Na ilha da Culatra, em Faro, a assembleia de voto retomou o funcionamento com uma hora e meia de atraso. Os moradores dos Hangares, um dos núcleos habitacionais da ilha, promoveu um boicote este domingo. Há cerca de uma centena de primeiras habitações que continuam sem essas condições básicas.
O protesto começou ao nascer do dia, no dia das eleições autárquicas, com palavras de ordem e uma mensagem simples “queremos água nas torneiras”.
A ideia era boicotar as eleições com cartazes e correntes, que foram retiradas pela Polícia Marítima.
Um dos três núcleos habitacionais da ilha da Culatra, quer os mesmo direitos que os vizinhos, água e luz para começar.
Os Hangares ficam a meio da ilha e são considerados um núcleo histórico, com mais de uma centena de anos.
Os primeiros moradores davam apoio aos hidroaviões da I Guerra Mundial. As famílias foram-se fixando ao longo das décadas. A ocupação do espaço continua a ser ilegal.
O boicote às autárquicas foi simbólico, para passar a mensagem. Menos de duas horas depois de ter começado, a Polícia Marítima terminou o protesto.
A assembleia de voto tem 769 eleitores dos núcleos da Culatra, Farol e Hangares, antes das 10:00, a única mesa conseguiu funcionar.
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