Já lhe aconteceu, ao passar na portagem, a luz amarela acender em vez da verde? A Deco Proteste recebeu várias queixas de consumidores com identificadores mais antigos, relatando erros no registo das utilizações. Descubra agora, com a ajuda do Expresso, como resolver este problema. Saiba agora mais neste artigo com a colaboração do Expresso.
Segundo a mesma fonte, “a luz amarela acende quando há problemas com o identificador, como a má colocação no vidro, erros no cartão multibanco associado, um problema técnico ocasional ou por falta de pilha”.
Se o identificador deixar de funcionar, pode optar por adquirir um novo ou subscrever um pacote de serviços.
Adquirir um novo identificador é a opção mais dispendiosa, custando 45 euros na venda normal e 37,50 euros para clientes com extrato eletrónico, representando um aumento de 10 euros face ao preço anteriormente praticado. A Via Verde justifica este aumento com o aumento do custo dos componentes.
O pedido pode ser feito online e é entregue na morada indicada.
A Via Verde deixou de aceitar a troca de pilhas, o que significa que, agora, o identificador deixará de funcionar quando a bateria acabar.
Segundo a empresa, os novos identificadores são invioláveis, ou seja, não podem ser abertos para trocar a pilha. Também já não é possível substituir as pilhas dos identificadores antigos. Atualmente, os dispositivos têm uma duração estimada entre cinco e sete anos, enquanto os modelos anteriores duravam cerca de dez anos. Os novos identificadores têm uma garantia de três anos.
Em alternativa, pode optar por um dos três pacotes de serviços: Via Verde Autoestrada, Via Verde Mobilidade ou Via Verde Mobilidade Leve, recebendo um novo identificador, mais pequeno, que pode ser substituído gratuitamente.
No pacote Via Verde Autoestrada, paga 12,02 euros por ano ou 6,12 euros se optar por extrato eletrónico. O pagamento pode também ser feito em prestações mensais. Este pacote inclui apenas o acesso ao pagamento de portagens.
O pacote Via Verde Mobilidade custa 19,25 euros por ano, ou 13,35 euros com extrato eletrónico, e pode igualmente ser pago em prestações mensais. Inclui portagens, estacionamentos, abastecimentos em postos Galp, carregamentos de veículos elétricos na rede pública, pagamento do ferry Setúbal-Tróia e Farmadrive.
O terceiro pacote, Via Verde Mobilidade Leve, cobra apenas pelos meses em que o serviço é utilizado. O custo é de 1,93 euros por mês de utilização ou 1,43 euros com extrato eletrónico.
A Deco Proteste acusa a Via Verde de aproveitar a falta de concorrência no mercado, dada a sua dimensão, para agravar os preços e aumentar os lucros. Considera ainda que a subscrição destes serviços é uma forma de vinculação à empresa, degradando as condições oferecidas aos consumidores.
A organização de defesa do consumidor acrescenta que esta medida não está alinhada com os princípios de sustentabilidade que a empresa afirma defender.
A Via Verde defende-se, argumentando que o mercado está aberto à concorrência, dando como exemplos o Via Card, utilizado nas pontes 25 de Abril e Vasco da Gama, e serviços internacionais.
Como alternativa, os utilizadores da Via Verde terão de pagar a cada utilização. No caso das ex-SCUT, as autoestradas com pórticos, o pagamento não é feito em tempo real, sendo necessário efetuar o pagamento no prazo de 15 dias nos balcões ou no site dos CTT.
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