Eleito em 2013 e reeleito em 2017 pela coligação PSD/CDS-PP/MPT/PPM, o professor de Matemática conseguiu, com a sua reeleição, quebrar a tendência eleitoral do município, cuja ‘tradição’ era de alternância sistemática de poder entre o PS e o PSD, desde as primeiras eleições autárquicas, em 1976.
Depois de o PSD ter divulgado o seu nome entre os primeiros cabeças de lista do partido às autárquicas, no início de março, o ex-diretor escolar confirmou à Lusa a sua recandidatura, mas preferiu agora aguardar pela sua apresentação oficial como candidato, cuja data ainda não foi divulgada.
Na ocasião, o candidato assumiu à Lusa que um possível terceiro e último mandato seria “uma continuidade dos anteriores”, mas com “maior realização” de projetos, tendo em conta o que está a ser preparado, desde “a frente ribeirinha à baixa da cidade, intervenções nas freguesias rurais e na do Montenegro”.
O autarca, de 59 anos, defendeu que os mandatos autárquicos “deveriam ser de seis anos, com um limite de dois mandatos”, alegando que “quatro anos é muito pouco”, já que “só com tempo” é possível “preparar e executar projetos”.
Rogério Bacalhau sublinhou que o seu primeiro mandato esteve centrado na resolução de problemas financeiros, enquanto o atual está a ser “de muita realização [de obras] com milhões de investimento todos os anos”, contudo, há ainda “grandes projetos” que “não cabem neste mandato”.
Rogério Conceição Bacalhau Coelho nasceu em 9 de abril de 1962 em Paderne, Albufeira, tendo-se mudado para Faro aos 6 anos, cidade onde estudou, constituiu família e desenvolveu a sua atividade profissional como professor de Matemática.
Licenciado em Matemática pela Universidade de Coimbra, lecionou durante vários anos na Escola Secundária João de Deus, em Faro, de onde saiu, em 1994, para dirigir a Escola Secundária Pinheiro e Rosa, que abriu nesse ano.
O professor sucedeu na presidência da Câmara de Faro a Macário Correia, depois de ter sido seu vice-presidente e de o ter substituído durante alguns meses quando este foi condenado a perda de mandato por irregularidades no licenciamento de obras privadas em Tavira, em 2013.
Depois de Macário Correia ter anunciado que não se recandidatava – vindo mesmo a afastar-se, até hoje, da vida política -, nesse mesmo ano, Rogério Bacalhau candidatou-se à Câmara de Faro e venceu, feito que repetiu em 2017.
O confronto mais disputado na corrida à Câmara de Faro deverá ser entre o atual presidente e o ex-vereador João Marques (PS), que mais de 10 anos depois regressa à vida política autárquica para tentar recuperar a capital de distrito.
Entre os candidatos contam-se ainda os estreantes Custódio Guerreiro (Chega), Catarina Marques (CDU) e Aníbal Coutinho (BE).
Antes de Rogério Bacalhau, e nos últimos 40 anos, apenas um presidente de câmara tinha sido reeleito em Faro, autarquia cuja liderança oscilou sempre entre o PS (quatro presidentes), o PSD (quatro) e a Aliança Democrática (dois).
Desde 1976 (ano das primeiras autárquicas), apenas João Botelheiro (PS) tinha conseguido a reeleição.
As eleições autárquicas ainda não têm data marcada, mas por lei devem realizar-se em setembro ou outubro.
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Eleito em 2013 e reeleito em 2017 pela coligação PSD/CDS-PP/MPT/PPM, o professor de Matemática conseguiu, com a sua reeleição, quebrar a tendência eleitoral do município, cuja ‘tradição’ era de alternância sistemática de poder entre o PS e o PSD, desde as primeiras eleições autárquicas, em 1976.
Depois de o PSD ter divulgado o seu nome entre os primeiros cabeças de lista do partido às autárquicas, no início de março, o ex-diretor escolar confirmou à Lusa a sua recandidatura, mas preferiu agora aguardar pela sua apresentação oficial como candidato, cuja data ainda não foi divulgada.
Na ocasião, o candidato assumiu à Lusa que um possível terceiro e último mandato seria “uma continuidade dos anteriores”, mas com “maior realização” de projetos, tendo em conta o que está a ser preparado, desde “a frente ribeirinha à baixa da cidade, intervenções nas freguesias rurais e na do Montenegro”.
O autarca, de 59 anos, defendeu que os mandatos autárquicos “deveriam ser de seis anos, com um limite de dois mandatos”, alegando que “quatro anos é muito pouco”, já que “só com tempo” é possível “preparar e executar projetos”.
Rogério Bacalhau sublinhou que o seu primeiro mandato esteve centrado na resolução de problemas financeiros, enquanto o atual está a ser “de muita realização [de obras] com milhões de investimento todos os anos”, contudo, há ainda “grandes projetos” que “não cabem neste mandato”.
Rogério Conceição Bacalhau Coelho nasceu em 09 de abril de 1962 em Paderne, Albufeira, tendo-se mudado para Faro aos 6 anos, cidade onde estudou, constituiu família e desenvolveu a sua atividade profissional como professor de Matemática.
Licenciado em Matemática pela Universidade de Coimbra, lecionou durante vários anos na Escola Secundária João de Deus, em Faro, de onde saiu, em 1994, para dirigir a Escola Secundária Pinheiro e Rosa, que abriu nesse ano.
O professor sucedeu na presidência da Câmara de Faro a Macário Correia, depois de ter sido seu vice-presidente e de o ter substituído durante alguns meses quando este foi condenado a perda de mandato por irregularidades no licenciamento de obras privadas em Tavira, em 2013.
Depois de Macário Correia ter anunciado que não se recandidatava – vindo mesmo a afastar-se, até hoje, da vida política -, nesse mesmo ano, Rogério Bacalhau candidatou-se à Câmara de Faro e venceu, feito que repetiu em 2017.
O confronto mais disputado na corrida à Câmara de Faro deverá ser entre o atual presidente e o ex-vereador João Marques (PS), que mais de 10 anos depois regressa à vida política autárquica para tentar recuperar a capital de distrito.
Entre os candidatos contam-se ainda os estreantes Custódio Guerreiro (Chega), Catarina Marques (CDU) e Aníbal Coutinho (BE).
Antes de Rogério Bacalhau, e nos últimos 40 anos, apenas um presidente de câmara tinha sido reeleito em Faro, autarquia cuja liderança oscilou sempre entre o PS (quatro presidentes), o PSD (quatro) e a Aliança Democrática (dois).
Desde 1976 (ano das primeiras autárquicas), apenas João Botelheiro (PS) tinha conseguido a reeleição.
As eleições autárquicas ainda não têm data marcada, mas por lei devem realizar-se em setembro ou outubro.
(Marta Duarte, da agência Lusa)