem as autarquias: Ana Paula Fernandes Martins (PS), Tavira; Isilda Maria Prazeres dos Santos Varges Gomes (PS), Portimão; Rosa Cristina Gonçalves da Palma (PCP/PEV), Silves; e Rute Maria Dias Maia Nunes da Silva (PS), Vila do Bispo.