Portugal contabiliza hoje mais quatro mortos relacionados com a covid-19 e 613 novos casos de infeção com o novo coronavírus, segundo o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS).
Desde o início da pandemia, Portugal já registou 1.871 mortes e 64.596 casos de infeção.
A DGS indica que três mortes foram registadas na região Norte e uma na região de Lisboa e Vale do Tejo.
Em vigilância estão 36.758 contactos, mais 360 em relação a domingo.
Nas últimas 24 horas registaram-se mais 25 internamentos e há 477 pessoas com covid-19 internadas nos hospitais, das quais 61 (mais quatro) em unidades de cuidados intensivos.
Só houve uma segunda-feira (dia em que habitualmente são reportados menos casos) desde o início da pandemia com mais novos positivos em Portugal: foi a 20 de abril (657), há quase cinco meses
– Expresso
Na região de Lisboa e Vale do Tejo, onde se verifica o maior número de infeções no país, foram notificados 338 novos casos, contabilizando 33.070 casos de infeção e 705 mortes desde o início da pandemia.
A região Norte regista hoje mais 178 casos, somando agora um total de 23.411, com 857 mortos.
Na região Centro registaram-se mais 51 casos, tendo agora 5.279 infeções e 254 mortos contabilizados desde o início da pandemia.
No Alentejo foram registados mais 27 casos de covid-19, totalizando 1.161 casos e 22 mortos até agora.
A região do Algarve tem hoje notificados mais 10 casos de infeção, somando um total de 1.244 casos e 18 mortos por covid-19.
Na região autónoma dos Açores foi registado um novo caso nas últimas 24 horas, somando 239 infeções 15 mortos desde o início da pandemia.
Na Madeira há hoje o registo de oito novos casos, contabilizando 192 infeções, sem qualquer óbito até hoje.
Lisboa é o concelho onde se registaram mais casos de covid-19, com 5.602, seguindo-se Sintra com 4.750 de infetados.
A atualização semanal da distribuição geográfica dos casos de covid-19, mostra que Lisboa continua a ser o concelho com mais infetados pelo novo coronavírus, seguida por Sintra e Loures, com 2.759.
Outro concelho da área metropolitana de Lisboa que regista mais casos é a Amadora, com 2.741 infetados.
Na região norte, Vila Nova de Gaia lidera em número de casos registados, com 2.062, seguindo-se o Porto, com 1.662 casos, Braga com 1.464 infetados e 1.460 em Matosinhos.
Nas últimas 24 horas 116 doentes recuperaram, pelo que 44.185 pessoas já superaram a infeção desde o início da pandemia em Portugal.
Os casos confirmados distribuem-se por todas as faixas etárias, situando-se entre os 20 e os 59 anos o registo de maior número de infeções.
No total, o novo coronavírus já afetou em Portugal pelo menos 29.167 homens e 35.429 mulheres, de acordo com os casos declarados.
Do total de vítimas mortais, 942 eram homens e 929 mulheres.
O maior número de óbitos continua a concentrar-se nas pessoas com mais de 80 anos.
A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 924.968 mortos e mais de 29 milhões de casos de infeção em todo o mundo.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Sobre os casos por concelho, a DGS recorda que apenas é atualizada às segundas-feiras e adianta que se refere ao total de notificações médicas no sistema SINAVE, não incluindo notificações laboratoriais. Como tal, pode não corresponder à totalidade dos casos por concelho.
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Aljezur e Monchique continuam a não registar qualquer caso ativo
Ao que o POSTAL apurou, o total de casos confirmados, até este sábado, elevava-se a 1214 (DGS apresenta hoje 1.234), com 20 falecimentos a lamentar (DGS contabiliza 18).
À data de sábado, dia 12, a região do Algarve apresentava 266 casos ativos de doentes com Covid-19 e 928 recuperados.
Os quatro concelhos com mais casos ativos são:
LOULÉ com 85 (32% do total),
ALBUFEIRA com 51 (19%),
FARO com 29 (11%) e PORTIMÃO com 25 (9%).
Os concelhos algarvios com menos de dez casos ativos são: Lagos e Olhão com 9 cada, São Brás de Alportel com 7, Castro Marim, Tavira e Vila Real de Santo António com 5, Vila do Bispo com 3 e Alcoutim com 1.
Os concelhos de Aljezur e Monchique continuam a não registar qualquer caso ativo.
Estes dados baseiam-se nas informações da Entidade Regional de Saúde do Algarve e das autarquias algarvias, dados nem sempre coincidentes com os da DGS, que passou a atualizar os casos por concelho semanalmente.
Algarve tem seis doentes internados com dois deles nos cuidados intensivos
Até às 23:59 de domingo, dia 13, o Algarve tinha seis doentes internados, dos quais dois estão nos cuidados intensivos, um deles ventilado, informou a Comissão Distrital de Proteção Civil (CDPC) de Faro, esta segunda-feira.
São agora referidos 1247 casos Covid-19 confirmados, dos quais já 284 ativos.
O número de altas é de 108 e o número cumulativo de doentes recuperados é agora de 943, o que representa 75,62%.
Encontram-se em vigilância ativa 641 pessoas e há a lamentar 20 óbitos.
– VER QUADRO SUPERIOR
O comunicado da CDPC refere ainda que “desde dia 5 de agosto, realizaram-se 166 visitas de acompanhamento, através de técnicos da saúde, segurança social e proteção civil, em todos os municípios da Região do Algarve, com o objetivo de apoiar as Instituições na implementação das medidas adequadas, num carácter preventivo e pedagógico, que visem dirimir o risco de infeção por COVID-19. Albufeira (11), Alcoutim (6), Aljezur (1), Castro Marim (3), Faro (18), Lagos (14), Lagoa (7), Loulé (27), Monchique (2), Olhão (7), Portimão (26), São Brás de Alportel (8), Silves (5), Tavira (19), Vila do Bispo (6) e Vila Real de Santo António (6).
O comunicado refere ainda que foi “ampliada a capacidade de receção de corpos, nas morgues das Unidades Hospitalares de Faro e de Portimão do CHUA”.
Todas as autarquias com responsabilidades na gestão dos cemitérios isentaram, de taxas municipais, os funerais sociais, de forma a agilizar os procedimentos e desbloquear os processos para assegurar uma maior capacidade das morgues.
O CDPC de Faro deixou de enviar às redações, desde 3 setembro, os gráficos, que indentificavam os números ativos por concelhos e a evolução do número de casos confirmados.
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Mais de 51% das novas infeções ocorreram em pessoas entre 20 e 49 anos
Mais de 51% das novas infeções de covid-19 ocorreram em pessoas com idades entre os 20 e os 49 anos, números que obrigam “a uma reflexão coletiva” sobre os comportamentos individuais, defendeu hoje o secretário de Estado da Saúde.
“Estamos numa nova fase da pandemia, dos 613 novos casos de hoje, apenas 10% têm idade superior a 70 anos, o grupo etário onde é maior o risco de complicações decorrentes da covid-19”, adiantou António Lacerda Sales na conferência regular sobre a infeção por SARS-CoV-2, o novo coronavírus que provoca a doença covid-19.
O governante salientou que “mais de 51% das novas infeções” foram observadas em pessoas entre os 20 e os 49 anos, o que, se por um lado, “se trata de uma boa notícia”, porque mostra que se tem “conseguido preservar a saúde dos mais vulneráveis”, por outro lado, obriga “a uma reflexão coletiva sobre os nossos comportamentos individuais”.
“Numa altura em que a mobilidade da generalidade dos cidadãos aumenta, com o regresso de férias e, sobretudo, com o arranque do ano letivo, hoje e durante a semana por todo o país, é importante que todos continuemos conscientes do nosso papel na limitação da propagação do vírus”, defendeu Lacerda Sales.
Nesse sentido, sustentou, “não podemos vacilar neste caminho de contenção que é o único de que dispomos neste momento em que Portugal entrará de novo numa situação de contingência generalizada em todo o país”.
“Temos obrigação de na rua, no trabalho e em família tudo fazer para garantir que o nosso Serviço Nacional de Saúde, que amanhã [terça-feira] comemora 41 anos de idade continue a ter a capacidade para dar resposta a esta doença, mas também a todas as outras”, vincou o governante.
Para isso, os serviços de saúde continuarão a ser reforçados, disse, lembrando que desde março já foram contratados mais de 4.700 profissionais de saúde para o combate à pandemia.
Lisboa e Vale do Tejo, Guimarães e Gaia são as “áreas críticas”
Os concelhos da região de Lisboa e Vale do Tejo, Guimarães e Vila Nova de Gaia são atualmente as zonas mais críticas em relação ao número de casos com covid-19, anunciou hoje a Direção-Geral da Saúde.
“Em relação às áreas críticas, a maior parte dos concelhos continua localizada na região de Lisboa e Vale do Tejo, sendo que também Guimarães e Vila Nova de Gaia são neste momento concelhos com maior incidência por 100 mil habitantes”, disse a diretora-geral da Saúde, na conferência de imprensa regular de atualização dos números da covid-19 em Portugal.
Graça Freitas precisou que a taxa de incidência de covid-19 nestes concelhos é “superior ao resto do país”.
Mais de 21.700 testes realizados na sexta-feira, o maior número de sempre
Mais de 21.700 testes à covid-19 foram realizados em 11 de setembro, o maior número desde o início da pandemia, anunciou hoje o secretário de Estado da Saúde.
“A semana que terminou registou uma média de mais de 17.500 testes por dia, a mais elevada desde o início da pandemia registando-se três dias com mais de 20 mil testes”, afirmou António Lacerda Sales na conferência de imprensa regular de atualização dos números da covid-19.
Até sábado, Portugal tinha uma taxa de 222.527 testes por milhão de habitantes, a sexta maior entre os países da União Europeia, salientou o governante.
“A testagem é, e continuará a ser, um instrumento fundamental numa abordagem integrada para o controlo da pandemia e Portugal tem feito esforços assinaláveis na expansão da sua capacidade laboratorial para a realização de testes covid-19”, salientou.
Hoje são já 102 laboratórios nesta rede, 42 dos quais no Serviço Nacional de Saúde (SNS) e “na sexta-feira passada, dia 11, foi o dia em que foi realizado o maior número de testes desde o início da pandemia, mais de 21.700”.
Cientistas britânicos testam vacinas que podem ser inaladas e não injetadas
Cientistas britânicos iniciaram um estudo com duas vacinas experimentais contra o vírus que provoca a covid-19, admitindo-se a hipótese que possam funcionar melhor quando inaladas por pessoas em vez de injetadas.
Em comunicado, investigadores do Imperial College de Londres e da Universidade de Oxford revelaram que o ensaio, envolvendo 30 pessoas, vai testar vacinas desenvolvidas por ambas as instituições e em que os participantes inalam as gotas nas suas bocas, tendo como alvo direto os seus sistemas respiratórios.
Outros estudos das vacinas do Imperial Colege e da Universidade de Oxford já estão em curso, mas este visa verificar se as vacinas podem ser mais eficazes caso sejam inaladas.
“Temos evidências de que a administração de vacinas contra a gripe por meio de um ‘spray’ nasal pode proteger as pessoas contra a gripe e também ajudar a reduzir a transmissão da doença”, declarou Chris Chiu, do Imperial College, que está a liderar a pesquisa.
O mesmo responsável sugeriu que esse também pode ser o caso a utilizar contra o coronavírus.
“É fundamental explorarmos se o direcionamento direto às vias aéreas pode fornecer uma resposta eficaz em comparação com uma vacina injetada no músculo”, disse Chris Chiu.
O estudo está a recrutar participantes com idades entre os 18 e os 55 anos e pretende começar a vacinar pessoas em Londres nas próximas semanas.
Estudos científicos anteriores demonstraram que as vacinas administradas por inalação requerem doses menores do que as injetáveis, o que pode ajudar a rentabilizar os recursos limitados.
“Pode muito bem ser que um grupo tenha a vacina certa, mas o método de administração errado, e apenas testes como este poderão esclarecer isso”, disse Robin Shattock, que conduz o desenvolvimento da vacina do Imperial College.
A vacina desenvolvida pelo Imperial College utiliza cadeias sintéticas de código genético baseado no vírus. Uma vez injetadas no músculo, as células do próprio corpo são instruídas a fazer cópias de uma “proteína espinhosa” no coronavírus.
Espera-se que, desta forma, acione uma resposta imunológica para que o corpo possa lutar contra qualquer futura infeção por covid-19.
Em comparação, a vacina da Universidade de Oxford usa um vírus inofensivo – um vírus da gripe que atinge o chimpanzé, projetado para não se espalhar – para transportar a “proteína de pico” do coronavírus para o corpo, o que deve desencadear uma resposta imunológica.
Na última passada, a Universidade de Oxford interrompeu temporariamente os seus testes de vacinação em grande escala, após um participante do Reino Unido relatar sintomas neurológicos graves, mas foram reiniciados no domingo.
Mais de 924 mil mortos e 29 milhões de infetados em todo mundo
A pandemia do novo coronavírus já causou a morte de mais de 924 mil pessoas e infetou mais de 29 milhões em todo o mundo desde dezembro, segundo um balanço da agência AFP baseado em dados oficiais.
De acordo com o balanço da agência francesa de notícias, hoje às 11:00 TMG (12:00 em Lisboa), já morreram pelo menos 924.968 pessoas e 29.061.830 foram infetadas em 196 países e territórios desde o início da epidemia de covid-19, em dezembro de 2019, na cidade chinesa de Wuhan.
Pelo menos 19.334.000 casos já foram considerados curados pelas autoridades de saúde.
A AFP adverte que o número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do total real de infeções, já que alguns países estão a testar apenas casos graves, outros usam o teste como uma prioridade para rastreamento e muitos países pobres têm apenas capacidade limitada de rastreamento.
Nas últimas 24 horas foram registadas 3.844 novas mortes e 253.832 novos casos em todo o mundo. Os países que registaram o maior número de novas mortes são a Índia (1.136), os Estados Unidos (494) e o Brasil (415).
Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 194.081 mortes e 6.520.235 casos, de acordo com um balanço da Universidade Johns Hopkins. Pelo menos 2.451.406 pessoas foram declaradas curadas.
Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 131.625 mortes e 4.330.455 casos, Índia com 79.722 mortes (4.846.427 casos), México com 70.821 mortes (668.381 casos) e o Reino Unido com 41.628 mortes (368.504 casos).
Entre os países mais afetados, o Peru é o que tem mais mortos em relação à sua população, com 93 mortes por 100.000 habitantes, seguido da Bélgica (86), Espanha (64), Bolívia (63) e Chile (63).
A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau) contabilizou oficialmente um total de 85.194 casos (10 novos entre domingo e segunda-feira), incluindo 4.634 mortes e 80.415 recuperações.
América Latina e as Caraíbas totalizaram 310.597 mortes e 8.282.745 casos, Europa 221.352 mortes (4.495.833 casos), Estados Unidos e Canadá 203.292 mortes (6.656.859 casos), Ásia 116.093 mortes (6.553.850 casos), Médio Oriente Médio 40.141 mortes (1.686.419 casos), África 32.616 mortes (1.355.521 casos) e Oceânia 877 mortes (30.604 casos).