Paulo Morgado, presidente do do Conselho Directivo da ARS/Algarve, considera que a cobertura da rede de cuidados continuados integrados regional é motivo de “honra”.
Para o responsável regional da área da saúde na base do orgulho está o facto de “nós no Algarve termos a melhor cobertura nacional, o que representa um enorme motivo de honra para todos nós que, ao longo dos últimos anos, soubemos criar este tipo de respostas no Algarve”.
As palavras de Paulo Morgado foram proferidas no âmbito do Encontro Regional dos Cuidados Continuados Integrados do Algarve, que foi na passada semana o espaço por excelência para o debate sobre a situação actual e os desafios deste nível de cuidados de saúde na região.
Fomentado pela Administração Regional de Saúde (ARS/Algarve) o dia de trabalhos decorreu no Convento do Espírito Santo em Loulé, subordinado ao tema «Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) do Algarve – Cuidar em Segurança».
O presidente da ARS, de acordo com a nota de imprensa da instituição enviada às redacções, “enalteceu o trabalho desenvolvido na Região, elogiando o papel fundamental de todos os profissionais de saúde da Região que integram as diversas equipas multidisciplinares dos cuidados continuados integrados, quer nas unidades de internamento quer no apoio domiciliário, que têm contribuído para os excelentes resultados alcançados no reforço deste tipo de apoio e cuidados prestados à população”.
O titular regional da pasta da Saúde quer “lançar no futuro, se possível já em 2018, projetos inovadores com ideias novas para melhorar as questões da segurança do doente, as questões da medicação. É o desafio que lanço a uma rede que está madura que tem profissionais de excelência que querem aprender mais, trabalhar melhor, prestar um melhor serviço aos nossos utentes”.
Para o efeito Paulo Morgado quer contar com a uma intervenção alargada das instituições regionais e locais. “Este é um trabalho de equipa que só pode ser conseguido em conjunto, numa constante partilha de conhecimentos, envolvendo a Saúde, a Segurança Social, a Universidade, as autarquias, as IPSSs e todos os parceiros da sociedade civil”, disse.
Também presente no encontro regional o coordenador nacional para a Reforma do Serviço Nacional de Saúde na área dos Cuidados Continuados Integrados, Manuel Lopes, destacou que “o Algarve é a região do país que tem a maior taxa de cobertura do ponto de vista quantitativo” e por isso mesmo lançou o desafio à equipa de coordenação do RCCI do Algarve para “testar novos modelos de organização entre unidades, entre serviços, no sentido de irmos muito mais além”.