Portugal tem hoje 2.072 novos casos de infeção com o novo coronavirus, o valor diário mais elevado desde o início da pandemia de covid-19, segundo o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS).
Os valores mais altos desde o início da pandemia tinham sido atingidos em 10 de abril, com a notificação de 1.516 novas infeções, número que foi superado em 10 de outubro, quando se atingiram 1.646 casos.
Hoje os dados da DGS dão conta da notificação de 2.072 novos casos nas últimas 24 horas, número recorde, e do registo de sete mortos, assim como de um continuo aumento do número de internamentos, que passaram para 957 (mais 41) e 135 em cuidados intensivos (mais três).
Desde o início da pandemia, Portugal já registou 2.117 mortes e 91.193 casos de infeção, estando ativos 34.583 casos, mais 1.619 do que na terça-feira.
A DGS indica que das sete mortes registadas, quatro ocorreram em Lisboa e Vale do Tejo e três na região Norte.
As autoridades de saúde têm em vigilância 50.544 contactos, mais 253 em relação a terça-feira.
Nas últimas 24 horas, 446 doentes recuperaram, totalizando 54.493 desde o início da pandemia.
Novo máximo de novos infetados em 24 horas, superando o valor de sábado (1.646)
Na região de Lisboa e Vale do Tejo foram notificados mais 802 novos casos de infeção, contabilizando 44.788 casos e 850 mortes.
A região Norte regista hoje mais 1001 novos casos de covid-19, somando 34. 661 casos e 932 mortos desde o início da pandemia.
Na região Centro, registaram-se mais 172 casos, contabilizando 7.348 infeções e 273 mortos.
No Alentejo foram registados mais 47 novos casos de covid-19, totalizando 1.724, com um total de 26 mortos desde o início da pandemia.
A região do Algarve tem hoje notificados mais 42 novos casos de infeção, somando 2.067 casos e 21 mortos.
Na Região Autónoma dos Açores foram registados cinco novos casos nas últimas 24 horas, num total de 305 infeções detetadas e 15 mortos desde o início da pandemia.
A Madeira registou três novos casos nas últimas 24 horas, contabilizando 300 infeções, sem óbitos até hoje.
Os casos confirmados distribuem-se por todas as faixas etárias, situando-se entre os 20 e os 59 anos o registo de maior número de infeções. A faixa etária 40 e os 49 é a que regista o valor mais elevado.
Há mais 41 pessoas internadas (+4,5% do que na véspera) em enfermaria com covid-19 (957 no total): trata-se da maior subida em 24 horas em cinco meses e meio. É preciso recuar a 29 de abril para se verificar um saldo superior (44 pessoas)
Do total de infetados desde o início da pandemia 41.533 são homens e 49.660 mulheres,
Relativamente ao total de vítimas mortais 1.061 eram homens e 1.056 mulheres.
O maior número de óbitos continua a concentrar-se nas pessoas com mais de 80 anos.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de um milhão e oitenta e um mil mortos e mais de 37,8 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 2.110 pessoas dos 89.121 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
Sobre os casos por concelho, a DGS recorda que apenas é atualizada às segundas-feiras e adianta que se refere ao total de notificações médicas no sistema SINAVE, não incluindo notificações laboratoriais. Como tal, pode não corresponder à totalidade dos casos por concelho.
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Aljezur é o único concelho algarvio sem casos ativos
Ao que o POSTAL apurou, o total de casos confirmados Covid-19 elevava-se a 1966 (DGS apresenta hoje 2.067), com 23 falecimentos a lamentar (DGS contabiliza 21).
À data de sábado, dia 10, a região do Algarve apresentava 743 casos ativos de doentes com Covid-19 e 1200 recuperados.
Os quatro concelhos com mais casos ativos são:
ALBUFEIRA com 130 (17% do total),
LOULÉ com 118 (16%),
VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO com 97 (13%),
PORTIMÃO com 72 (10%).
Os concelhos algarvios com menos de dez casos ativos são: Alcoutim com 9, Vila do Bispo com 8, São Brás de Alportel com 7 e Monchique com 2.
Aljezur é agora o único concelho algarvio sem casos ativos.
Estes dados baseiam-se nas informações da Entidade Regional de Saúde do Algarve e das autarquias algarvias, dados nem sempre coincidentes com os da DGS, que passou a atualizar os casos por concelho semanalmente.
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Catalunha fecha bares e restaurantes e reduz lotação em centros comerciais
A região espanhola da Catalunha decidiu fechar todos os cafés, bares e restaurantes durante 15 dias e reduzir a lotação dos centros comerciais para 30% e dos ginásios em 50% para tentar conter o avanço da epidemia de covid-19.
O Governo catalão vai informar sobre as novas restrições hoje à tarde, depois de a comissão regional da proteção civil (Procicat) ter aprovado as medidas que incluem também a suspensão de aulas presenciais nas universidades e a suspensão por duas semanas de todas as competições desportivas catalãs – federadas, escolares ou privadas.
A situação epidémica na Catalunha agravou-se hoje, com 1.620 novas infeções, 23 óbitos e 40 novos internamentos nas últimas 24 horas.
Hoje há um total de 1.024 doentes com a covid-19 internados, 189 deles em unidades de cuidados intensivos, 17 mais que na terça-feira e o mesmo número de 26 de maio.
Esta comunidade autónoma espanhola é a segunda, depois da de Madrid, mais atingida pela pandemia, tendo desde o início da doença até agora 161.769 casos positivos (896.086 a nível nacional) e 5.883 mortes (33.204).
A pandemia de covid-19 já provocou mais de um milhão e oitenta e um mil mortos no mundo desde dezembro do ano passado, incluindo 2.110 em Portugal.
Na Europa, o maior número de vítimas mortais regista-se no Reino Unido (43.018 mortos, mais de 634 mil casos), seguindo-se Itália (36.246 mortos, mais de 365 mil casos), Espanha (33.204 mortos, mais de 896 mil casos) e França (32.933 mortos, mais de 756 mil casos).
Bélgica duplica semanalmente o número de infeções
O número de infeções pelo SARS-CoV-2 está a duplicar semanalmente na Bélgica, revelaram hoje as autoridades locais, sendo o segundo país da União Europeia (UE) com maior incidência do novo coronavírus, apenas superado pela República Checa.
A Bélgica registou 7.030 infeções nas últimas 24 horas, em comparação com 2.088 na quarta-feira passada, o que coloca a média semanal em 5.057 casos diários, um aumento médio semanal de 93%.
“Os casos de infeções e hospitalizações continuam a aumentar de forma alarmante (…), o número de novas infeções duplica todas as semanas” e “nas províncias do sul, mais afetadas, a cada três dias”, declarou numa conferência de imprensa o porta-voz do Comité Interfederal Belga sobre o Novo Coronavírus, Yves Van Laethem.
As hospitalizações situam-se numa média semanal de 152 (+81%) e de mortes em mais de 18 diárias (+6,4%).
Com uma média de 42,1 mil exames de diagnóstico diários, a taxa nacional de casos positivos é de 11,7%, e em Bruxelas chega a 19,3%, um recorde.
A incidência cumulativa por cada 100.000 habitantes nos últimos 14 dias é de 468 casos em todo o país.
O especialista destacou que o aumento das infeções é percetível “em todas as faixas etárias, mas um quarto delas são claramente contadas entre pessoas na casa dos vinte anos”.
Bruxelas continua a ser o epicentro da epidemia na Bélgica, com uma média de 880 novos casos por dia, embora seja “um aumento hoje menos rápido do que no país como um todo”, com um aumento semanal de 53% no capital.
Esta desaceleração nas infeções relatadas “pode ser devido às (medidas restritivas aplicadas há duas semanas), é muito cedo para saber, ou à saturação dos centros de diagnóstico”, disse Van Laethem.
“Não devemos entrar em pânico. Não estamos na mesma situação de março ou abril. Conhecemos melhor o vírus e sabemos o que deve ser feito para controlá-lo. Mas devemos fazê-lo. Ditar medidas não basta. Devemos aplicá-las”, afirmou o porta-voz do Comité Interfederal Belga sobre o novo coronavírus.
Neste sentido, os especialistas belgas pediram à população que “limitasse os contactos ao mínimo absoluto” e respeitasse estritamente as regras básicas de distanciamento físico, incluindo o uso de máscara, higiene das mãos, ventilação de espaços fechados ou a utilização da aplicação de rastreamento para telemóveis.
A Bélgica é o segundo país com a maior incidência de casos de covid-19 na União Europeia (468 por cada 100.000 habitantes), superada apenas pela República Checa (521,5), mas estando à frente da Holanda (387), Espanha (299,8) e França (299,7), de acordo com a última atualização do Centro Europeu para Prevenção e Controlo de Doenças (ECDC, sigla em inglês).
Entre quinta-feira e sexta-feira, Bruxelas acolhe um Conselho Europeu com os dirigentes dos países da União Europeia.
Publicadas regras para desfasamento de horários na função pública
As novas orientações e recomendações relativas à organização do trabalho na Administração Pública, que contempla o desfasamento de horários e que visa reduzir os riscos de transmissão de covid-19, foram hoje publicadas em Diário da República.
De acordo com o texto da resolução do Conselho de Ministros que, em 01 de outubro, aprovou as novas orientações, o objetivo é “definir orientações destinadas aos empregadores públicos no sentido de serem implementadas regras de desfasamento dos horários de entrada e saída dos trabalhadores nos locais de trabalho, com vista à diluição de aglomerações ou ajuntamentos de pessoas em horas de ponta concentradas”.
Neste contexto, continua, “importa prever a possibilidade de adoção de outros métodos de trabalho, com vista à redução do contágio, como o regime de teletrabalho sempre que a natureza da atividade o permita e a constituição de equipas estáveis, de modo a restringir o contacto entre trabalhadores”.
“De igual modo, é necessário garantir que as orientações destinadas aos empregadores públicos são norteadas por um parâmetro de adequação e proporcionalidade, no sentido de serem definidas regras de duração mínima e máxima dos intervalos de desfasamento, bem como de periodicidade da alteração de horário e de garantia de um período de estabilidade”, indica.
Por fim, acrescenta, importa clarificar que “a alteração de horário não pode causar prejuízo sério ao trabalhador e, ainda, definir as categorias de trabalhadores que beneficiam de proteção em matéria de alteração de horários, de modo a garantir a proteção dos trabalhadores que fazem parte de grupos de risco ou que se encontram em situação mais vulnerável”.
Na conferência de imprensa, no final do Conselho de Ministros que aprovou o documento, a ministra de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva, referiu que esta resolução contempla a aplicação das regras sobre o desfasamento de horários no setor privado, com as devidas adaptações, ao setor público.
Mariana Vieira da Silva disse ainda que as distinções que existem são relativas ao tipo de serviço prestado, acrescentado, no entanto, não existir “nenhuma diferença substancial na aplicação das regras do desfasamento horário”.
Neste contexto, tal como prevê o decreto-lei sobre o desfasamento horário para o setor privado, que obriga as empresas com mais de 50 trabalhadores a proceder a esta alteração, também o mesmo sucederá nos serviços públicos com mais de meia centena de funcionários.
De acordo com este regime, o empregador “pode alterar os horários de trabalho até ao limite máximo de uma hora, salvo se tal alteração causar prejuízo sério ao trabalhador”, mediante “consulta prévia aos trabalhadores envolvidos e à comissão de trabalhadores ou, na falta desta, à comissão sindical ou intersindical ou aos delegados sindicais”.
A alteração do horário deve ser comunicada ao trabalhador “com antecedência mínima de cinco dias relativamente ao início da sua aplicação”, determina o diploma que prevê as situações em que os trabalhadores estão dispensados de aceitar esta alteração de horário, bem como aquelas em que podem invocar prejuízo sério.
O diploma indica que as empresas devem privilegiar “a estabilidade dos horários” prevendo, por isso, que o empregador não pode efetuar mais do que uma alteração por semana e que a alteração do horário de trabalho não pode exceder os limites máximos do período normal de trabalho nem a alteração da modalidade de trabalho de diurno para noturno e vice-versa.
As alterações ao horário não poderão causar prejuízo sério ao trabalhador, segundo o documento, designadamente, pela inexistência de transporte coletivo de passageiros que permita cumprir o horário de trabalho em razão do desfasamento ou pela necessidade de prestação de assistência inadiável e imprescindível à família.
A alteração do horário de trabalho deve “manter-se estável por períodos mínimos de uma semana, não podendo o empregador efetuar mais de uma alteração por semana”, lê-se ainda no diploma.
Irlanda do Norte decreta confinamento regional de várias semanas
O governo autónomo da Irlanda do Norte decidiu decretar um confinamento de várias semanas, encerrando escolas e o setor da restauração para tentar diminuir a taxa de transmissão de covid-19, anunciou hoje.
A partir de sexta-feira, e durante quatro semanas, bares e restaurantes só poderão vender para fora e encerrar às 23:00, enquanto que as escolas vão fechar na próxima semana durante 14 dias, até 02 de novembro, período que inclui uma semana de férias intercalares.
A chefe do governo, Arlene Foster, disse que, apesar das medidas aplicadas em certas áreas com mais casos, a taxa de infeção continua a acelerar, bem como o número de hospitalizações, pelo que “mais medidas são necessárias urgentemente”.
O Executivo de Belfast recomendou também que as pessoas trabalhem a partir de casa se puderem e as aulas das universidades continuem através da Internet, enquanto que o restante comércio terá de respeitar regras por definir para continuar a funcionar.
Apesar de fazer parte do Reino Unido, a Irlanda do Norte, tal como a Escócia e País de Gales, tem autonomia sobre matérias relacionadas com a saúde, pelo que a maioria das regras relacionadas com a pandemia covid-19 são diferentes das de Inglaterra, cuja regulamentação é definida pelo governo britânico de Boris Johnson.
O primeiro-ministro britânico resistiu a declarar um novo confinamento aconselhado por um grupo de cientistas, tendo na segunda-feira revelado um novo sistema de três níveis de restrições a aplicar localmente de acordo com o grau de risco.
Na terça-feira, o Partido Trabalhista manifestou-se favorável à sugestão do Grupo de Aconselhamento Científico para Emergências [SAGE] para ser decretado um confinamento nacional curto, de entre duas a três semanas, no final de outubro.
Num estudo publicado hoje pelo jornal The Times, os cientistas acreditam que encerrar escolas e pedir às pessoas para ficarem em casa durante duas semanas pode evitar cerca de oito mil mortes.
O Reino Unido é o país europeu e o quinto a nível mundial, atrás dos EUA, Brasil, Índia e México, com o maior número de mortes de covid-19, tendo contabilizado 43.018 confirmadas por teste e 57.690 quando incluídos os casos suspeitos cujas certidões de óbito fazem referência ao novo coronavírus.
Na terça-feira registou 143 mortes, o valor diário mais alto desde o início de junho, e 17.234 novas infeções, confirmando a tendência de aumento exponencial sugerida por estudos científicos.
Hoje, as autoridades de saúde britânicas devem reunir-se para discutir a possibilidade de aplicar o nível máximo de risco e restrições adicionais a mais áreas do norte da Inglaterra, incluindo Manchester e Lancashire, o que poderá resultar o encerramento obrigatório de bares.
Até agora, apenas a área de Liverpool, a cerca de 55 quilómetros de Manchester, foi colocada na categoria de maior risco quando o novo sistema de três níveis revelado na segunda-feira e desde hoje em vigor.
Portugal entre principais beneficiários da UE de verbas para PME com 5 mil ME
Portugal é dos principais beneficiários da União Europeia (UE) do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) para pequenas e médias empresas, tendo recebido cerca de cinco mil milhões de euros nos últimos sete anos, segundo o Tribunal de Contas Europeu.
A informação foi hoje divulgada pelo Tribunal de Contas Europeu (TCE) para marcar o início de uma auditoria sobre a utilização do financiamento da UE destinado às pequenas e médias empresas (PME).
Em comunicado, o TCE explica que, do montante total do FEDER destinado às PME, que é de perto de 55 mil milhões de euros durante o período orçamental de sete anos em curso (2014-2020), Portugal é um dos países da UE que mais beneficia, de acordo com a antevisão da auditoria.
“Os principais beneficiários são a Polónia (cerca de 11 mil milhões de euros), seguida de Itália, Espanha e Portugal (entre 4,5 mil milhões de euros e 5,5 mil milhões de euros cada um)”, precisa a estrutura na nota de imprensa, ressalvando que “estes montantes incluem quase 26 mil milhões de euros para aumentar a competitividade das PME”.
Estes são os primeiros dados da auditoria, cujos resultados finais serão publicados num relatório a ser divulgado no outono de 2021.
O objetivo do TCE é, assim, “avaliar se o apoio concedido pela Comissão Europeia a partir do FEDER garante ganhos competitivos duradouros para as empresas em fase de arranque e em fase de expansão”.
Além disso, o tribunal vai “verificar se os Estados-membros canalizam este financiamento para destinatários relevantes, se dão resposta às necessidades mais pertinentes e se os projetos financiados estão a apresentar resultados”, de acordo com o comunicado.
“A nossa auditoria está orientada para ajudar a Comissão e os Estados-membros a utilizarem melhor o FEDER, de modo a tornarem as PME da UE mais competitivas, mais resistentes e mais preparadas para o futuro”, afirma o responsável pela auditoria do TCE, Pietro Russo, citado pelo comunicado de imprensa.
Relacionando com a atual crise causada pela pandemia de covid-19, Pietro Russo, destaca o “papel de relevo que o financiamento do FEDER desempenha em alguns Estados-membros no apoio às empresas em fase de arranque e em fase de expansão”.
Normalmente, para realizar estas auditorias, auditores do TCE deslocam-se aos Estados-membros.
Fonte do gabinete de imprensa do tribunal indicou à Lusa que, “se as circunstâncias de saúde pública permitirem, os auditores planeiam visitar uma amostra de Estados-membros, incluindo a Polónia e Portugal”.
Da auditoria vai ainda constar uma avaliação inicial sobre apoio dado às PME através do pilar da política de coesão da UE no próximo orçamento de longo prazo (2021-2027).
Os dados mais recentes, de 2018, indicam que existem mais de 25 milhões de PME na UE, responsáveis por empregar cerca de 98 milhões de pessoas e gerar aproximadamente 56% do valor acrescentado total.
Polónia regista recorde de 6.526 novos casos diários
As autoridades da Polónia informaram hoje que 6.526 novas infeções pelo Sars-CoV-2 foram registadas nas últimas 24 horas e que 116 pessoas morreram, dois novos máximos desde o início da pandemia no país.
Na terça-feira foram notificados 5.068 novos casos de infeções e no sábado 5.300 casos, numa tendência constante de aumentos desde a semana passada, segundo dados do Ministério da Saúde da Polónia.
Os números da última semana indicam uma aceleração rápida, num país onde entre março e abril foram notificados diariamente cerca de 500 infeções, o que apontava para uma evolução moderada entre a população, de 38 milhões de habitantes.
Os novos dados são conhecidos um dia depois de o primeiro-ministro polaco, Mateusz Morawiecki, anunciar que estava em quarentena após ter entrado em contacto com uma pessoa que testou positivo para covid-19.
Morawiecki disse numa mensagem publicada na sua conta na rede social Facebook que continuará a realizar as suas tarefas governamentais e que permanecerá em contacto direto com os seus colaboradores e membros da sua equipa.
O próprio Morawiecki anunciou na semana passada a implantação de um horário para as pessoas acima de 60 anos realizarem as suas compras, diante da aceleração da pandemia, medida que entrará em vigor hoje.
O dirigente polaco recomendou que as pessoas com mais de 60 anos fiquem em casa, tanto quanto possível, e saíam para fazer as suas compras no horário determinado, entre 10:00 e 12:00.
De acordo com dados do Centro Europeu para Prevenção e Controle de Doenças (ECDC), com sede em Estocolmo, na Polónia, 41.574 novas infeções foram registadas nas últimas duas semanas. De acordo com dados oficiais polacos, um total de 3.217 pessoas morreram de covid-19.
O Ministério da Saúde da Polónia informou hoje que a presença do novo coronavírus foi confirmada em 141.804 pessoas desde o início da pandemia.
África com mais 271 mortes e 8.065 infetados
África registou nas últimas 24 horas mais 271 mortes devido à covid-19, para um total de 38.868, havendo 1.592.549 infetados, mais 8.065, segundo os últimos dados relativos à pandemia no continente.
De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), nas últimas 24 horas, o número de recuperados nos 55 Estados-membros da organização foi de 6.004, para um total de 1.318.132 desde o início da pandemia.
De acordo com o África CDC, a África Austral continua a registar o maior número de casos de infeção e de mortos, com 19.384 vítimas mortais e 763.958 infetados.
Só na África do Sul, o país mais afetado do continente, estão registados 694.537 casos e 18.028 mortes.
O norte de África, a segunda zona mais afetada pela pandemia, tem 400.109 pessoas infetadas e 12.197 mortos e a África Oriental contabiliza agora 187.017 casos de infeção e regista 3.545 vítimas mortais.
Na região da África Ocidental, o número de infeções é de 182.544, com 2.674 vítimas mortais e na África Central há 58.921 casos e 1.098 óbitos.
O Egito, que é o segundo país africano com mais vítimas mortais, a seguir à África do Sul, regista 6.071 mortos e 104.787 infetados, e Marrocos contabiliza 2.685 vítimas mortais e 156.946 casos.
A Argélia surge logo a seguir, com 53.242 infeções e 2.112 mortos.
Entre os seis países mais afetados estão também a Etiópia, com 85.718 casos e 1.305 vítimas mortais, e a Nigéria, com 60.655 infetados e 1.116 mortos.
Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, Angola lidera em número de mortos e Moçambique em número de casos.
Angola regista 222 óbitos e 6.680 casos, seguindo-se a Guiné Equatorial (83 mortos e 5.066 casos), Cabo Verde (77 mortos e 7.254 casos), Moçambique (73 mortos e 10.258 casos), Guiné-Bissau (41 mortos e 2.389 casos) e São Tomé e Príncipe (15 mortos e 928 casos).
Alemanha bate recorde de novas infeções desde abril, com 5 mil casos
A Alemanha registou hoje 5.132 novas infeções pelo novo coronavírus, o maior número de novos casos desde abril, de acordo com o Instituto Robert Koch (RKI) de virologia, que na terça-feira tinha indicado 4.122 infetados.
Desde o início da pandemia, a Alemanha soma 334.585 infeções confirmadas.
Nas últimas 24 horas, foram registados 40 óbitos pela covid-19, o que, segundo o RKI, representa um aumento significativo.
Na terça-feira, foram contabilizadas 13 mortes. O número de óbitos por covid-19 durante a pandemia no país é de 9.677.
A chanceler alemã, Angela Merkel, vai reunir-se hoje com os chefes de governo dos 16 estados federais alemães para coordenar medidas contra o agravamento da pandemia.
Em vários estados da federação foram introduzidas novas restrições, como o encerramento de bares e restaurantes a partir das 23 horas e a proibição da venda de álcool no mesmo horário.
A maioria dos estados federais também proibiu os hotéis de receber hóspedes de áreas consideradas de risco, ou seja, locais com incidência semanal de mais de 50 novas infeções por 50 mil habitantes.
Apenas no caso de os hóspedes apresentarem teste negativo, inferior a 48 horas, é que podem ser excluídos desta proibição.
A medida está a gerar polémica porque, de acordo com alguns dos seus críticos, as viagens dentro da Alemanha não têm sido um fator determinante para o aumento de casos.
Além disso, tem levado muitas pessoas sem sintomas e sem razão para acreditar que tenham sido infetadas a solicitarem um teste para poder viajar dentro da Alemanha, o que ameaça sobrecarregar as capacidades dos laboratórios.
Índia regista 730 mortos e mais de 63 mil casos nas últimas 24 horas
A Índia registou 730 mortos e 63.509 infetados com o novo coronavírus nas últimas 24 horas, elevando o total de óbitos para 110.586 e de casos para mais de 7,2 milhões.
O Ministério da Saúde indicou que o número médio de casos diários na Índia caiu para 72.576 na semana passada, depois de contabilizar 92.830 durante a semana de 09 a 15 de setembro, quando o vírus atingiu o pico.
Na terça-feira, a Índia identificou 55.342 novos casos, a contagem mais baixa diária desde meados de agosto.