O núcleo de Tavira da Liga Nacional (LN) diz, em comunicado, que observa, “uma fragmentação da esquerda e da direita tradicional, e uma votação expressiva no líder do Chega nesta eleição presidencial, um segundo lugar no concelho representa uma mudança da configuração da Assembleia Municipal e da Vereação e Assembleias de Freguesia, se hoje fosse eleição autárquica.
“A fragmentação da direita tradicional é visível, o PSD e CDS são obrigados a analisar os resultados e definir um plano de contingência, caso não queiram desaparecer do mapa autárquico. A direita populista veio para ficar”, afirma João Rocha e Silva, coordenador do Núcleo da LN Tavira.
“A direita tradicional poderá beneficiar de um PS em crise identitária, a atual presidente da autarquia é por inerência do cargo após saída do Secretário de Estado Jorge Botelho e não foi sufragada, coisa que poderá alterar as contas das autárquicas de Outubro”, pode ler-se.
“A LN sabe que o Chega terá uma candidatura em vários círculos no concelho, sabemos da existência de um candidato forte no PSD”, refere o documento, acrescentando que “a direita tem que sentar e debater estes resultados. Não esquecermos a sondagem que traduz o resultado das presidenciais para legislativas da rtp/católica que coloca a direita tradicional em péssima posição, e subida do Chega”.
“Eleitoralmente mudou a configuração política de Tavira”, afirma João Rocha e Silva.
O coordenador do Núcleo da LN Tavira e líder da plataforma Movimento XXI diz que “anunciará em março a sua decisão sobre uma eventual candidatura autárquica”.
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