Tem início hoje a Feira Concurso Arte Doce, que durará até domingo, dia 26, naquela que é a 28ª edição do certame que anima todos os Verões a cidade de Lagos.
Agendada para o Pavilhão Municipal de Lagos e com entrada gratuita, o mote da feira este ano é “Lagos: memórias da cidade” e, uma vez mais, promete levar milhares de pessoas à cidade dos Descobrimentos, para se deliciarem com as obras-primas da doçaria regional.
Espectáculos em destaque
A reforçar a justificação para uma visita à Arte Doce, o cartaz de animação do evento conta com nomes de peso do panorama musical nacional. José Cid actua hoje pelas 22 horas, enquanto os The Black Mamba encerram os espectáculos no domingo à mesma hora.
Pelo meio fica a actuação da banda Pulso, uma revelação da música local, prevista para as 22 horas de sábado.
Poesia, animação, teatro, desporto e muito mais integram ainda o programa da festa maior dos doces algarvios, numa programação detalhada que a autarquia disponibiliza no seu sítio on-line em www.cm-lagos.pt.
Artesanato e petiscos marcam presença
Como sempre, nem só de doces e gulodices se faz a Arte Doce. Pelo espaço da mostra de doçaria brilham também os artesãos e o artesanato da região e destacam-se os comes e bebes com muitos dos petiscos regionais a darem água na boca aos visitantes.
Tudo à espera de quem não se faz rogado aos prazeres do açúcar, entre as 18 e as 24 horas dos três dias de feira.
Concurso de doçaria
A 28ª edição da Arte Doce é organizada pela Câmara de Lagos e conta com os apoios das juntas de freguesia do concelho, da empresa municipal Lagos-em-Forma e do Turismo do Algarve e, de acordo com a autarquia, não esquece a sua vertente de concurso.
Para a Câmara de Lagos, a Arte Doce “tem procurado, desde 1987, contribuir para a preservação de uma das tradições mais genuínas e apreciadas na região – a doçaria, sobretudo à base de amêndoa e figo, algo para que contribui a vertente de concurso do certame”.
A Câmara recorda que este ano “Lagos: memórias da cidade” foi o tema obrigatório, o que permitirá às doceiras participantes pôr a imaginação e a memória à prova.
“Nesta edição, e para que Lagos seja cada vez mais uma aventura de descoberta destas memórias e deste importante património imaterial, pretendemos contribuir para a preservação desta memória colectiva e para a valorização da identidade local e de aspectos que podem estar ligados a uma lembrança pessoal, um lugar de infância ou a uma actividade tradicional”, refere a autarquia lacobrigense.