A ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, presidiu à assinatura de Acordos de Cooperação para criação de espaços de coworking no interior, esta terça-feira, no Museu Zer0, em Santa Catarina da Fonte do Bispo, Tavira.
A cerimónia contou também com a presença da ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, e da secretária de Estado da Valorização do Interior, Isabel Ferreira, entre outros.
O Governo pretende abrir até ao final de junho 53 espaços de teletrabalho no Interior do país, em igual número de municípios, para dinamizar estes territórios e facilitar a fixação e atração de pessoas e empresas, sendo 16 na região Norte, 23 no Centro, 3 no Alentejo e 11 no Algarve.
Albufeira, Alcoutim, Castro Marim, Faro, Loulé, Monchique, Olhão, Portimão, São Brás de Alportel, Silves e Tavira são os concelhos que vão acolher os espaços coworking, tendo os autarcas ou representantes assinado os acordos naquela aldeia do concelho de Tavira.
As câmaras municipais serão responsáveis pela divulgação destes espaços, disponibilizando fotografias ou vídeos para permitir a realização de visitas virtuais por parte de eventuais interessados, e fornecendo informação relativa às características do espaço, condições de utilização, calendário anual, horário de utilização e custo associado.
“Os espaços, disponibilizados pelas autarquias, vão estar devidamente equipados com computadores, impressoras e acesso à internet e vão ser divididos em áreas de diferentes tipologias, de forma a disporem de bancadas livres para diferentes períodos de ocupação, zonas privadas para videochamadas, áreas para reuniões e locais para a realização de apresentações ou ações de formação. Vão localizar-se em espaços centrais, próximos de serviços, espaços culturais ou destinados à prática de desporto”, explica o Governo em comunicado.
O teletrabalho e o ‘coworking’ assumem particular importância para “os territórios do Interior na redução da assimetria geográfica de ofertas profissionais, democratizando as oportunidades entre as regiões de elevada densidade populacional e as de menor densidade”.
“A rede agora constituída, alinhada com os objetivos do Programa de Valorização do Interior, pretende incentivar a fixação de pessoas no interior do país e promover a partilha de experiências e ideias entre trabalhadores de vários contextos e origens”, acrescenta.