“A não abertura, com regras, dos estabelecimentos de animação noturna está a enfraquecer o produto turístico português, com os turistas a preferirem outros destinos onde estes negócios estão em funcionamento”. Este é o alerta deixado no boletim diário da AHRESP – Associação da Hotelaria, Restauração e Similares, esta quinta-feira.
A associação sublinha que “apesar de existirem hoje mecanismos que permitem manter as atividades económicas com maior liberdade de funcionamento, sem com isso se comprometer o combate à pandemia, como é o caso da utilização do certificado digital de vacinação e dos testes à COVID-19, a incerteza e a falta de perspetivas para retomar a sua atividade mantêm-se para os estabelecimentos de animação noturna, como bares e discotecas”.
Assim, para além das medidas de apoio a estas empresas, a AHRESP “apela ao Governo que planifique uma possível reabertura, anunciando de forma atempada esta possibilidade, para que os estabelecimentos possam planear os seus negócios”.
Desde março de 2020, os estabelecimentos de animação noturna permanecem sem atividade, estando, agora, a enfrentar “a perda de mais uma época “alta”, ao mesmo tempo que afastam a procura do país, levando os turistas a procurarem outros destinos onde este tipo de estabelecimentos está a funcionar, refere a associação.
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